Memórias da colonização precisam ser discutidas "para desbloquear essa consciência que o Brasil não tem de si mesmo", disse o artista indígena Jaider Esbell a Caroline de Oliveira e Raquel Setz semanas atrás, em uma de suas últimas entrevistas.
Leia: bdf.sh/t/vwz59 ⤵️
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As obras de arte de Esbell estão expostas desde setembro na 34ª edição da Bienal de São Paulo, na mostra Moquém Surarî: arte indígena contemporânea, no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM São Paulo), da qual ele foi curador. ⤵️
A seleção organizada por Esbell reúne 34 artistas dos povos Baniwa, Guarani Mbya, Huni Kuin, Krenak, Karipuna, Lakota, Makuxi, Marubo, Pataxó, Patamona, Taurepang, Tapirapé, Tikmũ’ũn, Maxakali, Tukano, Wapichana, Xakriabá, Xirixana e Yanomami. ⤵️
"Os povos indígenas têm seus próprios sistemas de arte, com fundamentos próprios, razões, intensidades e que eles não pressupõem uma cópia ou um arremedo do modelo europeu de arte", Jaider Esbell explicou na entrevista. ⤵️
"A gente se corporifica nesse lugar de artista e do objeto-arte para falar de política e desses nossos outros sistemas. A arte indígena para nós está essencialmente no dia a dia, na comunidade, na coletividade, nas práticas, que transcendem uma habilidade manual ou oral" (Esbell)
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