Mulher corta o pênis do próprio marido após ficar cansada de sofrer abusos sexuais e torturas psicológicas.
Na madrugada do dia 23 de junho de 1993, em Manassas (Virgínia), um chamado foi feito do hospital para a polícia, pedindo para que os policiais fossem ao local alegando que um homem havia dado entrada e dizia ter sido atacado pela esposa.
Ao chegarem no atendimento, foi dito que Lorena Bobbitt, 22 anos, havia cortado o pênis do ex-militar, John Wayne Bobbitt.
Os policiais não souberam o que poderia ser feito e começaram a busca, dizendo códigos no rádio para que a imprensa não ficasse sabendo sobre o caso.
Eles diziam que “Era preciso salvar a dignidade daquele homem” e que era preciso que levassem o “pênis” para o hospital, se referindo ao órgão genital. Os médicos alertaram que teriam que encontrar rápido, para assim poder fazer a reconstrução do pênis recém mutilado.
Enquanto procuravam pelo órgão, policiais entraram no apartamento onde John e Lorena viviam, e se depararam com marcas de sangue no chão, além de uma “poça” de sangue na cama com cerca de 3cm de profundidade, indicando que John não havia sentido o corte e ficado na cama.
Continuaram a busca na casa, tentando ao máximo preservar a cena, buscaram no triturador, máquina de lavar louça e geladeira, mas não foi encontrado. Investigadores disseram que viram em uma mesa panfletos sobre proteção à mulheres que foram estupradas e vítimas de violência.
Naquela mesma madrugada, policiais avisaram em rádio que Lorena Bobbitt estava na delegacia, aparentava ter medo e desespero. Lorena disse que ainda assustada, foi até a casa da chefe e amiga Janna Bisutti, que a acolheu.
Janna contou que Lorena estava chorando desesperada e dizia “Eu cortei o pênis dele”. As duas foram a delegacia, e Lorena queria denunciar abuso sexual que sofreu de John. Na delegacia, policiais perguntavam onde Lorena havia deixado o Pênis de John.
Ela disse lembrar ter jogado algumas coisas para fora, por cima do teto do carro, e que deveriam procurar perto da “7-Eleven” da cidade; Sobre a arma, uma faca de cozinha, Lorena disse que havia jogado em um lixo perto do salão onde ela trabalhava.
Foi dito que um sargento pisou no órgão antes de achá-lo, e um policial, por ser religioso, se recusou a pegar o membro, assim como vários policiais que ajudavam nas buscas, porém um bombeiro usou um saco de cachorro quente com gelo, guardou e levou para o hospital.
Antes que chegaram ao hospital, John Bobbitt já estava na sala de cirurgia, onde conseguiram recuperar todo o órgão. Lorena continuava dizendo que havia sido estuprada por John e assim que deu as informações de onde havia deixado o pênis do marido.
Ela foi levada ao hospital para fazer a coleta do chamado “Kit de Coleta de Provas de Violência Sexual” no qual foram encontrados manchas na virilha e detectaram esperma.
Lorena Gallo - dobrenome de solteira - nasceu em 1969 no Equador, mas cresceu na Venezuela. Ao completar 15 anos, Lorena pediu aos pais uma viagem para os Estados Unidos - Invés da quinceañera, como era costume no país.
A jovem se apaixonou pelo país, e mesmo sem saber falar inglês direito, Lorena conseguiu visto de estudante, e se mudou, conseguindo dinheiro como babá. John e Lorena se conheceram em 1988, ela se apaixonou quando o viu de uniforme em um clube para Fuzileiros Navais dos USA
Com o tempo, ambos começaram um relacionamento e se casaram em 18 de junho de 1989, Lorena com 20 anos e John 22. Após algumas semanas de casados, Lorena contou que John se tornou um homem violento.
Ele atacou pela primeira vez quando ela desaprovou o comportamento dele no trânsito e levantou a voz para John em frente ao irmão dele. John começou com os estupros constantes e a forçava a fazer sexo anal enquanto a agredia.
Em um tempo, John Bobbitt obrigou Lorena a fazer um aborto, junto com uma chantagem que dizia ela era uma menina ruim e que meninas ruins faziam aborto. Após John sair dos Fuzileiros Navais em 1991, Lorena começou a trabalhar em um salão local.
Pela falta de dinheiro suficiente, Lorena começou a cometer pequenos roubos para conseguir pagar a casa que haviam comprado. Ela também diz que roubou vestidos, pois ela queria ficar bonita e atraente para que o marido não desejasse outras mulheres.
Durante anos a polícia foi chamada no local onde o casal morava, mas nada era resolvido. Em 1991 eles se separaram por alguns meses, mas voltaram em outubro do mesmo ano.
Em 1993, o casal se mudou para um apartamento em uma vizinhança nova. Em junho do mesmo ano, Lorena pediu uma ordem de proteção e tentou entrar com um pedido de divórcio.
John Bobbitt disse que Lorena era ciumenta, mas não iria se separar pois estaria com medo de perder o “Green Card”, que ela só teria se casado para conseguir a cidadania, mas teria o risco de ser deportada.
