Um romance sobre Mussolini.
Antônio Scurati o autor, M, o filho do século, o livro.. um romance historiográfico. Tem um ponto em que as organizações operárias italianas chamam uma greve geral em 1919. Botam o nome de "grevíssima". No fim, foi um fracasso. O narrador conta que
a tomada do poder havia sido adiada por uma cômica ausência de ímpeto dos socialistas e porque a Itália era um país pobre. Lá pelas tantas, sobre os acontecimentos desde 1914 até 1919, o narrador diz: "Tanto barulho, tantos mortos por nada. Uma contínua e terrível trincheira.
Uma carnificina inútil. Eis o que era aquele século insensato". Agora, penso eu, as carnificinas das trincheiras atuais parecem ter um motivo que não é o simples matar e produzir objetos em torno da guerra. Agora é uma redução de ocupação humana no planeta. Isso não vai
acontecer e depois voltar a Cultura de fabricação livre de objetos e de humanos. Como se tivesse sido só mais uma guerra. A dramaticidade intensa diz respeito a não ser uma guerra, ser uma matança natural. Não é uma trincheira inútil, é o próprio normal. Decorre que se pode
imaginar que vai haver uma ruptura com a normalidade, mais cedo ou mais tarde. E ao mesmo tempo no mundo inteiro, pelo simples motivo de que, agora, o normal é um quase caos e só se sai de um caos controlando-o inteiramente.
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É feudalização. Não dá pra analisar isso apenas como uma corrupção, um desvio destrutivo do projeto moderno e republicano. Esse olhar hegemônico via socialdemocracia é equivocado. A tradição das capitanias hereditárias não é apenas incompetente para o republicanismo. Ela não é
propriamente incompetente. Tão pouco se trata de um "neoliberalismo" como excesso do moderno liberalismo, ao modo de um exagero corrompido. A nova feudalização tem lastro numa memória que vem de monarquias, de aristocracias de sangue. Essa ecologia de "famílias" ou "ordens de
clãs" tem memória de rastro forte na História humana, e está sendo restaurada via guerra semiótica. Então não se trata das lógicas de eixo atraso x progresso ou retrocesso x avanço, que a social democracia banca como paradigma e soma com as tradições republicanas para compor um
são duas faces da mesma moeda: vínculo profundo com a genética do tenentismo revolucionário do início do século XX no Brasil. Aquele tenentismo de Luis Carlos Prestes. É... pois é.. a estrutura da capatazia foi produzida para controlar, vigiar e punir a escravaria de negros,
indígenas e um que outro branco pobre, espanhol fugido, pirata aposentado, etc. Escravos formais, com registro de compra e venda, e escravos informais, aprisionados porém de condição civil livre. Entre esses últimos, todas as mulheres brancas e pardas, exceto meia dúzia de alemãs
das colônias. Sim, as italianas também eram escravas do patriarcado italiano das colônias, embora coniventes e contentes com suas cozinhas repletas de massas e cheiros bons. Sobre esta estrutura de capatazia, depois da Guerra do Paraguai, depois da Abolição e da República Velha,
Lelex 5.8
Cauã em estêncil by Trampo,
para imprimir sobre inúmeras superfícies, do cimento ao tecido de uma roupa.
Aguyjevete pra quem luta!
Cauã e Madonna. No final da tarde de ontem, finaleira do stencil,comentei pra gurizada q tenho um amigo beija-flor e logo em seguida surgiu um beija-flor, ficou um bom tempo se exibindo e nos mostrando sua sabedoria ao beijar sua preferida flor. Foi lindo, foi mágico, foi divino.
O nascimento oficial do Exército Zapatista de Liberación Nacional #EZLN, deu-se no dia 17 de novembro de 1983, quando seis insurgentes (cinco homens e uma mulher) instalaram-se na Selva Lacandona (Chiapas) com o objetivo de iniciar um movimento revolucionário. Durante 10 anos, o
Exército Zapatista organizou-se de forma explosiva: aprendizagem de táticas e estratégias militares, manuseio de armas de fogo, recrutamento de combatentes, formação política.
No ano de 1993, o movimento passou a ser conhecido mundialmente. Às 24 horas do dia 31 de dezembro do
mesmo ano, o #EZLN ocupou diversas entradas e saídas de cidades e tomou dois grandes quartéis militares do Estado de Chiapas, iniciando uma guerra contra a organização social vigente e pela soberania dos povos indígenas. O ato desencadeou-se sob a desprevenção do Governo Federal
Recebi um áudio do Walter Nagelstein dizendo "do problema" da esquerda vir há 40 anos ocupando as escolas, as universidades, o jornalismo, a cultura. O resultado está ai: 05 pessoas negras eleitas pelo PSOL, sem nenhuma experiência política para a Câmara Municipal de POA. 👇🏽
Gente, isso não é injúria racial, isso é racismo e crime de racismo é inafiançável. Eu me disponho a ajudar, o @psol50 tem a obrigação de processar esse racista, eu quero e muita gente tb quer ver racista no banco de réus, ser julgado, não tem mais essa de ocorrência policial.
Aqui o audio, @psol50@coalizaonegra basta de aceitar pedido de desculpas, basta de ocorrência policial por injúria racial, Racismo é crime inafiançável, bora botar racista no bco de réus
Ouça Racismo declarado de walter nagelstein, aquele da dancinha soundcloud.app.goo.gl/kVSu
Amanhã, 17nov20 , terça-feira, às 19:00 no canal antenna rush no YouTube para amantes da poética espacial com a pedagoga, escritora, afrofuturista Lu Ain Zalla 🤩 youtube.com/c/AntennaRush
É HOJE
Reunião de afrofuturistas!!! Uma da literatura, outra do cinema e outra da engenharia, cada uma na sua especialidade trocam dados informacionais e afetivos sobre o atual momento do movimento que tem arrebatado a imaginação dos terrestres. De uma África de 👇🏽
multi-ancestralidades e das diásporas vêm os novos sujeitos que têm revisto as narrativas históricas feitas sobre si, e se assumem protagonistas centrais em novos futuros. Com o poder d exercer um prognóstico inovador, abandonam os diagnósticos obsoletos e se inserem no centro👇🏽