Amanda Knox nasceu em West Seattle, em Washington, EUA, no dia 09/07/1987. Durante sua adolescência, ficou conhecida por ser “festeira e sedutora”. Era sempre vista em festas e redes sociais, postando fotos de suas viagens e, de quebra ainda conseguia tirar boas notas no colégio.
Em um recital, Amanda conheceu Raffaele Sollecito, e ambos sentiram uma conexão e começaram um namoro. Os dois passavam quase todo tempo no quarto, saindo apenas para comer ou beber algo.
Meredith Kercher, com 21 anos na época do caso, também viajou para Perugia, com o mesmo objetivo de fazer um intercâmbio na universidade local. Todos diziam que ela era “extremamente cuidadosa, inteligente e popular” no campus.
As duas italianas que viviam junto de Meredith e Amanda, disseram que ambas sempre discutiam sobre a organização do local, mas que eram discussões comuns, sem agressões físicas.
No dia 1º de novembro de 2007, Meredith voltou para casa após uma festa. Durante a madrugada, a vítima abriu a porta para o assassino, e foi morta com 46 facadas, sendo uma delas, letal na garganta.
Amanda e Raffaele, no dia seguinte, tentaram arrombar a porta do quarto de Meredith, mas sem sucesso. Foi aí que acionaram a polícia, que encontrou a jovem no chão, semi-nua, com sinais de violência e as facadas por todo corpo, coberta por um edredom.
As investigações sobre a morte de Meredith começaram, e Amanda foi chamada para depor como testemunha. Ela afirmou que havia passado a noite na casa de Raffaele.
Porém, segundo a própria Amanda, ela sofreu uma enorme pressão dos policiais italianos, que fez com que ela mudasse seu depoimento e assinasse uma confissão.
No papel que Knox assinou, dizia que seu chefe, Diya Patrick Lumumba, era o assassino de Meredith. Além disso, constava que ela e o namorado estavam no quarto ao lado enquanto Diya abusava de Meredith.
Com essa confissão, Amanda, Rafaelle e Diya foram presos como principais suspeitos do crime. Amanda e Rafaelle mudaram os depoimentos inúmeras vezes.
Além da polícia desconfiar do fato de que ambos demoraram a fazer a denúncia, e ainda foram fazer compras antes de notar o “sumiço” de Meredith. Treze dias depois, a perícia revelou o resultado sobre a investigação da faca que foi usada para matar Meredith.
O DNA de Amanda foi encontrado no cabo do objeto. Rafaelle disse que Amanda havia se cortado acidentalmente enquanto os 3 cozinhavam juntos. Também foram encontradas as digitais de Rudy Guede no corpo da vítima e na cena do crime, resultando em sua prisão na Alemanha.
Rudy confirmou que teve relações sexuais consentidas com Meredith, mas que estava em uma casa de banho na hora em que ela foi morta. Semanas após a morte de Kercher, o DNA de Rafaelle foi encontrado nas roupas íntimas da vítima.
A polícia levantou a teoria de que tudo poderia ter sido um caso de jogo sexual que deu errado. Com o DNA, Amanda e Rafaelle foram levados à julgamento. Knox voltou a afirmar que estava na casa do namorado quando ocorreu o crime.
E que havia assinado a confissão por pressão da polícia italiana, que estavam sendo cobrados pela população local e pela mídia para acharem e prenderem o culpado.
Rudy Guede, em um depoimento (que não teve muita relevância), disse que Amanda e Meredith brigaram, todavia continuou afirmando que o assassinato era um homem desconhecido.
No qual uma testemunha-chave confirmou que nos depoimentos, Rudy Guede havia afirmado que Amanda e Rafaelle eram inocentes, e que dois peritos do caso, haviam afirmado que a roupa e a faca usados como provas do crime, na verdade podiam não ter os vestígios de DNA do casal.
Em outubro de 2011, a acusação contra Amanda e Rafaelle foram anuladas, e assim que foi libertada, Knox regressou aos Estados Unidos; contudo, em 2013, o Tribunal de Cassação Italiano ordenou que fizessem um novo julgamento.
Em janeiro de 2014, Amanda e Rafaelle foram novamente acusados de homicídio, mas as acusações foram anuladas em março de 2015. Foi concluído que Amanda só deveria pagar uma multa de 22 mil euros por ter acusado indevidamente seu antigo chefe.
Com o caso encerrado, Amanda continuou sua vida, e em 2019, o Tribunal Europeu de Direitos Humanos obrigou que o governo italiano pagasse uma multa a Amanda de 20 mil dólares, por danos morais causados durante a investigação.
Hoje em dia, Amanda Knox vive em sua cidade natal, casou-se em 2018, e é apresentadora de um podcast chamado “The Truth About True Crimes”, onde ela tem como tema principal contar sobre as histórias por trás dos privilégios, pressão e sensacionalismo da mídia.
