O caso Elliot Rodger, o incel que fez um massacre na cidade dele. “Garotas, tudo o que eu queria era te dar amor e carinho. Se eu não posso ter vocês, então vou destruí-las”
Elliot Rodger nasceu no dia 24 de julho de 1991 em Londres, Reino Unido. Aos 5 anos de idade, ele e seus pais se mudaram para Los Angeles, Califórnia (EUA), para que o pai de Elliot pudesse perseguir mais oportunidades em sua carreira como diretor cinematográfico.
Elliot descreveu sua vida, num texto autobiográfico que enviou a 34 pessoas, dentre as quais seu psicólogo, seus pais e outros familiares, amigos de infância e ex-professores, entre outros, como “uma guerra contra a cruel injustiça”.
Durante a infância, seu pai o descreveu como um menino risonho, brincalhão. Isso mudou, no entanto, após seus pais se divorciarem quando ele tinha 7 anos. Um ano mais tarde, seu pai se casou com uma atriz marroquina, com quem teve uma filha. Elliot nunca se deu bem com a moça.
Aos 8 anos, passou a receber acompanhamento psicológico. Elliot foi diagnosticado com transtorno invasivo do desenvolvimento, uma condição do complexo autista. Seu pai acredita que ele sofria de síndrome de Asperger, embora não houvesse recebido tal diagnóstico.
Nesse período, tornou-se mais quieto e solitário. Elliot tinha dificuldade em fazer amigos, e seus pais o mudavam de escola regularmente na tentativa de que ele se enturmasse com seus colegas. O garoto, por sua vez, declarou que, desde aquela idade, entendia a hierarquia social.
Elliot, que tinha contato constante com a indústria de entretenimento hollywoodiana, teria realizado que “algumas pessoas eram melhores que as outras”, e que “ciúmes e raiva” foram os sentimentos que dominaram sua vida e o trouxeram “imensa dor”.
Embora houvesse levado uma vida de fartura desde pequeno, após descrever uma viagem de volta a Londres, disse ter gostado do luxuoso hotel em que ficaram, mas lamentou por sua mãe não ter sido sábia para casar com um homem mais rico. “Talvez assim eu seria suficientemente rico”.
No fim do ensino fundamental, antes apenas reservado, Elliot passou a sofrer bullying, e que diariamente chorava sozinho no colégio. No ensino médio, a situação se agravou: numa ocasião, sua cabeça foi colada com fita na carteira enquanto ele dormia.
Elliot gostava de praticar exercícios, fazer caminhadas, observar o pôr-do-sol, ir a bons restaurantes, frequentar festas, assim como acompanhava moda, apreciava carros e seguia blogs de fisiculturismo.
Após se formar, passou a atender a universidade Santa Barbara City em Isla Vista, em 2011. À época, Rodger mantinha o “Blog Oficial de Elliot Rodger” e um canal no YouTube, nos quais expressava sua solidão e rejeição pelas mulheres, assim como suas opiniões misóginas e racistas.
Além de seus frequentes ataques a mulheres, que desprezava por ficarem com outros homens que não chegavam aos pés do “cavalheiro supremo”, Elliot injuriava pessoas negras, latinas, e das regiões sul e leste da Ásia, principalmente no tocante a relações interraciais.
“Como um negro feio e inferior poderia conseguir uma garota branca e não eu?”, indagou num post. “Eu sou bonito e também sou meio-branco [sua mãe é de descendência chinesa]. Sou descendente da aristocracia britânica. Ele é descendente de escravos.”
Em outra postagem, declarou que “homens totalmente asiáticos são repugnantemente feios e garotas brancas nunca iriam atrás de você. [...] Você nunca será meio branco e nunca realizará seu sonho de se casar com uma mulher branca”, e completou: “sugiro que você pule de uma ponte.”
Na faculdade, Elliot disse não conseguir fazer amigos; conhecidos dele informaram que ele recusava tentativas de aproximação. Ademais, recusava a seguir o tratamento recomendado por seu psiquiatra, pois pesquisou o medicamento receitado e decidiu que não seria bom para ele.
