Todo dia “somem” 7 armas de empresas de segurança pelo país - e se sabe muito pouco sobre isso. A PF não respondeu questionamentos sobre investigações de roubos e extravios. Até pq a própria PF teve mais de 400 armas extraviadas em pouco mais de 11 anos, 20% delas, no Rio +
https://twitter.com/elpais_brasil/status/1437357908669485056
Não por acaso, o Rio já realizou 2 CPIs das Armas. A 2º delas, em 2015, concluiu que empresas de segurança privada são uma “torneira aberta”. 17.662 armas foram roubadas, furtadas ou perdidas entre 2006 e 2015, o que equivalia, à época, a um terço das armas das empresas +
O relator à época @minc_rj disse que “são armas que vão parar nas mãos de criminosos, com algumas dessas firmas de segurança privada parecendo ser fachadas do tráfico de armas”. 5 anos depois, o problema persiste. De 2017 pra cá, mais de 500 armas “sumiram” das empresas no Estado
Era pior. Há 15 anos, houve em Brasília a CPI do Tráfico de Armas. Em 1999, foram desviadas +/- 10.000 armas das empresas de segurança no Rio. O relatório da CPI pontuou o Estatuto do Desarmamento como marco para o controle, já que responsabiliza o dono da empresa pelos desvios
"A reiterada perda de armas por vigilantes, negligência no controle de arsenais ou seu manejo precário na ocasião de falências dessas empresas tem sido recorrente no Brasil, criando um canal direto de migração de armas legais ao mercado ilegal” - @ivancontente, do @controlarms
“Estes problemas já foram mapeados e as soluções apontadas. (…) Mas com Bolsonaro, o pouco que se fez, caiu por terra. O controle é mínimo. Não há uma lógica de política pública que prioriza o assunto”, explica Isabel Figueiredo, do @forumseguranca
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