Seis vezes em que os Bolsonaros enalteceram o crime cometido pela Prevent Senior e ainda atacaram o SUS por não "fazer igual". Segue a Thread: 👇
Flávio Bolsonaro atacou o G1 por "estar contrariado com a Prevent Senior" em 5 de abril de 2020. (+)
Ainda em 5 de abril, Jair Bolsonaro promoveu live com "doutor" da Prevent Senior para falar sobre COVID-19. (+)
Não contente, em 19 de abril, Flávio Bolsonaro voltou a dar RT em conteúdo falando sobre o "tratamento precoce" na Prevent Senior. (+)
Finalmente no dia 18 de abril de 2020 o senador Flávio Bolsonaro enaltece a Prevent Senior e ACUSA O SUS de "nunca procurar para saber qual foi o protocolo usado". Hoje agradecemos essa não procura do SUS. (+)
Também no dia 18 de abril de 2020 o próprio presidente Bolsonaro enalteceu o tratamento criminoso empregado pela Prevent Senior, prometendo ainda estudos completos "em breve". (+)
Por fim, Eduardo Bolsonaro parabenizou a Prevent Senior pelos "estudos" que, hoje, são denunciados pela imprensa.
Dado interessante: perfis ligados diretamente a política representaram apenas 18% das interações no IG citando o RS nas últimas 24h. Destes, apenas Lula e Janja (6% do todo) tiveram de fato alguma relevância em campanhas de solidariedade envolvendo o estado. E os outros 82%? (+)
São atores não-polarizados que se engajam sem sinalizar para a polarização como refúgio de engajamento. Existe uma espécie de "antropofagia" interna à polarização que busca atalhos e se retroalimenta para tentar ser relevante no debate, mas se isolando ainda mais. Como? (+)
Por meio de temas que geram um engajamento desproporcional dentro da polarização, mas que passam a margem do debate geral que ocorre neste momento sobre o RS, debate este pautado principalmente a partir de campanhas de solidariedade. (+)
Dado curioso: desde o início do showzinho de Musk todos os parlamentares abaixo de PT, PSOL, PC do B e REDE perderam seguidores em bloco. O curioso? Todos os parlamentares de extrema-direita ganharam seguidores no mesmo período. Coincidência interessante, não? (+)
Ao olharmos @ErikakHilton, @GuilhermeBoulos, @tuliogadelha, @MottaTarcisio e @fernandapsol mesma coisa: perderam seguidores.
Já na extrema-direita o cenário é o oposto: os analisados ganharam seguidores no mesmo período.
Impressiona como o bolsonarismo não encontra o seu próprio caminho na oposição. Primeiro tentou emular a CPI da Pandemia, criando uma série de comissões. Não prosperou como esperavam. Agora, emulam uma "disputa" pelo 7 de setembro que sequer foi convocado. Resultado? (+)
Nas redes não há sinais de polarização. De um lado, enaltecem Zé Gotinha e a jabuticaba. Do outro, bolsonaristas tentam replicar a mesma abordagem do "flopou" utilizada durante atos bolsonaristas no 07/09 de 21/22. A questão é: ninguém responde porque ninguém convocou nada. (+)
O resultado é, assim como nas CPIs, um bolsonarismo gritando sozinho, tentando replicar a fórmula adotada pelo antibolsonarismo nos anos anteriores mas sem a menor capacidade de pautar a agenda nacional. (+)
Bolsonaristas acreditaram que política se fazia com ataques e gabinete do ódio. Hoje, descobrem que política se faz com política, e não com gritaria e assédio nas redes. Já os atores políticos centrais do antibolsonarismo fizeram o que deles se espera: política. +
Mesmo com 🟢72% das 1.3 milhões das conexões nas últimas 48h, o bolsonarismo ainda busca calibrar - e entender - o papel das redes em um momento onde o movimento não é mais governo e não detém a máquina. +
Já os atores políticos centrais do antibolsonarismo (24% 🔴) não focaram nas redes sociais e no assédio, mas sim na política. Não se preocuparam em responder ao assédio bolsonarista. É importantíssimo que analistas políticos também se atenham a esse movimento. +
Influencer e presidente: viagem de Lula para Argentina pauta o debate e gera um movimento interessante nas redes: uma tentativa de reeditar o antipetismo, unindo o bolsonarismo a um cluster🟡 identificado com 'influencers financeiros', lavajatistas e atores da imprensa. +
O engajamento desses supostos influenciadores financeiros exerce o papel de uma suposta "roupagem técnica" e atua em defesa do legado de Bolsonaro/Guedes junto ao bolsonarismo 🟢. Porém, no antibolsonarismo, esse engajamento da 'fintwit' gera um interessante movimento: +
(...) o peso do usuário @LuizPersechini que, de maneira geral, propõe um debate contra essa defesa travestida de técnica do legado (e visão de mundo) de Guedes na economia brasileira. Luiz teve o maior grau de conexões entre as menções ao Lula no antibolsonarismo 🔴. +
Nas últimas 48h, 74% das mais de 899 mil conexões partiram do cluster 🔴, focado em destacar a urgência da crise humanitária que vivem os Yanomamis. Essa mobilização é inédita, ainda mais quando analisamos o histórico do debate sobre povos originários no Brasil. E o cluster 🟢? +
Esse cluster representa ainda 18% das conexões que negam a realidade e ofendem esses povos. A bios dos próprios usuários não deixa dúvida: se identificam como PATRIOTAS, CRISTÃOS, FAMÍLIA, PÁTRIA, MÃE, DIREITA, JESUS, CONSERVADORES, ARMAMENTISTAS... +
Pautas ligadas aos povos originários e a defesa ambiental são temas que dependem de atores externos para atingir outros clusters. Na ausência de um presidente, até Leonardo Di Caprio já chegou a cumprir o papel que Lula, com sua agenda, desempenhou nas últimas 48 horas.