Lorena contou que havia sido estuprada diversas vezes e mesmo dizendo que não queria, John a forçava, ficava mais excitado com a esposa negando e o forçando para tentar empurra-lo.
Ela disse que sua última lembrança do dia 23 de junho de 1993, foi John chegando completamente bêbado em casa, forçando o corpo dele contra o dela e a estuprando, Lorena diz que após esse momento, o corpo funcionou no automático.
Ele se levantou, deixando o corpo de John ao lado, já dormindo, foi a cozinha pegando uma faca de cerca de 30cm, voltou ao quarto e cortou o pênis do marido.
Lorena denunciou John por crimes de agressão física e estupro, o julgamento começou em novembro de 1993, porém a lei da Virgínia na época dizia que para que houvesse uma acusação oficial de estupro e agressão conjugal, o casal deveria viver separado.
Advogados de defesa também alegaram que como Lorena não havia denunciado os crimes anteriormente, a corte não poderia aceitar, somente crimes ocorridos em até 2 meses antes do julgamento, dessa forma, John Bobbitt foi considerado inocente.
John também entrou com uma acusação contra Lorena. Enquanto esperava o julgamento, John se tornou um “astro” entre os programas americanos e os comediantes. Howard Stern, um apresentador da TV americana, convidou John Bobbitt para o programa especial de ano novo.
Durante a transmissão haviam várias mulheres semi-nuas e várias imagens de pênis espalhadas pelo studio. Durante o programa, foram arrecadados cerca de US $250.000 para o pagamento e os gastos de John na cirurgia de reconstrução.
Comediantes famosos como Robin Williams, fizeram piada sobre o caso e com a fala de John dizendo que Lorena provavelmente fez o ato porque ele não a “deixava gozar”. Programas como Saturday Night Live também fez piada com o caso; Muitas vezes tratando Lorena como “psicopata”.
Janeiro de 1994, o julgamento contra Lorena começou, e ela corria o risco de pegar cerca de 20 anos de prisão e ser deportada dos Estados Unidos. Com o julgamento televisionado.
Lorena voltou a afirmar que John havia a estuprado e agredido fisicamente, e que isso aconteceu durante anos, levando ela a “loucura” quando cometeu o ato, tendo um “impulso irresistível”.
Advogados de John apresentaram uma fala em que Lorena dizia que “Ele sempre tinha orgasmos, mas não esperava que eu tivesse também”; Lorena afirmou que isso não era verdade, já que ela ainda não era totalmente fluente em inglês e não a ajudaram e nem deram acesso a um tradutor.
John afirmou em julgamento que nunca havia agredido Lorena, mas testemunhas disseram que sempre viam Lorena com marcas roxas e afirmaram ter visto John a agredindo. Amigos dele também disseram que ele sempre gostava de falar sobre o gosto por sexo “forçado”.
Do lado de fora do julgamento, várias pessoas se juntavam, eram vendido camisetas com piadas sobre Lorena ou sobre cortes, também vendiam pirulitos em formato de pênis. Do outro lado, a comunidade hispânica e várias mulheres se juntavam para mostrar apoio a Lorena.
No dia 21 de janeiro de 1994, o julgamento chegou ao fim; Lorena foi considerada inocente, pois teve uma insanidade temporária, mas tendo que passar 45 dias em um hospital psiquiátrico.
No mesmo ano, John foi chamado para gravar um filme pornô, e o mesmo aceitou, o filme chamado “John Waine Bobbit: Uncut”; Que contava a história dele e satirizava Lorena uma das atrizes.
Por causa da curiosidade, para saber se o pênis estava e se ainda “funcionava”, o filme se tornou um grande sucesso. No verão de 1994, após sair do hospital psiquiátrico, Lorena conseguiu a cidadania americana.
E em 1995, John Bobbitt e Lorena conseguiram ter o divórcio na justiça, e ela recuperou o nome de solteira, voltando usar o nome “Lorena Gallo”. Durante os anos, John Bobbitt tentou continuar na mídia usando o caso, fazendo até uma sequência do filme pornô, mas não teve sucesso.
Ele foi preso outras vezes por agredir uma ex-namorada. Casou-se novamente e começou usar o nome da esposa para poder viver, mas o casal se separou em 2004, após John ser denunciado por maus tratos.
Lorena fundou a “Lorena's Red Wagon Organization”, uma organização para ajudar mulheres e crianças vítimas de violência doméstica. Além de ir em programas como "A Oprah" para falar sobre tudo o que aconteceu.
Em 2019, a plataforma Amazon Prime lançou o documentário “LORENA”, com depoimento de todos os envolvidos no caso.
John também é entrevistado nesse documentário, sentado em um sofá, ele pede desculpas a Lorena, dizendo que “Fracassou na forma de amá-la do jeito que ela merecia”, e que dói o fato de Lorena não ter o perdoado mesmo após anos.
John Bobbitt envia flores e cartas para Lorena Gallo todo ano no dia dos namorados, e vive com sérias consequências devido a um acidente de trânsito sofrido em 2014, onde fraturou o pescoço.
