Domingo sem F1 da um preguiça danada né?
Mas bem, como prometido vamos falar sobre o que diabos é o ERS
-Onde vive?
-Do que sobrevive?
-Pa que serve?
-Está com os dias contados?
-Ajuda no overtaking?
Cola no Fio
ERS – Energy Recovery Systems
Do português: Sistema de Recuperação de Energia
O ERS é capaz de fornecer 160 cv de potência extra para o carro durante 33s por volta (aproximadamente).
Relacionamos ao botão que os pilotos ativam normalmente quando estão tentando ultrapassar!
E para explicar como funciona essa recuperação de energia precisarei explicar a PU - Power Unit do PT-BR Unidade de Potência que é composta por: ICE; MGU-K; MGU-H; ES; TC
Vou explicar um pouquinho sobre eles
(vou utilizar bastante as siglas por motivos de: 240 caracteres)
ICE - Internal Combustion Engine
(Motor de Combustão Interna)
Funcionamento: o processo em si é da queima do combustível (gasolina/etanol/diesel) obter energia mecânica pro vrum vrum andar.
Dentro do cilindro são injetados ar e combustível, que são comprimidos pelo pistão +
e então uma faísca feita pela vela que provoca a queima, gerando gases e assim expandindo o volume fazendo com que esse pistão seja empurrado para baixo, depois a inercia faz seu trabalho e o pistão volta expulsando os gases dali.
A parte de baixo do pistão está conectada à uma biela, que por sua vez conecta-se ao eixo principal do motor, o virabrequim. Ou seja, é assim que a gente transforma gasolina em energia mecânica nos carrinhos vrum vrum a combustão.
ES – Energy Storage
(Bateria)
É onde a energia que é produzida pelo MGU -K e H é armazenada, tem seu peso mínimo de 20kg e uma limitação de 4MJ de energia para carga instantânea da bateria.
TC – Turbocharger
Turbocompressor
O TC é utilizado quando queremos melhorar o desempenho do motor sem obrigatoriamente aumentar seu tamanho (algo muito importante nos carros gigantes e pesados atuais da F1).
A potência de um motor está intimamente ligada (ui) a quantidade de ar que é injetado na câmara de combustão, é ai que o Turbo tem sua função mandando uma massa de ar maior para o motor fazendo com que este forneça uma potência maior!
(mas isso é um papo pra um thread inteira)
MGU-K
Motor Generator Unit – Kinetic
É um motor elétrico que é “carregado” pela energia mecânica que resta nas frenagens que quando acionado faz a entrega de 160cv extras de potência.
Como funciona?
Ele está acoplado ao eixo do virabrequim do ICE ( esse carinha da imagem) utilizando uma caixa de engrenagens redutoras (imagem 2) como mecanismo.
Quando o carro freia o MGU-K passa essa energia mecânica residual em forma de energia elétrica para o ES.
E ele também recebe energia de volta da ES ou do MGU-H, funcionando assim como um motor agregando potência ao PU.
MGU-H
Motor Generator Unit – Heat
Também um motor elétrico, porém esse cara é ligado ao eixo do TC e é “carregado” com os gases que saem do ICE.
Assim como o MGU-K funciona como motor e gerador
Como motor ele é o responsável por sempre manter o TC com uma alta massa de ar (principalmente na desaceleração) fazendo com que a potência do motor seja estável;
Como gerador transforma a energia dos gases em elétrica podendo alimentar diretamente o MGU-K e carregar o ES;
Um dos grandes problemas do MGU-H é a questão das altas temperaturas este motor tem que ser refrigerado e mantido dentro de faixa de temperatura de operação.
Lê-se: custa muitos dinheiros.
Resumindo:
MGU-K e H fornecem energia elétrica para a bateria;
Calor (gases) fornece energia para o MGU-H;
Movimento (freada) fornece energia para o MGU-K;
Bateria fornece para ambos;
MGU-H fornece energia para o MGU-K e para o Turbo;
MGU-K fornece energia para o Motor V6.
Novas montadoras e o motor de 2026
Bom essa semana rolou a fofoca do paddock que montadoras como Audi e Porsche estão interessadas em entrar na F1 com seus motores a partir de 2026, porém uma das grandes preocupações é o teto orçamentário.
