Uma menina de 7 anos foi deixada em frente a sua escola, mas não compareceu ao dia letivo. Ela só foi encontrada no dia seguinte, nua e com sinais de tortura e violência sexual. O caso Ana Lídia: mistério sem solução ou acobertamento para proteger pessoas influentes?
13h30 do dia 11/09/1973. Ana Lídia Braga, de 7 anos, residente da SQN 405, Bloco O, da Asa Norte, bairro de Brasília, foi acompanhada pelos pais até a entrada do Colégio Madre Carmen Sallés, na SQN 604. Ela atenderia suas aulas de reforço durante a tarde.
Ocorre que, antes de adentrar a instituição de ensino, foi abordada por um homem alto, loiro, de cabelos compridos, que vestia blusa branca e calça verde-oliva, conforme testemunhado por um funcionário. A babá de Ana, que fora buscá-la, foi informada que a menina faltou à aula.
Rosa da Conceição Santa, que trabalhava para a família Braga havia 20 anos, logo relatou a situação aos pais da garota. Eloyza Rossi Braga e Álvaro Braga se dirigiram imediatamente a uma delegacia, e a Polícia Civil começou a averiguar a localização de Ana Lídia.
Na noite do mesmo dia, enquanto as buscas eram desenvolvidas, o delegado responsável pelo caso recebeu uma ligação de um homem que alegava ter sequestrado Ana. O suposto criminoso exigiu 2 milhões de cruzeiros – equivalente a mais de R$900 mil, na época – para libertá-la.
No dia seguinte, um novo resgate foi oferecido. Desta vez, uma carta foi posta em um supermercado no comércio próximo à residência de Ana. Exigia-se o valor de 500 mil cruzeiros – aproximadamente R$ 236 mil – para liberar a menina. A correspondência foi encaminhada à polícia.
Mesmo com a ameaça de a menina não ser vista novamente, o resgate não foi pago. Algumas horas depois, ela foi encontrada – sem vida. Próximo a um matagal do lado da Universidade de Brasília, o cadáver nu e violentada de Ana foi descoberto pela Polícia Civil.
O corpo estava numa vala; ao lado, haviam marcas de pneu de moto e dois preservativos. Além de haver sinais claros de violação sexual, a pele de Ana estava com marcas de cigarro e seus cabelos haviam sido cortados de forma irregular, ficando rentes ao couro cabeludo.
O exame cadavérico atestou que Ana fora estuprada mesmo após sua morte. Além disso, o laudo apontou que foi assassinada por asfixia, ocorrida durante a madrugada do dia 12 de setembro. Mesmo com tais evidências, a apuração policial foi indiligente.
Por exemplo, a carta enviada não foi apurada para possível coleta de digitais. Da mesma forma, o material genético nos preservativos não foi examinado. Muitos acreditam que a ditadura militar, que governava à época do crime, tentou abafar o caso em razão dos suspeitos.
O primeiro deles foi Álvaro Henrique Braga, irmão da vítima, que teria simulado o sequestro para extorquir dinheiro de seus pais. Outras versões sustentam que, na verdade, ele teria vendido a irmã a uma quadrilha de traficantes, da qual participavam filhos de pessoas poderosas.
A aparência de Álvaro era semelhante à descrita pela testemunha que viu Ana pela última vez. Além disso, as investigações apontaram que a vítima fora levada ao sítio de um senador, onde foi deixada com o filho dele, o filho do Ministro da Justiça (à época) e um traficante.
Álvaro foi investigado por abuso de drogas e a suspeita de estaria endividado com uma quadrilha local. Ele admitiu fazer uso de maconha e que precisou de dinheiro emprestado para pagar pelo aborto clandestino de sua namorada, que ficara grávida indesejadamente.
Levado a julgamento, Álvaro foi declarado inocente e absolvido. Nenhuma prova concreta foi juntada aos autos de que a alegada quadrilha existia. Raimundo Duque, o traficante suspeito de violar e assassinar Ana como cobrança de dívida, também foi absolvido por falta de provas.
O caso foi abafado pela imprensa, que censurou a divulgação do crime nos anos seguintes. Em maio de 1974, a Polícia Federal enviou às fontes de comunicação, uma nota que proibia qualquer tipo de referência ao caso Ana Lídia. O processo chegou a ser reaberto, mas sem sucesso.
Álvaro nunca se pronunciou sobre o caso e os pais da vítima permanecerem estranhamente passivos durante as investigações e julgamentos. Se mudaram para o interior de Minas Gerais e pouco comentaram sobre a morte da filha. Acredita-se que eles também tenham sido censurados.
