Chile tendo tendência leve de aumento de casos e de óbitos nos últimos 20 dias, mas em um número absoluto bem menor do que os picos pré vacina.
Lembrando que o Chile já tem 86,2% da população total parcialmente vacinada e 79,93% da população total completamente vacinada. //2
Aumentos nunca são bons, por isso pego esse exemplo de um vizinho nosso para ligar aquela luzinha da cautela.
Aqui (Brasil) as tendências pós feriado de 02/11 continuam em queda (casos e óbitos), tendendo a querer estabilizar (mas ainda caindo). //2
Regiões Norte e Nordeste já mostram mais claramente essa estabilização, a partir de dados de notificações de casos e óbitos. Sempre bom lembrar que nossos dados já não eram bons, e agora que estamos vivendo no clima de "acabou a pandemia", podemos ter ainda menos testes. //3
Mais alguns vizinhos da América Latina que estão demonstrando essa estabilização pós queda (todos ao mesmo tempo, e com coberturas vacinais distintas, uns mais, outros menos): Argentina, Bolívia e Colômbia. //4
Por que motivo estou focando nesses vizinhos? Pois quando olhamos a mobilidade, vemos que estamos em aumento de mobilidade, da mesma forma que fizemos na mesma época em 2020. Agora temos vacina (ainda bem), mas mesmo assim é um aumento da oportunidade de transmissão: //5
Quando olhamos a CTIS (pesquisa da Univ. de Maryland em conjunto com o Facebook Health), em relação à sintomas "estilo covid-19" (febre+tosse+falta de ar/dificuldade de respirar), vemos que os estados que mais tem respondentes estão também demonstrando a interrupção na queda: //6
No tweet acima vimos SP, RJ e RS. O que podemos notar:
- Menos pessoas respondendo a pesquisa (novamente corroborando o fato de que estamos rumando a viver como se a pandemia tivesse acabado; //7
- Tendência de queda interrompida e agora há uma oscilação (RJ vinha caindo e voltou a subir, já RS vinha subindo e agora deu uma queda, SP continua oscilando sem cair).
Esse indicador é um indicador que chamo de "adjacente", ou seja, serve para analisar em conjunto. //8
Por fim, o fato que mais gera cautela hoje, na minha visão, são os aumentos que vimos em outros locais com maior cobertura vacinal e que fizeram flexibilização/liberação das medidas de enfrentamento (máscaras, distanciamento) que são ajudantes importantes das vacinas. //9
Alguns países com aumentos consideráveis:
- Áustria (62,67% de completamente vacinados);
- Croácia (44,59% de completamente vacinados);
- Alemanha (66,52% de completamente vacinados);
- Grécia (61,88% de completamente vacinados); //10
- Hungria (59,73% de completamente vacinados);
- Irlanda (75,38% de completamente vacinados);
- Holanda (68,94% de completamente vacinados);
- Noruega (68,67% de completamente vacinados); //11
É só acessar o painel e ver os países para entender a situação de cada um. Eu usei cobertura vacinal como indicador de comparação pois é o que estão usando, mas acredito ser importante lembrar que existe a quantidade de vírus na comunidade, que também é muito importante. //12
Neste vídeo eu tentei mostrar como usamos o princípio da precaução se temos fatores que levam ao otimismo e ao mesmo tempo temos fatores que inspiram cautela: //13
Estamos indo rumo ao final, não estamos tendo aumentos maiores (ótimo, viva!!), estamos cada vez melhor, MAS temos agora aumento de mobilidade (devido às flexibilizações e demandas reprimidas), então, como sempre: cautela! //14
Vamos analisar bem a situação epidemiológica (não recomendo parar de olhar os dados pois "agora tá bem") e entender os riscos para cada atividade (sigam @mellziland, @melmarkoski, @vitormori e tantos outros) para tomar a melhor decisão, ok? //15
Tudo bem com vocês? Trouxe o fio do Bluesky pra cá.
Estamos vendo uma situação importante nos vírus respiratórios, que é o fim de uma onda de covid-19 que vem seguida imediatamente pelo aumento de Influenza e VSR.
Vamos ver juntos? 🧵
No gráfico de positividade para SARS-CoV-2 do @todospelasaude, podemos perceber:
- passamos por duas ondas de covid-19 bem próximas;
- uma de setembro a novembro de 2023 e;
- outra de janeiro a março de 2024+
Mas, ao mesmo tempo que vemos queda na covid-19, as doenças respiratórias continuam afetando a população!
Isso acontece pois agora a covid-19 está sendo "substituída".
Temos aumentos de positividade para o VSR (Vírus Sincicial Respiratório) e também para Influenza:+
Hoje eu queria vir aqui pra falar de uma tecnologia que vem me ajudando muito com a minha hipersensibilidade auditiva.
Primeiro de tudo: não é publi! (Quem me dera hahaha).
Sigam o fio que vou mostrar como um fone de ouvido me ajuda a tocar o dia: 🧵
Primeiro de tudo os esclarecimentos pois, afinal, aqui é o Twitter, né? Mudou de nome mas as interpretações "diferentes" continuam!
- Eu sou uma pessoa com autismo e o que vou contar faz diferença pra mim. Caso ajude outros, ótimo, mas longe de ser regra;+
- Os equipamentos são CAROS e infelizmente o preço não é adequado;
- Não use fones de ouvido por um período prolongado, nosso corpo não foi feito para isso;
- A higienização dos fones de ouvido é muito importante para evitar microorganismos;
Oi, pessoal! Vou trazer alguns pontos importantes nesse fio para todos que querem ajudar a difundir a cultura de prevenção e gestão de riscos.
1. Gestão de riscos e prevenção são feitas ANTES dos eventos acontecerem, portanto trabalham com estimativa e probabilidade. +
2. Além de trabalharmos com estimativa e probabilidade, muitas vezes trabalhamos com estimativa e probabilidade de *sistemas complexos*, portanto lidamos com *processos estocásticos*.
Mas o que é isso tudo?+
Simplificando: Um sistema pode ser complexo ou “complicado”:
Um sistema “complicado” é aquele que pode ter MUITAS partes mas temos controle de todas elas.
CIEVS de Caxias do Sul fez um trabalho importante sobre hesitação vacinal, achando associação entre:
- médicos dizendo que não precisa vacinar criança;
- preocupação dos pais com efeitos colaterais;
- vacinar filho apenas pq é obrigatório
Sigam meu fio com a @mellziland 👇🧶
Nos últimos quatro anos tivemos um aumento de desinformações sobre vacinas somado a uma pandemia de um vírus para o qual não existia vacina, e seu desenvolvimento foi feito durante essa onda de desinformações.
Agora, questionários como esse do CIEVS nos ajudam a entender isso!
Foram preenchidos 72 questionários destinados a médicos e 1.466 questionários destinados a pais e responsáveis.
Destes 72 médicos, 71% são pediatras. Além disso, 36% deles atuam tanto no SUS como na iniciativa privada.