7 de setembro marca a data em que o último tigre-da-tasmânia morreu e entrou para pra triste lista de animais completamente extintos.
A história do tigre-da-tasmânia lembra a história da nossa onça-pintada, e ela está caminhando para o mesmo fim. Segue o fio para entender:
O tigre-da-tasmânia vivia em partes da Oceania e foi extinto em definitivo em 7 de setembro de 1936, com último individuo da espécie morrendo completamente solitário.
As causas da extinção são algumas, e infelizmente vemos isso com os nossos olhos aqui no Brasil também:
Uma das principais causas da extinção do tigre foi por que eles eram considerados ameaças a rebanhos (ovelhas, cabras, etc), com isso, os criadores dos rebanhos matavam esse animal, inclusive com recompensas pela morte do animal.
No Brasil, a questão da morte das onças por criadores de rebanhos não é delírio. Mais de 75% das onças que vivem no país estão dentro de terras privadas. Uma rápida pesquisa e vemos o que acontece com muita das onças que vivem perto dos rebanhos.
A falta de habitat e falta de presas para sua alimentação faz com que cada vez mais as onças se aproximem das propriedades atrás de alimento. Em uma fazenda no MT, só em 2020, foram registradas mais de 1800 mortes de bezerros por onças.
Outro motivo para a extinção do tigre-da-tasmânia foi a destruição de seu habitat. O uso do fogo por muita das vezes destruía por completos áreas gigantes onde esses animais viviam. No Brasil, a situação não muda muita coisa. Temos estados do Brasil onde a onça já está extinta.
A falta de habitat está diretamente relacionada para que a onça hoje esteja classificado como Ameaçada de Extinção. Só em 2020, o fogo destruiu mais de 30% do Pantanal, um dos locais onde mais temos a presença do onça.
A introdução de animais exóticos, como o cachorro, foi outro motivo para a extinção do tigre. No Brasil, temos um embate em propriedades rurais entre cachorros x onças, onde muita das vezes a onça acaba morta pelos cachorros, mas que também são mortos por onças.
Listamos as três principais causas da extinção do tigre-da-tasmânia, e infelizmente, são problemas que também afetam a onça-pintada.
O fim caminha para que em algumas décadas, ficaremos só com fotos e vídeos das onças na memória, assim como é com o extinto tigre-da-tasmânia.
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A incrível relação dos povos indígenas da Amazônia com o pirarucu, segue o🧶
📷 Ricardo Oliveira
Um único peixe desses pode alimentar toda uma família. O pirarucu é o maior peixe com escamas de água doce do planeta, podendo beirar os 200 kg.
Tudo do peixe é aproveitado. A língua do pirarucu é utilizada por muitos povos indígenas da região amazônica como lixa. Essa 'lixa' auxilia na confecção de remos e canoas, além de outros objetos. As escamas vão para o artesanato.
O que está acontecendo em Maceió? Já são mais de 55 mil pessoas que tiveram que abandonar suas casas, o que está sendo considerado o maior desastre urbano da história do planeta!
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A Braskem é uma empresa que atua desde 1970 na região da cidade de Maceió, e tem suas 35 minas de extração de sal fechadas desde 2019, depois que rachaduras na casa de moradores não paravam de crescer.
Assim o sal-gema era extraído na cidade, com as diversas minas que a empresa deixou de legado na região. As análises mostram problemas estruturais nas minas, inclusive com risco de desabamento a qualquer momento.
A onça-parda (Puma concolor) é um felino que possui uma distribuição muito ampla, ocupando toda América Sul chegando até a América do Norte. Com toda essa distribuição, ela varia de tamanho, características e até comportamento conforme onde ela está, 🧶
Com essa distribuição tão ampla em toda América, essa espécie vive em diferentes climas, relevos e tudo que esse continente tem. Desde a Floresta Amazônica até o frio dos Andes, dentro da mesma espécie temos diferenças significativas entre as populações.
Conforme se afastam da Linha do Equador, maiores e mais especialistas na caça elas ficam. Na América do Norte, as presas favoritas delas são os grandes mamíferos, veados e até alces (img 1). Já na América do Sul (Br), as presas favoritas são mamíferos de médio e pequeno porte.
O pulso de inundação é um fenômeno que ocorre anualmente na Amazônia! Durante os primeiros meses do ano, temos o período de águas altas, as cheias. Já durante a metade do ano até ao final, temos o período de águas baixas, a seca.
Nível máximo= cheia
Nível mínimo= seca
Isso ocorre devido alguns fatores como degelo na Cordilheira dos Andes nesse período, onde nasce o Rio Amazonas, além do ciclo de chuvas na região amazônica. Um evento que ocorre naturalmente durante o ano, entendido pela ciência e principalmente pelos ribeirinhos.
Quem foi Chico Mendes? Um dos maiores ambientalistas da história do planeta e que foi assassinado por defender a Amazônia e seu povo.
Conheça sua história e legado, segue o fio:
Chico Mendes nasceu em 1944, em Xapuri, no estado do Acre. Seu pai era seringueiro, então desde pequeno Chico trabalhou e fez parte da comunidade de extrativistas que dependiam e viviam a floresta diariamente.
Os conflitos de terras na Amazônia se intensificaram ainda mais durante o período de ditadura militar.
Chico entra nessa disputa contra os grandes fazendeiros latifundiários, que tentavam tomar posse das terras que estavam ocupados pelos seringueiros desde os séculos passados.
O termo megafauna engloba grandes mamíferos que viveram entre 2,5 milhões até cerca de 12 mil anos atrás, inclusive conviveram com seres humanos! Vamos conhecer, entender sua biologia e por quê aqui no Brasil não estão mais presentes.
Pra falar da megafauna na América do Sul, precisamos falar primeiro do Grande Intercâmbio Americano (GABI).
O GABI foi o processo de troca faunística entre a América do Sul e América do Norte. Animais do Sul foram para o Norte e animais no Norte foram para o Sul.
Isso só foi possível pois por volta de 10 milhões de anos atrás, atividades tectônicas promoveram surgimento de terra entre as Américas, promovendo um tipo de "ponte" entre a América do Sul e a América do Norte, que estavam separadas desde o Cretáceo.