Parece uma simples foto em família, mas se você reparar, o homem que está com a mão na cintura da garota é o padrasto dela. Ele a manipulava desde os 13 anos, para terem uma relação escondida. Mais tarde, eles assassinaram a mãe e a irmã mais nova, para que pudessem ficar juntos.
No dia 9 de fevereiro de 2021, a Polícia Civil foi inspecionar a casa onde moravam Cristiane Pedroso dos Santos Arena, 34, Fabrício Buim Arena Belinato, 36, e as duas filhas: uma de 9 e outra de 16, que Cristiane teve com o ex-marido. Lá encontraram uma faixa de contrapiso nova.
À época, Cristiane e Karoline, a filha mais nova, estavam desaparecidas desde novembro de 2020. Foi só em janeiro deste ano, porém, que a família das duas decidiu acionar o Conselho Tutelar, suspeitando que poderiam estar sendo mantidas sob cárcere privado por Fabrício.
Interrogado, Fabrício alegou que Cristiane teria o deixado para se relacionar com outro homem em Santa Mercedes (SP), a 193 km de Pompeia, município onde a família morava. Ela teria levado a filha mais nova, deixando a mais velha com o padrasto.
Uma investigação conduzida em Santa Mercedes não apontou nenhuma evidência de que Cristiane estaria com outro indivíduo ou que morava no lugar. Assim, passaram a monitorar sua conta bancária conjunta com o marido. Foi descoberto que movimentações foram feitas em dezembro.
Câmeras de segurança de uma agência revelaram que fora Fabrício quem realizou as operações, utilizando o cartão de Cristiane – que foi demitida em outubro e recebeu R$ 6 mil de verbas trabalhistas –, por meio de um caixa eletrônico. Ele estava acompanhado da enteada mais velha.
Assim, decidiram retornar à residência da família. Não encontraram Fabrício – que já havia fugido para o Mato Grosso do Sul; contudo, verificaram que havia um piso novo numa parte coberta da casa, que “destoava da idade da casa”, conforme explicou o delegado Wilson Frazão.
Os últimos relatos de Cristiane enquanto viva foram de vizinhos que a viram carregando terra da residência para fora e batendo massa durante a madrugada. No dia seguinte, apenas Fabrício foi visto. Ele carregava material usado na concretagem do que seria a cova da esposa.
Em novembro de 2020, teria ocorrido um desentendimento entre o casal. Havia alguns meses que as declarações de amor recorrentemente postadas nas redes sociais dos dois ficaram cada vez mais escassas, até que ambos não se mencionavam mais em tais plataformas.
Para a irmã de Cristiane, Quezia, ela estava num relacionamento abusivo sem perceber. Primeiramente, Fabrício teria se aproveitado da morte da mãe da futura esposa para se aproximar dela. Depois de se casarem, gradativamente fez com que Cristiane cortasse contato com a família.
Quezia explica que Fabrício, que era psicólogo, teria usado técnicas de manipulação para fazê-la ter uma falsa impressão de como realmente era o casamento dos dois. “Ela pensava que ele era perfeito”, lamentou. Além disso, ele teria abusado sexualmente da enteada.
A família de Cristiane já suspeitava que padrasto e enteada se relacionavam afetivamente. Em diversas fotos, Fabrício e a filha da esposa pareciam marido e mulher. Além disso, os dois já haviam sido flagrados beijando na boca e até tomando banho juntos.
O inquérito constatou que Fabrício teria se relacionado com a enteada mais velha antes de ela completar 14 anos, o que configura estupro de vulnerável. Essa relação teria se perpetuado. Cláudio Anunciato Filho Baka, delegado responsável pela investigação, corroborou essa tese.
Para Baka, a adolescente era apaixonada pelo padrasto e o ajudou a planejar o crime e enterrar os corpos. Segundo Quezia, Fabrício teria moldado a personalidade da menina por anos. Foi a jovem quem apontou o exato local onde sua mãe e irmã estavam enterradas.
Os investigadores quebraram o concreto e encontraram o corpo da mãe. Numa parte do quintal, foi desenterrado o cadáver de Karolina. A autópsia apontou que Cristiane foi esfaqueada duas vezes no abdômen e teve hemorragia aguda; a menina foi agredida e sofreu traumatismo craniano.
Após descobrirem os corpos, a adolescente foi levada à delegacia e, depois, foi internada na Fundação Casa Anita Garibaldi como medida socioeducativa. Fabrício foi encontrado em Campo Grande (MS) 6 dias depois. Ele havia fugido com seu carro e estava “morando” nele.
Dias antes, fez uma movimentação bancária numa agência do município de Bataguassu; lá, a Polícia recebeu uma denúncia anônima de que o homem estava em Campo Grande, e logo foi encontrado. Ele estava trabalhando como ajudante de pedreiro, utilizando um nome falso.
