Thread by @venecasagrande

Bastidores da reunião do Conselho Deliberativo do Flamengo, nesta quinta, contou com bate-boca envolvendo VP da atual gestão e Siro Darlan:

Marco Assef, candidato da oposição na eleição de dezembro, questionou Rodrigo Dunshee, VP Jurídico do clube, sobre a veracidade da (+)

matéria de @agsportlight, publicada nesta quinta-feira e dando conta que Dunshee e Rodrigo Tostes, VP de Finanças, abriram uma empresa nos EUA em nome do Flamengo. O clube já explicou a situação, inclusive. Dunshee respondeu lamentando o “uso eleitoreiro” da questão. (+)

Na sequência, o desembargador Siro Darlan pediu a palavra, disse que, da mesma forma em que estavam votando contrato com a Ambev para uso da imagem do clube, isso deveria ter sido feito no caso dessa empresa nos EUA e que houve uso indevido da imagem do clube tanto de Dunshee (+)

quanto de Tostes. Nesta hora, Dunshee subiu o tom, disse que Siro estava falando m%$ e o chamou de palhaço. Segundo a fonte, foi exatamente estes os termos utilizados pelo atual VP Jurídico do Fla, que estava visivelmente indignado. Rodrigo Tostes, em um tom mais ameno, (+)

também explicou a situação. Segundo participantes da reunião, o atual VP de Finanças, explicou que foi constituída uma empresa com fim específico de ter acesso a um documento para avaliação financeira do projeto em Las Vegas. Ele também ressaltou que não existe vedação no

estatuto proibindo representantes de criarem empresas. Ele também afirmou que após ter acesso aos documentos financeiros em Las Vegas, o Flamengo decidiu não seguir em frente e ressaltou que a empresa foi encerrada quatro meses após ser criada.

(+)

Siro disse para Dunshee que a questão era especialmente pertinente pois o presidente do clube (Landim) virou réu por gestão fraudulenta. Nesta hora, outra conselheira questionou que tudo que queriam saber era se era legal a empresa criada nos Estados Unidos. E o Dunshee disse (+)

que o estatuto é omisso e tudo que não é proibido é permitido.

Vale registrar que antes da discussão, os conselheiros aprovaram a pauta do dia, que foi o contrato com a Ambev.

Mas outro conselheiro pediu a palavra para chamar atenção para a cláusula que prevê rescisão sem (+)

multa caso o presidente o Flamengo cometa, comprovadamente, um delito criminal ou cível.

Ou seja, clima esquentou na reunião, que aconteceu na Gávea. Por ser ano eleitoral, a tendência é que os ânimos fiquem mais quentes nas reuniões dos Conselhos.