Uma área do Parque da Cidade em Brasília, em que há vários brinquedos, foi intitulado de Parque Ana Lídia, e o seu túmulo, próximo dali, é homenageado até hoje. E você, leitor, acha que o caso foi acobertado pela polícia? Ou realmente seria um caso sem solução?
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Muitos profissionais acreditam que, quando o desenho de uma criança inclui órgãos genitais explícitos ou características sexuais, enfatizando ou omitindo partes do corpo, isso sugere histórias de abuso sexual ou físico. Conheça alguns desses desenhos:
Este desenho é o retrato de um pai na visão de um menino chamado Fernando, ele foi abusado desde que era pequeno. Na visão de Fernando, o pai era como um demônio alcoolizado e viciado em jogos de caça-níquel (Máquina de jogo que funciona por meio da introdução de moedas).
🚨 Adolescente de 14 anos dopa mãe, pai e o irmão, de 4 anos, e depois mata os três à tiros:
Um crime brutal ocorrido em Comendador Venâncio, distrito de Itaperuna (RJ), chocou o Brasil nesta quarta-feira (25). Um adolescente de 14 anos é suspeito de ter dopado os pais e o irmão de apenas 4 anos, antes de assassiná-los a tiros dentro da própria casa.
Segundo as informações divulgadas, o jovem teria planejado o crime com antecedência, utilizando um medicamento para sedar a família antes de cometer os assassinatos.
Entenda o caso de Juliana Marins, a brasileira que faleceu após cair no vulcão na Indonésia:
A publicitária e dançarina Juliana Marins, de 26 anos, natural de Niterói (RJ), faleceu após uma queda fatal no Monte Rinjani, um vulcão ativo de 3.726 metros de altitude localizado na Indonésia. Juliana estava em um mochilão pela Ásia desde fevereiro de 2025, visitando diversos países, quando decidiu fazer uma trilha no Rinjani acompanhada de outros cinco turistas e um guia local.
Na manhã do dia 21 de junho, por volta das 6h30 (horário local), durante a caminhada, Juliana se sentiu cansada e pediu para parar. Ao retornar com o guia, ela escorregou em um terreno escorregadio próximo ao limite da cratera e deslizou por uma extensão estimada entre 300 e 600 metros por um despenhadeiro íngreme.
O canibal que fazia hambúrgueres de suas vítimas e vendia em barraca de rua:
Conhecido como “O Canibal”, Joseph Roy Metheny nasceu no dia 2 de março de 1955 em Baltimore, Maryland, nos EUA. Joe, como era conhecido, tinha 5 irmãos e perdeu o pai em um acidente de carro quando tinha apenas 6 anos.
Joseph alegou que, durante a infância, sofreu vários tipos de negligências por parte de seu pai, que era alcoólatra, e de sua mãe, que o deixou diversas vezes em lares adotivos.
Ex Big Brother é assassinada e tem seu cadáver abusado por médico legista, no necrotério.
No ano de 2008, Oksana Aplekaeva, uma ex Big Brother da Rússia, foi brutalmente assassinada e seu corpo foi encontrado à beira de uma estrada por um caminhoneiro que passava perto do local. Em 2018, 10 anos depois da morte de Oksana, uma denúncia anônima pegou todos de surpresa.
Segundo o anônimo, um funcionário teria violentado e praticado vilipêndio — ato de menosprezar ou ofender em gestos, ações ou palavras o cadáver da mulher, enquanto o corpo da mesma ficasse no necrotério.
Irmãos são presos por manterem o cadáver do pai por 6 meses em casa, no RJ.
Eles teriam escondido o corpo para continuar recebendo os benefícios financeiros dele.
Dois irmãos foram presos em flagrante na quarta-feira (21) na Ilha do Governador, zona norte do Rio de Janeiro, após a polícia encontrar o corpo do pai deles, Dario Antonio Raffaele D’Ottavio, de 88 anos, em avançado estado de decomposição dentro da residência da família. A suspeita é de que eles mantiveram o cadáver por cerca de seis meses para continuar recebendo os benefícios financeiros do idoso.
A denúncia partiu de vizinhos que estranharam o desaparecimento de Dario, que costumava jogar cartas em um parque próximo e não era visto há meses. Durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão, policiais civis da 37ª Delegacia de Polícia (Ilha do Governador) localizaram o corpo em um quarto da casa, no bairro do Cocotá. O cadáver estava sobre uma cama, em estado esquelético, e a porta do cômodo havia sido vedada com um pano para conter o odor.