Interrogado, ele confessou o crime. Falou que a mulher tinha conhecimento de sua relação com a filha e, após uma briga, tentou o golpear com um canivete e que ele teria apenas se defendido com a faca. Também disse que matou a enteada dias depois, por questionar a ausência da mãe.
O laudo do IML, entretanto, aponta que as vítimas poderiam estar dormindo. Fabrício está preso preventivamente no presídio de Tremembé. Ele e a jovem foram indiciados por duplo homicídio qualificado, ocultação de cadáver e estupro de vulnerável, e já estão sendo julgados.
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Muitos profissionais acreditam que, quando o desenho de uma criança inclui órgãos genitais explícitos ou características sexuais, enfatizando ou omitindo partes do corpo, isso sugere histórias de abuso sexual ou físico. Conheça alguns desses desenhos:
Este desenho é o retrato de um pai na visão de um menino chamado Fernando, ele foi abusado desde que era pequeno. Na visão de Fernando, o pai era como um demônio alcoolizado e viciado em jogos de caça-níquel (Máquina de jogo que funciona por meio da introdução de moedas).
🚨 Adolescente de 14 anos dopa mãe, pai e o irmão, de 4 anos, e depois mata os três à tiros:
Um crime brutal ocorrido em Comendador Venâncio, distrito de Itaperuna (RJ), chocou o Brasil nesta quarta-feira (25). Um adolescente de 14 anos é suspeito de ter dopado os pais e o irmão de apenas 4 anos, antes de assassiná-los a tiros dentro da própria casa.
Segundo as informações divulgadas, o jovem teria planejado o crime com antecedência, utilizando um medicamento para sedar a família antes de cometer os assassinatos.
Entenda o caso de Juliana Marins, a brasileira que faleceu após cair no vulcão na Indonésia:
A publicitária e dançarina Juliana Marins, de 26 anos, natural de Niterói (RJ), faleceu após uma queda fatal no Monte Rinjani, um vulcão ativo de 3.726 metros de altitude localizado na Indonésia. Juliana estava em um mochilão pela Ásia desde fevereiro de 2025, visitando diversos países, quando decidiu fazer uma trilha no Rinjani acompanhada de outros cinco turistas e um guia local.
Na manhã do dia 21 de junho, por volta das 6h30 (horário local), durante a caminhada, Juliana se sentiu cansada e pediu para parar. Ao retornar com o guia, ela escorregou em um terreno escorregadio próximo ao limite da cratera e deslizou por uma extensão estimada entre 300 e 600 metros por um despenhadeiro íngreme.
O canibal que fazia hambúrgueres de suas vítimas e vendia em barraca de rua:
Conhecido como “O Canibal”, Joseph Roy Metheny nasceu no dia 2 de março de 1955 em Baltimore, Maryland, nos EUA. Joe, como era conhecido, tinha 5 irmãos e perdeu o pai em um acidente de carro quando tinha apenas 6 anos.
Joseph alegou que, durante a infância, sofreu vários tipos de negligências por parte de seu pai, que era alcoólatra, e de sua mãe, que o deixou diversas vezes em lares adotivos.
Ex Big Brother é assassinada e tem seu cadáver abusado por médico legista, no necrotério.
No ano de 2008, Oksana Aplekaeva, uma ex Big Brother da Rússia, foi brutalmente assassinada e seu corpo foi encontrado à beira de uma estrada por um caminhoneiro que passava perto do local. Em 2018, 10 anos depois da morte de Oksana, uma denúncia anônima pegou todos de surpresa.
Segundo o anônimo, um funcionário teria violentado e praticado vilipêndio — ato de menosprezar ou ofender em gestos, ações ou palavras o cadáver da mulher, enquanto o corpo da mesma ficasse no necrotério.
Irmãos são presos por manterem o cadáver do pai por 6 meses em casa, no RJ.
Eles teriam escondido o corpo para continuar recebendo os benefícios financeiros dele.
Dois irmãos foram presos em flagrante na quarta-feira (21) na Ilha do Governador, zona norte do Rio de Janeiro, após a polícia encontrar o corpo do pai deles, Dario Antonio Raffaele D’Ottavio, de 88 anos, em avançado estado de decomposição dentro da residência da família. A suspeita é de que eles mantiveram o cadáver por cerca de seis meses para continuar recebendo os benefícios financeiros do idoso.
A denúncia partiu de vizinhos que estranharam o desaparecimento de Dario, que costumava jogar cartas em um parque próximo e não era visto há meses. Durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão, policiais civis da 37ª Delegacia de Polícia (Ilha do Governador) localizaram o corpo em um quarto da casa, no bairro do Cocotá. O cadáver estava sobre uma cama, em estado esquelético, e a porta do cômodo havia sido vedada com um pano para conter o odor.