Há momentos em que a vida nos traz surpresas fortemente negativas e nos coloca graves desafios.
É o que sinto, neste momento, ao deparar-me com a decisão de parte substantiva da bancada do PDT de apoiar a famigerada PEC dos Precatórios.
A mim só me resta um caminho: deixar a minha pré-candidatura em suspenso até que a bancada do meu partido reavalie sua posição.
Temos um instrumento definitivo nas mãos, que é a votação em segundo turno, para reverter a decisão e voltarmos ao rumo certo.
Não podemos compactuar com a farsa e os erros bolsonaristas.
Justiça social e defesa dos mais pobres não podem ser confundidas com corrupção, clientelismo grosseiro, erros administrativos graves, desvios de verbas, calotes, quebra de contratos e com abalos ao arcabouço constitucional.
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Os números do balanço do último trimestre da Petrobras, divulgados ontem, são um tapa na cara de cada brasileiro e uma punhalada profunda no coração dos mais pobres.
Os lucros gigantescos -imediatamente distribuídos aos acionistas- agridem, zombam, humilham milhões de pessoas que pagam o combustível mais caro da história enquanto poderosos acionistas se banqueteiam.
Sofremos e suamos em real e pagamos o festim dos magnatas em dólar. Construímos a Petrobrás com nossos impostos e a riqueza do nosso subsolo e estamos entregando tudo isso a eles de bandeja.
Na vida nunca menti. Mas errei algumas vezes. Uma delas quando lutei contra o impeachment de uma das pessoas mais incompetentes, inapetentes e presunçosas que já passaram pela presidência. Claro, que estou falando de você, Dilma.
Para alívio de consciência, na época do impeachment eu não estava defendendo seu mandato em si mesmo, mas a integridade do cargo que você toscamente ocupava. Se hoje você prefere estar ao lado dos que a traíram, obrigado por me poupar da sua incômoda companhia.
Continuo achando que Lula não foi apenas um dos maiores responsáveis por sua desestabilização - pois passou anos falando mal de você durante seus governos - como também fez movimentos erráticos que resultaram em sua queda.
Levantamento realizado por professores da Universidade de São Paulo (USP) apontou Ciro Gomes como o candidato preferido do público que foi ao ato “Fora Bolsonaro”, ontem, na Paulista. #CiroNaPaulista
Ciro liderou a pesquisa com 16%, seguido por Lula (14%), Sérgio Moro (11%), João Amoedo (8%) e João Doria (7%). #CiroNaPaulista
A presença de Ciro gerou mais reações positivas. @antoniotabet postou que Ciro foi “o vencedor” do ato. “Foi aplaudido por quem lá esteve, fugiu do rótulo de intolerante e ainda marcou território como nome da tal terceira via para eleitores fora da bolha do PDT”. #CiroNaPaulista
A nota que Bolsonaro divulgou há pouco é a rendição mais ridícula e humilhante de um presidente em toda história mundial. E a prova de que ele não tem mais autoridade política nem moral de governar o país.
Sinceramente não sei se sua nota traz mais alívio ou vergonha. Não deixa de trazer certo alívio momentâneo, porque sua covardia, sendo maior que sua irresponsabilidade, nos livra temporariamente de um desenlace mais dramático.
Porém nos traz uma imensa vergonha porque é a confirmação final de que nosso amado Brasil tem -ou tinha- como presidente um personagem insano e destituído de qualquer hombridade moral.
Se estivéssemos em um momento de plena normalidade da vida nacional, com cada autoridade cumprindo suas funções com competência e agilidade, não teria ocorrido o vexame do jogo Brasil x Argentina.
Não há dúvida de que houve erro grave dos dirigentes esportivos da Argentina. Mas não haveria o vexame explícito no estádio, se não ocorressem obscuras transações nos bastidores, envolvendo dirigentes esportivos e algumas autoridades brasileiras.
Tentou-se, sob o beneplácito de certas autoridades, encontrar um jeitinho, à margem da lei, para ceder à pressão argentina. Deu no que deu. Ficou exposto ao mundo mais um símbolo das anomalias que vivemos.
O Brasil confirmou sua melhor participação nas Paralimpíadas nesse penúltimo dia da competição ao conquistar a sua 22ª medalha de ouro – uma a mais que nos Jogos de Londres. O ouro veio com a vitória por 1x0 da seleção de futebol de 5 sobre a Argentina.
O Brasil é pentacampeão nessa modalidade, e o que é mais incrível, todos os títulos vieram de forma invicta. Antes, Nathan Torquato tinha conquistado o ouro no taekwondo.
No atletismo, o Brasil fez uma dobradinha no pódio dos 200m rasos T11 (para atletas com deficiências visuais) com Thalita Simplício (prata) e Jerusa Geber (bronze). Outro bronze veio com a seleção feminina de vôlei sentado.