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#CPIdaCovid Começa a sessão final da comissão, que vota o relatório que investiga os crimes cometidos na condução do enfrentamento à pandemia de covid-19 no país. O texto indica o indiciamento do presidente Bolsonaro por 9 crimes. Acompanhe por aqui 🧶⤵️

“A Presidência não é um cargo de boteco, onde você fala o que quer, tomando cerveja e comendo churrasquinho. Um presidente que fala uma coisa dessas quando a gente está implorando para a população se vacinar?”, disse Omar Aziz sobre fake news de Bolsonaro, ligando vacina a aids.

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) retirou a solicitação do seu voto em separado, uma vez que o relatório de Renan Calheiros (MDB-AL) absorveu as mudanças elencadas pelo parlamentar em um relatório extra. Eduardo Braga (MDB-AM) fez o mesmo.

Fabiano Contarato (Rede-ES) defendeu a plausibilidade de indiciar Bolsonaro pelo crime de genocídio e que o governo de Bolsonaro conduz uma política anti-indigenista que piorou na pandemia. Para ele, caberia ao MP avaliar se o crime contra a humanidade absorve o de genocídio.

Fabiano Contarato (Rede-ES) defendeu a plausibilidade de indiciar Bolsonaro pelo crime de genocídio e que o governo de Bolsonaro conduz uma política anti-indigenista. Para ele, caberia ao MP avaliar se o crime contra a humanidade absorve o de genocídio contra povos indígenas.

Eduardo Girão (Podemos-CE), da tropa de choque de Bolsonaro, chamou a CPI de "politiqueira", "parcial" e "omissa" e que, ao dedicar-se a temas "menos nobres", estaria tentando antecipar as eleições de 2022.

Girão também disse que conservadores sofrem "ataque à liberdade de expressão" e criticou a "agressividade" das inquirições nos depoimentos e segue insistindo no argumento negacionista de "autonomia médica" para uso do kit-covid.

Girão admite que Bolsonaro poderia ser sido “mais sensível às perdas doloridas do povo brasileiro” e que “faltou compaixão”. “Poderia também dar o exemplo a usar máscara, além de evitar aglomerações e afirmações infelizes sobre a vacina.”

Girão pede a rejeição do voto de Renan Calheiros e a aprovação integral do seu parecer, “visto que não foram cometidos crimes pelo governo federal”. O senador também pediu o indiciamento do secretário-executivo do Consórcio Nordeste, Carlos Gabas.

Para Girão, Gabas devia ser indiciado por organização criminosa, improbidade administrativa, fraude em licitação e corrupção passiva. Também pediu o aprofundamento das investigações por organização criminosa da Precisa Medicamentos e da Davati Medical Supply.

Além de Girão, votam em separado Marcos Rogério (DEM-RO) e Luiz Carlos Heinze (PP-RS), ambos em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Marcos Rogério busca minimizar o papel de Bolsonaro na condução da pandemia, dizendo que o sistema de saúde no Brasil é descentralizado e que a CPI tenta "confirmar uma narrativa política, buscando atribuir ao presidente da República a responsabilidade integral da pandemia”.

Marcos Rogério destaca valores de recursos destinados a estados e municípios e menciona decisão do STF que impediram que o governo federal centralizasse decisões. A responsabilidade, então, seria dos estados e municípios, e não seria possível apontar omissão da Presidência.

Vale lembrar que, além de Bolsonaro fazer declarações anticientíficas, ao longo da pandemia o governo tentou impedir que estados e municípios estabelecessem suas próprias medidas para impedir a disseminação do vírus, especialmente a implementação de lockdown.

No momento, os senadores levantam questão de ordem sobre inscrição para leitura de voto, voto em separado e debate do conteúdo do relatório.

O voto de Marcos Rogério, portanto, vai contra o relatório de Renan Calheiros.

Em seu voto em separado, Luis Carlos Heinze (PP-RS) começa propagando uma notícia falsa. Ele afirmou que a origem do novo coronavírus é dúvida, podendo estar relacionada ao bioterrorismo.

Heinze também faz a defesa ampla de medicamentos contra a covid-19 que são comprovadamente ineficazes pela ciência. Atacando a imprensa, o senador afirmou que a CPI foi armada para falsificar fatos e que jornalistas atuam para favorecê-la.

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) pediu o indiciamento do senador Luis Carlos Heinze pela repetição reiterada de notícias falsas e pela defesa do tratamento precoce. O relator Renan Calheiros (MDB-AL) confirmou que Heinze será um dos indiciados apontados pelo relatório.

O presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), solicitou ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) que a ordem do dia só tenha início após a votação do relatório.

