O capítulo versa sobre a história da Prevent Senior (fundada em 1997, em São Paulo) pelos irmãos Eduardo e Fernando Parrillo, voltando para pessoas com mais de 39 anos, e concentração de atendimento em unidades próprias
Delineam o primeiro caso da doença na rede (em 9 de março de 2020) e o protocolo de estudo de Cloroquina (no dia 19, dois dias depois do primeiro óbito). A inserção na Plataforma Brasil só foi feita depois da experimentação em pacientes internados
Ainda em março, a PS foi acusada de omitir casos e óbitos COVID, com solicitação de intervenção, no final do mês, em três unidades
Em abril, a PS recebe autorização para realização de estudo com Hidroxicloroquina e Azitromicina, sendo suspenso no dia 20 do mesmo mês pela CONEP. O estudo foi negado em depoimento, apesar de registro de pre-print
A defesa pela PS da cloroquina e a necessidade de Bolsonaro se agarrar a uma solução mágica se encontraram, dando "respaldo" às ações do presidente, chamado de "pilula da esperança" pela advogada Bruna Morato
Paolo Zanotto, virologista da USP, em transmissão ao vivo com Hélio Beltrão (do Instituto Mises), admite ter ajudado com redação de protocolo da cloroquina, em conjunto com a PS. A live foi compartilhada por Jair Bolsonaro e seus filhos.
Em abril, uma reunião, para a qual não foi registrada ata, na SECOM, discutiria também a alteração da bula da cloroquina e hidroxicloroquina- para inclusão de uso contra COVID
Elencam então as infrações éticas dos estudos conduzidos na rede. A defesa para a não autorização seria por se tratar de estudo observacional, mas esse também carece de aprovação pelos órgãos competentes
Indicam ainda que teria ocorrido fraude científica, com utilização de outra autorização para conduzir o estudo, que viria a ser suspenso
Relatam ainda, casos graves de pacientes que receberam o medicamento em casa, sem a devida informação de qual substância seria, ainda que não houvesse diagnóstico definitivo de COVID
Observa-se, ainda, uma aquisição absurdamente aumentada de Hidroxicloroquina, Azitromicina e Ivermectina em 2020-2021, em relação aos quatro anos anteriores
O fornecimento dos medicamentos era às vezes em substituição a condutas clínicas comprovadas, como auxílio de respiração com uso de oxigênio purificado
O relatório continua apontando as instâncias em que não foram adequadamente apontadas as causas mortis (decorrentes de COVID) com alteração irregular do CID (Classificação Internacional de Doenças)
A PS também é acusada de ameaçar médicos que reportassem as queixas e desvios de conduta
Outro ponto de destaque é a suposta defesa de autonomia médica, para ministrar os medicamentos. Na verdade, parece ter havido pressão para que se ministrasse os medicamentos preconizados pela rede, mesmo na ausência de diagnóstico definitivo
Destaca os casos de Anthony Wong, Ênio Mainardi e Regina Hang
Chegaram a ser utilizados protocolos sem qualquer embasamento científico, como a ozonioterapia por via retal
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📋 LINE-UP DO FESTIVAL "FUI ESPIONADO PELA ABIN PARALELA!"
A lista abaixo não é final e não está completa.
Novos nomes aparecem conforme os documentos estão sendo publicados.
Hoje só termina quando acaba.
🧵 Segue o fio e veja quem já marcou presença nos relatórios🔽
💼 SERVIDORES PÚBLICOS
🔸 Hugo F. N. Loss | IBAMA
🔸 Christiano J. P. L. Botelho | Auditor da Receita Federal
🔸 Cleber H. da Silva | Auditor da RF
🔸 Jose P. de B. Neto | Auditor da RF
🔸 Daniel F. da Rosa | Delegado da Polícia Civil do RJ, responsável pelo caso Marielle
🔸 Simone S. do Nascimento | Promotora de Justiça, GAECO
🔸 Osvaldo N. Gonçalves | Delegado da Polícia Civil de São Paulo
📖 PARLAMENTARES DA CÂMARA DOS DEPUTADOS
🔸 Jean Wyllys (e familiares)
🔸 Rodrigo Maia | ex-presidente da Câmara dos Deputados (2016-2021)
🔸 Joice Hasselmann | ex-deputada
🔸 Kim Kataguiri | deputado federal
🔸 Arthur Lira | presidente da Câmara dos Deputados
🔸 Marcelo Ramos | ex-vice-presidente da Câmara dos Deputados
Dias Toffoli simplesmente CHAPISCANDO todo mundo no início do seu voto, dizendo que as coisas vão para o STF por incompetência de quem deveria fazer algo a respeito.
Até pra ANVISA sobrou, com o Toffoli dizendo que a agência até hoje não resolveu a questão do canabidiol no país.
Fogo no parque pequeno
⚖️🪴 MACONHA NO STF
Toffoli parece estar se encaminhando para o voto "SIM", a favor da descriminalização do porte de maconha.
Se Toffoli votar a favor, o STF já formará maioria.
👁 Vamos acompanhar
⚖️🪴 MACONHA NO STF
Voto de Dias Toffoli tá fazendo um apanhado histórico do Brasil, desde a época da escravidão, para explicitar como a proibição da canabis tem raízes racistas e xenofóbicas na legislação brasileira, citando outras leis com o mesmo viés racista e segregacionista que já caíram do compêndio legal do Brasil.
⚠️ O Camarote teve acesso aos documentos do caso Marielle e Anderson, cujos sigilos foram removidos pelo STF. São eles:
1. Decisão de Alexandre de Moraes que autoriza a prisão preventiva; 2. Parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR); 3. Parecer da Polícia Federal.
Em análise ao relatório da Polícia Federal, chama a atenção o trecho em que a instituição afirma que o assassinato de Marielle Franco foi concebido por Domingos Brazão e Chiquinho Brazão, e planejado por Rivaldo.
Em novo excerto, o relatório aduz que para além de um crime contra a vida, o caso Marielle e Anderson se traduz como um verdadeiro atentado ao Estado Democrático de Direito.
Na decisão que autorizou a operação de hoje, o ministro Alexandre de Moraes destacou uma série de acontecimentos que comprovariam o uso criminoso da ABIN pelo governo Bolsonaro.
Vamos aos trechos da decisão: 👇
Paulo Magno, gestor do sistema espião, teria sido flagrado pilotando um drone nas proximidades da residência de Camilo Santana, então Governador do Ceará e atual ministro da Educação.
A ABIN teria sido usada ilegalmente em ações que buscavam criar uma narrativa para apoiar o ataque às Urnas Eletrônicas. Tal operação envolveu a produção de relatórios apócrifos.
Luis Roberto Barroso interrompeu o voto do André Mendonça para dizer que Xandão de Moraes e Fachin (relator) estavam errados nos votos deles.
Segundo Barroso, Xands e Fachin estavam votando sobre uma particularidade que não estava prevista na ação que está em julgamento.
Xandão tomou a palavra pra dizer que não fazia sentido porque o julgamento estava em "Repercussão Geral", como havia sido aprovado pelos ministros (inclusive).