Lorena se casou e teve uma filha com o novo marido. Em 2020, Lorena narrou e foi produtora executiva do filme sobre seu caso chamado “I Was Lorena Bobbitt”.
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Ex Big Brother é assassinada e tem seu cadáver abusado por médico legista, no necrotério.
No ano de 2008, Oksana Aplekaeva, uma ex Big Brother da Rússia, foi brutalmente assassinada e seu corpo foi encontrado à beira de uma estrada por um caminhoneiro que passava perto do local. Em 2018, 10 anos depois da morte de Oksana, uma denúncia anônima pegou todos de surpresa.
Segundo o anônimo, um funcionário teria violentado e praticado vilipêndio — ato de menosprezar ou ofender em gestos, ações ou palavras o cadáver da mulher, enquanto o corpo da mesma ficasse no necrotério.
Irmãos são presos por manterem o cadáver do pai por 6 meses em casa, no RJ.
Eles teriam escondido o corpo para continuar recebendo os benefícios financeiros dele.
Dois irmãos foram presos em flagrante na quarta-feira (21) na Ilha do Governador, zona norte do Rio de Janeiro, após a polícia encontrar o corpo do pai deles, Dario Antonio Raffaele D’Ottavio, de 88 anos, em avançado estado de decomposição dentro da residência da família. A suspeita é de que eles mantiveram o cadáver por cerca de seis meses para continuar recebendo os benefícios financeiros do idoso.
A denúncia partiu de vizinhos que estranharam o desaparecimento de Dario, que costumava jogar cartas em um parque próximo e não era visto há meses. Durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão, policiais civis da 37ª Delegacia de Polícia (Ilha do Governador) localizaram o corpo em um quarto da casa, no bairro do Cocotá. O cadáver estava sobre uma cama, em estado esquelético, e a porta do cômodo havia sido vedada com um pano para conter o odor.
Canibal arranca o coração da própria filha pequena, come e ainda tenta devolver o cadáver dela para dentro da barriga da mãe.
Em um vilarejo de Zabaikalsk, próximo à capital da República da Buryátia, na Rússia, um homem de 31 anos cometeu um crime brutal em 2015: ele matou sua própria filha, de apenas 3 meses de idade. Sob efeito da droga sintética conhecida como “spice”, o pai acreditava que a criança estava possuída por um demônio e que precisava realizar um “exorcismo”.
De acordo com relatos, ele começou agredindo a filha com uma garrafa, depois bateu repetidamente a cabeça dela contra a parede e, em seguida, jogou o corpo contra um espelho. Em estado de delírio, ele cortou o peito da bebê com um caco de vidro, arrancou o coração e o comeu cru, achando que aquilo expulsaria os demônios.
O governo do Brasil recusou um pedido dos Estados Unidos para classificar as facções PCC e CV como terroristas.
O governo brasileiro rejeitou oficialmente um pedido dos Estados Unidos para incluir as facções criminosas Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV) na lista de organizações terroristas. A solicitação partiu do Departamento de Estado norte-americano e foi encaminhada por vias diplomáticas no início deste ano.
Segundo fontes do Itamaraty, o Brasil argumentou que, embora reconheça a gravidade das ações cometidas pelas facções — como tráfico internacional de drogas, armas, sequestros e assassinatos —, elas não se enquadram na definição jurídica de terrorismo adotada pelo país. “Essas organizações têm motivação essencialmente criminosa e econômica, e não política, ideológica ou religiosa”, explicou um diplomata brasileiro sob condição de anonimato.
Moradores de um condomínio em Madureira, no Rio de Janeiro, foram informados através de um edital sobre uma taxa de R$ 1.800 a ser paga para 'traficantes' a partir deste mês.
Moradores de um condomínio localizado em Madureira, na Zona Norte do Rio de Janeiro, denunciaram ter recebido um comunicado determinando o pagamento de uma taxa mensal de R$ 1.800 a traficantes que atuam na região. Segundo os relatos, o “edital” foi entregue diretamente nas residências e estabelecia a cobrança de forma obrigatória, com ameaças implícitas em caso de descumprimento.
A ação, segundo investigações iniciais, faz parte de uma estratégia crescente adotada por facções criminosas na capital fluminense, que têm ampliado o controle territorial por meio da extorsão direta de moradores e comerciantes. Em alguns casos, os criminosos chegam a distribuir boletos ou realizar cobranças presenciais com prazos fixos para pagamento.
Conselho Tutelar proíbe o ‘pastor’ Miguel Oliveira, de 15 anos, de pregar em igrejas.
O adolescente de 15 anos, que se intitula missionário, foi proibido de fazer pregações em igrejas e nas redes sociais. A decisão foi tomada após reunião entre o Conselho Tutelar, os pais do jovem e o pastor Marcinho Silva.
Marcinho é presidente da Assembleia de Deus Avivamento Profético, denominação onde o adolescente atuava. A proibição, segundo informações, é por tempo indeterminado.