Neste momento, Renan Calheiros, relator da #CPIdaCovid, lê a lista de indiciados e os crimes que estão sendo imputados a eles. Confira a lista completa: bdf.sh/t/t5aar

🔴AO VIVO | CPI da Covid vota o relatório final.

#Acompanhe:

"A indignação é pouco para o tamanho da dor que o povo brasileiro viveu durante a pandemia", afirmou o senador Eduardo Braga, ao salientar que a CPI escancarou o horror, em especial para o povo amazonense, com falta de oxigênio, filas de carros funerários.

Braga: "Vivemos em um país enlutado, com brasileiros sequelados e com perdas irreparáveis. E se podemos destacar o empenho desta CPI, se nada ela tivesse alcançado, a garantia da compra da vacina é em si o maior legado para o povo brasileiro".

#CPIdaCovid | "Não há dúvidas de que o senador Renan Calheiros construiu um excepcional relatório que lista, com riqueza de detalhes, tudo foi apurado por esta Comissão, sem falar na flagrante postura negacionista do governo federal", afirmou a senadora Eliziane Gama.

Ao citar @delucca, a senadora @elizianegama ressalta a importância dos internautas que enriqueceram a CPI com informações cruciais: "Parabenizo todos que contribuíram para esta Comissão".

#CPIdaCovid | "Enquanto o país sofria com milhares de mortes, o governo federal negava a vacina. Uma monstruosidade!", lamentou o senador Tasso Jereissati.

Ao destacar a contribuição da CPI no enfrentamento da crise sanitária, Tasso afirmou: "O grande resultado desta CPI foi barrar a marcha criminosa do governo".

Assista aqui:

Jorginho Mello (PL-SC), membro da tropa de choque do governo Bolsonaro, usa seu tempo na CPI para reconhecer o valor do SUS e dizer que o governo federal foi acusado injustamente por membros da Comissão.

Pausa na sessão da Comissão da Pandemia.

Vamos aproveitar a pausa da #CPIdaCovid para relembrar os melhores (piores) momentos da investigação no Senado? #SegueoFio ⤵️🧶

brasildefato.com.br/2021/10/26/a-c…

+ Funk do Renan | Quando a CPI começou, as expectativas em cima do senador Renan Calheiros (MDB-AL), que faz oposição ao governo, foram grandes. Teve até funk. ⤵️🧶

#CPIdaCovid | Retomada a sessão com fala do senador Rogério Carvalho (PT-SE) parabeniza presidência, vice-presidência, relatoria, assessoria de todos os gabinetes do Senado e a parceria dos internautas para o desenrolar dos trabalhos.

"Ao mesmo tempo em que essa CPI foi capaz de denunciar esquemas de corrupção o negacionismo do governo, ela também foi capaz de acelerar o processo de vacinação", afirmou o senador Rogério Carvalho.

#CPIdaCovid | "Graças ao trabalho de todos e todas e também da imprensa conseguimos construir a verdadeira história dos mais de 605 mil que perderam suas vidas para um vírus e para o desgoverno", afirma o senador sergipano @SenadorRogerio.

"Uma grande fake news processual", classificou o senador Marcos Rogério (DEM-RO) - membro da tropa de choque do governo Bolsonaro - ao iniciar sua fala na Comissão.

"O presidente da República se esforçou diuturnamente pela propagação do vírus", afirmou o senador @Sen_Alessandro durante a sessão da CPI da Pandemia.

#CPIdaCovid | Durante sua fala na Comissão, o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), filho do presidente da República, afirma que se existe vacina no Brasil é graças ao governo federal.

Será? Veja o link! ⤵️
brasildefato.com.br/2021/06/07/bol…

#CPIdaCovid | Acompanhe as últimas falas da CPI da Pandemia no Brasil de Fato ->

Com vídeo de declarações negacionistas de Jair Bolsonaro, senador e vice-presidente da CPI da Covid @randolfeap rebate discurso da tropa de choque do presidente: “o que motivou essa CPI não foi narrativas ou politicagem, como muito disseram aqui, foram essas declarações”. ⤵️

"A CPI conseguiu mostrar ao Brasil que é possível as minorias se tornar a maioria. Nossa obrigação aqui era salvar vidas e vencer o vírus. E esta CPI cumpriu seu papel contra o negacionismo", destaca @OmarAzizSenador em sua fala final na CPI.

"O que esse governo fazia diante da crise? Motociata e disseminação de fake news", disparou o presidente da CPI da Covid ao lembrar do comportamento do presidente Jair Bolsonaro.

#Agora | Relatório da CPI da Covid é aprovado com 7 votos a favor e 4 contra!

Veja quais senadores votaram contra:

Luis Carlos Heinze (PP/RS)
Eduardo Girão (Podemos/CE)
Marcos Rogério (DEM/RO)
Jorginho Mello (PL/SC)