Depois de completar 18 anos, Elliot passou a descontar suas frustrações pessoalmente. Em mais de uma ocasião, ele jogou café em transeuntes: uma vez num casal de que sentiu ciúmes, outra em duas moças que não sorriram de volta para ele na rua.
Em 2012, atirou suco de laranja com uma pistola de água num grupo jogando kickball. Em 2013, numa festa que considerava ser a última chance que dava para ser aceito pelos outros, ele confrontou um grupo de jovens com uma viga de madeira de 3 metros.
O jovem passou a insultá-los gratuitamente. O grupo riu da situação e dispararam insultos em retorno. Então, Elliot decidiu tentar empurrar as mulheres contudo, foi impedido e, subsequentemente, atirado para a rua. Ele quebrou o tornozelo com a queda.
Caído, foi espancado por testemunhas do ocorrido. Após escapar, jurou vingança, e passou a planejar a “Retribuição”. Ele já havia comprado algumas pistolas legalmente com o dinheiro que recebia dos pais e avós, e mapeou metodicamente como perpetraria o massacre.
O autoproclamado “ser mais próximo de um deus vivo” postou, no dia 23 de maio de 2013, um vídeo no YouTube: “A Retribuição de Elliot Rodger”. Nele, ela explica suas motivações: “tenho 22 anos de idade e ainda sou virgem, nunca beijei uma menina. [...] Tem sido muito torturante”
Também confessou o que faria: “no dia da retribuição, vou entrar na casa de fraternidade mais agitada da universidade e vou matar cada uma das vagabundas e frescas que eu encontrar lá.” Após matar três pessoas no seu quarto a facadas, ele se dirigiu ao referido local.
Dois deles eram colegas de quarto de Elliot, enquanto outro era uma visitada. Ele assassinou cada um separadamente e escondeu os corpos. Depois, entrou no seu carro e, às 21h, aproximadamente, gravou e postou o vídeo mencionado, e enviou o manifesto de sua vida.
Seus pais, após acessarem o conteúdo, chamaram a polícia e se dirigiram ao campus. Infelizmente, era tarde demais. Noutra ocasião, sua mãe já havia pedido que agentes fossem verificar a situação do filho; contudo, foram enrolados pelo jovem e não revistaram seu quarto.
Elliot chegou à fraternidade, mas não conseguiu acesso. Então, passou a atirar em transeuntes próximos. Duas mulheres foram mortas e um terceiro ficou ferido. Voltou ao carro e dirigiu perigosamente pela cidade, atirando em lojas e pedestres. Um estudante num mercado foi morto.
Embora tenha atirado repetidamente de seu carro, a maioria dos disparos não atingiram pessoas e mais nenhuma morte ocorreu; entretanto, ao dirigir por calçadas e na contramão, Rodger atropelou vários pedestres. No total, o massacre somou 6 vítimas e 14 feridos.
Elliot chegou a trocar disparos com a polícia local e foi alvejado na cintura. Conseguiu fugir, mas acabou batendo num local próximo. Quando foi visto pela próxima vez, estava com um ferimento de bala em sua cabeça: ele havia se suicidado.
O atentado fez com que Elliot fosse idolatrado. Muitos apontam que a presença online do celibato involuntário, sobretudo a relativa à glorificação da violência, foi consequência do evento. Outros atiradores em massa já mencionaram sua inspiração em Elliot.
Além disso, como geralmente ocorre após tiroteios em massa, o porte de armas legalizado nos EUA foi debatido. Elliot declarou que adquirir sua primeira arma o fez sentir “uma nova sensação de poder”. E você, leitor, o que acha sobre a liberação do porte de armamento?
Recomendação do dia 👇
Um canal que compartilha diversos casos diferenciados, com detalhes e imagens que foram pouco divulgadas. Informações desde sobre o massacre de Suzano até sobre canibais brasileiros. Clique para conferir e se inscrever: youtube.com/channel/UC2Xio…
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Conselho Tutelar proíbe o ‘pastor’ Miguel Oliveira, de 15 anos, de pregar em igrejas.