E um dos vilões quando o assunto é o motor é o MGU-H pois ele é uma tecnologia CARA e sem aplicabilidade para os carros de rua (lembrando que levar tecnologia das pistas para as ruas e vice-versa é muito importante $$$).
Logo o que está em negociação é justamente a queda desse componente.
A mas e como ficaria a questão de potência?
Bom, o foco seria no combustível e na melhoria do MGU-K! Agora como será exatamente? Ainda não sabemos.
FIA anunciou que está aprovado o carro conceito da Fórmula 1 para 2026.
Os carros serão:
Menores ( de 3600x2000mm para 3400x1900mm)
Mais leves: -30kg
Aerodinâmica diferentona:
Os carros terão aerodinâmica ativa, com partes moveis na asa traseira E dianteira.
Aliás olhem essa mini asa na asa dianteira, provavelmente virão a necessidade pela questão de aumentar o downforce nessa região.
Além disso, grande mudança no regulamento de motores
Calma, o V10 não vai voltar.
Mas os motores serão mais simples! Atualmente a unidade de potência com 3 grandes partes:
ICE (motor combustão), MGU-K (motor que regenera energia cinética) e o MGU-H (motor que “regenera” energia térmica)
Hoje a FIA anunciou o novo regulamento para os carros da Fórmula 1 a partir de 2026.
Então bora de entender o que irá mudar e como isso pode afetar a competição.
Motor
Essa era a modificação mais esperada e a que já estavamos falando tem um tempo.
Um dos pontos mais importantes é a saida do MGU-H, esse cara sempre foi um grande problema para as equipes devido seu alto custo de desenvolvimento e de montagem/manutenção e tudo mais.
Com a saída o MGU-H a unidade de potência se tornará mais barata e menor – sim o espaço ocupado no carro fará diferença. Mas não será perdida potência, o MGU-K de 2026 fornecerá três vezes mais potência, atualmente ele fornece algo entorno de 160 cv, no novo regulamento poderá fornecer 435 cv.
Terminaram os 3 dias de teste de pré-temporada da Fórmula 1, mas e ai o que a gente consegue tirar de informação desse evento?
Fiz um resumo do que eu li, ouvi e assisti.
Sintam-se a vontade para palpitar e colocar suas observações.
Começando pela Scuderia Ferrari
Ela trouxe um carro com várias atualizações, o carro está realmente bem diferente do que vimos em 2023. Mas o que mais importa do que vimos nos treinos: tudo indica que o novo carro come menos pneu – um problema crônico da equipe desde 2021.
A equipe testou algumas configurações na parte de saída/entrada de ar.
A e eles abandoaram aquele conceito de sidepods que parecia uma graaaaande banheira
Lá vem ela, ela mesmo: a semana de testes de pré-temporada da Fórmula 1.
Então bora entender o que tanto esse povo testa por lá?
Serão 3 dias de testes no circuito do Bahrein - que também será a casa do 1º Grande Prêmio de 2024 - no qual as equipes terão a oportunidade de ver se os dados coletados em simulares é compatível com o "mundo real" .
Os 3 dias de teste são divididos em período da manhã e da tarde.
Em cada período apenas um carro / piloto por equipe pode ir para a pista.
Não existe regra de como fazer essa divisão dos pilotos entre dias e períodos.
Os freios de um carro de Fórmula 1 conseguem ser SIMPLES e COMPLEXOS ao mesmo tempo.
Então cola nesse fio para entender um pouco mais quais os componentes do sistema de freio e como tudo isso funciona
Quem é o fabricante?
Atualmente a fornecedora dos itens principais do sistema de freio é a italiana Brembo.
Ela force a maioria dos carros peças hidráulicas (pinças, bombas e unidades by-wire) e de fricção (discos e pastilhas de carbono).
Quais os componentes do sistema de freio?
O sistema de freio é composto basicamente de: discos de freio, pinças, pedal e cilindro mestre – todos interligados por tubulações e com uma unidade Brake-by-Wire que controla os freios traseiros.