Em 2019, Knox voltou à Itália a convite de uma ONG italiana para um debate sobre erros judiciários e julgamentos de mídia; além de sempre aparecer em debates e vídeos sobre pressão da mídia e da população em casos policiais.
A família de Meredith não aceitou a liberdade de Amanda e Rafaelle, e criticou ferozmente a Itália e a ONG por receberem ela de volta ao país após todo ocorrido. Nenhuma pessoa foi presa como o possível assassino da mulher.
Em 2016, Amanda ganhou um documentário na Netflix, onde contou detalhes sobre tudo que passou na época. Em sua opinião, Amanda Knox é realmente culpada pela morte de Meredith, ou ela é mais uma vítima das pressões midiática e populacional nos investigadores?
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Conselho Tutelar proíbe o ‘pastor’ Miguel Oliveira, de 15 anos, de pregar em igrejas.
O adolescente de 15 anos, que se intitula missionário, foi proibido de fazer pregações em igrejas e nas redes sociais. A decisão foi tomada após reunião entre o Conselho Tutelar, os pais do jovem e o pastor Marcinho Silva.
Marcinho é presidente da Assembleia de Deus Avivamento Profético, denominação onde o adolescente atuava. A proibição, segundo informações, é por tempo indeterminado.
Ele estuprava crianças, quebrava as mãos. Com uma faca, ele mutilava os dedos, amputava as mãos, os olhos, as orelhas e, por fim, as degolava ainda vivas. Pedofilia, estupro e assassinato: La bestia, um dos piores serial killers da história.
Luis Alfredo Garavito nasceu em 25 de janeiro de 1957, em Génova — cidade localizada no sul de Quindío, na Colômbia. Fazia parte de uma grande família, sendo o mais velho dos sete filhos do casal Rosa Delia Cubillos e Manuel Antonio Garavito.
O rapaz cresceu em um ambiente muito pobre e violento, tendo sido criado de modo cruel pelo pai — que contava com o esteriótipo alcoólatra e agressivo. Aparentemente, o menino era vítima de violência física e psicológica por parte do mesmo, sendo constantemente abusado.
Grupos se organizam para agredir o “profeta” Miguel Oliveira em frente à igreja.
O pregador Miguel Oliveira, de 14 anos, tem sido alvo de ameaças e protestos nos últimos dias, após a divulgação de práticas que geraram controvérsia dentro e fora da comunidade evangélica. De acordo com informações apuradas, a situação motivou a realização de manifestações em frente às igrejas onde o religioso ministra cultos, levando à necessidade de intervenção policial para garantir a segurança no local.
As tensões aumentaram após denúncias de que Miguel Oliveira estaria cobrando valores entre R$ 3 mil e R$ 30 mil para aceitar convites para pregar em outras igrejas. Também foi relatado que, durante os cultos, solicitações de doações via Pix no valor de até R$ 1 mil eram feitas aos fiéis. Outro episódio que contribuiu para a mobilização de críticas foi a alegação do pregador de possuir o dom da cura, após um culto em que incentivou uma mulher a abandonar as muletas e caminhar.
A garota que foi sequestrada e ficou presa em uma caixa durante 7 anos:
⚠️ ATENÇÃO: O conteúdo a seguir retrata violência sexual e tortura. Caso não se sinta confortável, recomendamos que não prossiga com a leitura.
Em 1977, nos Estados Unidos, pegar carona era algo comum. As pessoas naquela época viam isso como algo normal, já que casos de sequestro ainda não haviam chamado tamanha atenção ao ponto de se tornar um problema para a polícia e a segurança pública.
Após aceitar ajuda de um desconhecido para trocar o pneu do carro, jovem é morta. Conheça o caso Mariana Bazza.
Mariana Bazza era uma jovem de 19 anos, que estudava fisioterapia em uma universidade particular de Bauru.
Dia 24 de setembro de 2019, uma terça-feira normal na vida de Mariana, a jovem foi até a academia que frequentava, na Avenida José Jorge Resegue, conhecida também como Avenida do Lago, pela manhã. Ao sair, percebeu que o pneu do seu carro estava vazio.
A misteriosa morte da família Pesseghini: teria um garoto de 13 anos sido o assassino?
No dia 5 de agosto de 2013, o casal de policiais, Andreia Regina e Luis Marcelo, foi encontrado morto, ao lado do filho de 13 anos, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini. A avó do menino, Benedita Oliveira, e a tia-avó, Bernardete Oliveira da Silva, também foram alvos da chacina.
Segundo a denúncia realizada às 18h, cinco pessoas da mesma família teriam sido assassinadas dentro da própria casa, na Brasilândia, em São Paulo. O local não foi isolado e mais de 200 oficiais estiveram presentes na cena do crime.