Incesto, pedofilia, poligamia, assédio, abuso sexual e tortura: A família Kingston.
Em 2018, um levantamento de dados em Utah registrou que cerca de 62% da população de 3,1 milhões de indivíduos eram mórmons e, ainda, que esses 62% equivaliam a 49% da população de 1,1 milhão de residentes de Salt Lake City.
A comunidade mórmon foi criada no início do século XIX, por Joseph Smith Jr., e é ligada ao cristianismo. Seus membros acreditam que, se seguirem a doutrina fielmente, poderão alcançar a divindade.
No decorrer dos anos, a vertente lidou com algumas mudanças, como o banimento da poligamia no século XX, que era tida como a mais polêmica, pois diversos países consideram casamentos poligâmicos ilegais.
Devido à indignação causada portal mudança, Elden Kingston criou uma nova vertente da Igreja, que chamou de "A Ordem", também conhecida como Clã Kingston, pois não se identificava mais com os conceitos clássicos dos mórmons e queria voltar às origens do que a religião pregava.
O Clã Kingston não aceita que outras pessoas, além de sua família, façam parte de sua sociedade, tendo, portanto, isolado-se dos demais habitantes. Por consequência, os casamentos só têm a opção de serem incestuosos e os relacionamentos voltaram a ser poligâmicos.
Em sua comunidade fundamentalista provida de uma hierarquia severa, as meninas mais novas se casam com seus tios com o consenso de seus pais; objetivando perpetuar a árvore genealógica e sua pureza na linhagem familiar. Cada casal gera, em média, 10-12 filhos.
Algumas jovens do clã relataram terem sido assediadas, estupradas e agredidas com chutes, pauladas e socos por familiares, como tios e irmãos, também com o consentimento de seus pais.
Os Kingston acumulam milhões de dólares em suas contas e têm cerca de 100 propriedades, entre fazendas, redes de lojas, cassinos e minas de carvão. No entanto, apenas os mandantes d’A Ordem conseguem desfrutar do lixo proveniente.
Devido ao grande acúmulo de renda, a sociedade financia partidos e grandes representantes do escalão e do governo, resguardando-os de investigações de autoridades, considerando sua influência no poder estatal.
Os demais familiares, como os filhos e algumas esposas, trabalham para obter renda, mas todo valor que obtêm deve ser destinado a um fundo monetário que pertence aos líderes, ao passo que eles vivem em situação de extrema pobreza.
Algumas mulheres casadas são registradas como solteiras para poderem receber assistência do governo e, assim, destinarem a verba para o fundo monetário.
Em 2004, John Daniel Kingston, um dos membros da “alta sociedade” do clã e casado com 14 mulheres
Compareceu a um julgamento no qual foi denunciado por duas de suas filhas, Jessica e Andrea (13 e 15 anos), por agressão grave motivada por terem colocado brincos, pois queriam que ele e sua esposa não possuíssem mais sua guarda.
Ao falar, John não conseguiu nomear o nome de todos seus filhos que, segundo relatos, somam mais de 130, os quais foram proibidos de chamá-lo de pai fora de casa.
“Nós dizemos aos nossos filhos que há certas pessoas que querem machucar nossa família”, disse.
A filha de 13 anos, Jessica, relatou no julgamento que, certa vez, John Daniel agarrou um de seus filhos pelos cabelos e o agrediu por ter arranhado o seu carro.
Em outubro de 2005, John Daniel Kingston e Heidi Mattingly Foster (uma de suas esposas e mãe das duas jovens) assinaram um documento pelo qual abriam mão de seus direitos no que tange a guarda das filhas.
Durante o processo, Mattingly Foster disse, aos prantos, que é como se tivesse ocorrido duas mortes em sua família. As garotas, por sua vez, estavam com uma família interessada em adotá-las.
Em 2014, Rachel Danielle Robinson, filha de John Daniel Kingston e Patricia Robinson, cometeu suicídio ao se enforcar na garagem de casa para, segundo o site onde seu túmulo está registrado, escapar das garras da família.
Em 2017, o canal A&E transmitiu uma série documental chamada ‘Filhas da Poligamia’, a respeito de três jovens que faziam parte do clã. Uma delas, Jessica Kingston, foi prometida ao seu tio de 42 anos quando tinha apenas 14 para ser sua terceira esposa.
A série aborda a tentativa das três irmãs (Jessica, Andrea e Shanell) de lutarem pela liberdade das outras jovens pertencentes ao clã. As três já foram juradas de morte, sofreram perseguições e contam com a ajuda do governo norte-americano para sobreviver.
Quando Shanell pertencia à Ordem, foi obrigada a se casar com seu primo quando ainda era muito nova. Dez anos após ter conseguido escapar, reencontrou-se com suas irmãs. Juntas, elas tentam mostrar às outras jovens que existe uma vida digna e distante da perversidade da família.
Apesar de o clã Kingston ter sido alvo de diversas operações a respeito de fraudes fiscais, a maioria do grupo passou ilesa pelas autoridades e pelo Governo, dada sua grande influência econômica.