O adolescente de 15 anos, que se intitula missionário, foi proibido de fazer pregações em igrejas e nas redes sociais. A decisão foi tomada após reunião entre o Conselho Tutelar, os pais do jovem e o pastor Marcinho Silva.
Marcinho é presidente da Assembleia de Deus Avivamento Profético, denominação onde o adolescente atuava. A proibição, segundo informações, é por tempo indeterminado.
Ele estuprava crianças, quebrava as mãos. Com uma faca, ele mutilava os dedos, amputava as mãos, os olhos, as orelhas e, por fim, as degolava ainda vivas. Pedofilia, estupro e assassinato: La bestia, um dos piores serial killers da história.
Luis Alfredo Garavito nasceu em 25 de janeiro de 1957, em Génova — cidade localizada no sul de Quindío, na Colômbia. Fazia parte de uma grande família, sendo o mais velho dos sete filhos do casal Rosa Delia Cubillos e Manuel Antonio Garavito.
O rapaz cresceu em um ambiente muito pobre e violento, tendo sido criado de modo cruel pelo pai — que contava com o esteriótipo alcoólatra e agressivo. Aparentemente, o menino era vítima de violência física e psicológica por parte do mesmo, sendo constantemente abusado.
Grupos se organizam para agredir o “profeta” Miguel Oliveira em frente à igreja.
O pregador Miguel Oliveira, de 14 anos, tem sido alvo de ameaças e protestos nos últimos dias, após a divulgação de práticas que geraram controvérsia dentro e fora da comunidade evangélica. De acordo com informações apuradas, a situação motivou a realização de manifestações em frente às igrejas onde o religioso ministra cultos, levando à necessidade de intervenção policial para garantir a segurança no local.
As tensões aumentaram após denúncias de que Miguel Oliveira estaria cobrando valores entre R$ 3 mil e R$ 30 mil para aceitar convites para pregar em outras igrejas. Também foi relatado que, durante os cultos, solicitações de doações via Pix no valor de até R$ 1 mil eram feitas aos fiéis. Outro episódio que contribuiu para a mobilização de críticas foi a alegação do pregador de possuir o dom da cura, após um culto em que incentivou uma mulher a abandonar as muletas e caminhar.
A garota que foi sequestrada e ficou presa em uma caixa durante 7 anos:
⚠️ ATENÇÃO: O conteúdo a seguir retrata violência sexual e tortura. Caso não se sinta confortável, recomendamos que não prossiga com a leitura.
Em 1977, nos Estados Unidos, pegar carona era algo comum. As pessoas naquela época viam isso como algo normal, já que casos de sequestro ainda não haviam chamado tamanha atenção ao ponto de se tornar um problema para a polícia e a segurança pública.
Após aceitar ajuda de um desconhecido para trocar o pneu do carro, jovem é morta. Conheça o caso Mariana Bazza.
Mariana Bazza era uma jovem de 19 anos, que estudava fisioterapia em uma universidade particular de Bauru.
Dia 24 de setembro de 2019, uma terça-feira normal na vida de Mariana, a jovem foi até a academia que frequentava, na Avenida José Jorge Resegue, conhecida também como Avenida do Lago, pela manhã. Ao sair, percebeu que o pneu do seu carro estava vazio.
A misteriosa morte da família Pesseghini: teria um garoto de 13 anos sido o assassino?
No dia 5 de agosto de 2013, o casal de policiais, Andreia Regina e Luis Marcelo, foi encontrado morto, ao lado do filho de 13 anos, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini. A avó do menino, Benedita Oliveira, e a tia-avó, Bernardete Oliveira da Silva, também foram alvos da chacina.
Segundo a denúncia realizada às 18h, cinco pessoas da mesma família teriam sido assassinadas dentro da própria casa, na Brasilândia, em São Paulo. O local não foi isolado e mais de 200 oficiais estiveram presentes na cena do crime.