Em 2019, no entanto, quatro membros da família que pertenciam à uma empresa, se declararam culpados de acusações de lavagem de dinheiro, conspiração, adulteração, obstrução da justiça e fraude de biocombustíveis em um valor que varia de US $ 511 milhões a US $ 1 bilhão.
Jacob O. Kingston, CEO da empresa, se declarou culpado de 41 acusações, e seu irmão, Isaiah E. Kingston, diretor financeiro, se declarou culpado de 17. A mãe deles, Rachel Ann Kingston, declarou sua culpa por cinco acusações, e a esposa de Jacob, Sally, por duas acusações.
• • •
Missing some Tweet in this thread? You can try to
force a refresh
Ele estuprava crianças, quebrava as mãos. Com uma faca, ele mutilava os dedos, amputava as mãos, os olhos, as orelhas e, por fim, as degolava ainda vivas. Pedofilia, estupro e assassinato: La bestia, um dos piores serial killers da história.
Luis Alfredo Garavito nasceu em 25 de janeiro de 1957, em Génova — cidade localizada no sul de Quindío, na Colômbia. Fazia parte de uma grande família, sendo o mais velho dos sete filhos do casal Rosa Delia Cubillos e Manuel Antonio Garavito.
O rapaz cresceu em um ambiente muito pobre e violento, tendo sido criado de modo cruel pelo pai — que contava com o esteriótipo alcoólatra e agressivo. Aparentemente, o menino era vítima de violência física e psicológica por parte do mesmo, sendo constantemente abusado.
Grupos se organizam para agredir o “profeta” Miguel Oliveira em frente à igreja.
O pregador Miguel Oliveira, de 14 anos, tem sido alvo de ameaças e protestos nos últimos dias, após a divulgação de práticas que geraram controvérsia dentro e fora da comunidade evangélica. De acordo com informações apuradas, a situação motivou a realização de manifestações em frente às igrejas onde o religioso ministra cultos, levando à necessidade de intervenção policial para garantir a segurança no local.
As tensões aumentaram após denúncias de que Miguel Oliveira estaria cobrando valores entre R$ 3 mil e R$ 30 mil para aceitar convites para pregar em outras igrejas. Também foi relatado que, durante os cultos, solicitações de doações via Pix no valor de até R$ 1 mil eram feitas aos fiéis. Outro episódio que contribuiu para a mobilização de críticas foi a alegação do pregador de possuir o dom da cura, após um culto em que incentivou uma mulher a abandonar as muletas e caminhar.
A garota que foi sequestrada e ficou presa em uma caixa durante 7 anos:
⚠️ ATENÇÃO: O conteúdo a seguir retrata violência sexual e tortura. Caso não se sinta confortável, recomendamos que não prossiga com a leitura.
Em 1977, nos Estados Unidos, pegar carona era algo comum. As pessoas naquela época viam isso como algo normal, já que casos de sequestro ainda não haviam chamado tamanha atenção ao ponto de se tornar um problema para a polícia e a segurança pública.
Após aceitar ajuda de um desconhecido para trocar o pneu do carro, jovem é morta. Conheça o caso Mariana Bazza.
Mariana Bazza era uma jovem de 19 anos, que estudava fisioterapia em uma universidade particular de Bauru.
Dia 24 de setembro de 2019, uma terça-feira normal na vida de Mariana, a jovem foi até a academia que frequentava, na Avenida José Jorge Resegue, conhecida também como Avenida do Lago, pela manhã. Ao sair, percebeu que o pneu do seu carro estava vazio.
A misteriosa morte da família Pesseghini: teria um garoto de 13 anos sido o assassino?
No dia 5 de agosto de 2013, o casal de policiais, Andreia Regina e Luis Marcelo, foi encontrado morto, ao lado do filho de 13 anos, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini. A avó do menino, Benedita Oliveira, e a tia-avó, Bernardete Oliveira da Silva, também foram alvos da chacina.
Segundo a denúncia realizada às 18h, cinco pessoas da mesma família teriam sido assassinadas dentro da própria casa, na Brasilândia, em São Paulo. O local não foi isolado e mais de 200 oficiais estiveram presentes na cena do crime.
O caso Elliot Rodger, o incel que fez um massacre na cidade dele. “Garotas, tudo o que eu queria era te dar amor e carinho. Se eu não posso ter vocês, então vou destruí-las”
Elliot Rodger nasceu no dia 24 de julho de 1991 em Londres, Reino Unido. Aos 5 anos de idade, ele e seus pais se mudaram para Los Angeles, Califórnia (EUA), para que o pai de Elliot pudesse perseguir mais oportunidades em sua carreira como diretor cinematográfico.
Elliot descreveu sua vida, num texto autobiográfico que enviou a 34 pessoas, dentre as quais seu psicólogo, seus pais e outros familiares, amigos de infância e ex-professores, entre outros, como “uma guerra contra a cruel injustiça”.