Depois da segunda guerra mundial, os principais paises do mundo adotaram social-democracias, um modelo expansionista e insustentável.
Em cima disso, bancos centrais e ciclos econômicos foram se somando, distorcendo as economias.
O rumo disso é a estagnação. O Japão foi a primeira vítima significativa: preso em um ciclo infinito de dívida com nenhum retorno, monetizando sua própria dívida com o BOJ.
EUA e Europa agora seguem esse caminho.
Brasil e outros países tentaram adaptar o modelo com consequências similiares. Estagnação, expansão estatal e um esgotamento mais rápido do modelo.
Do outro lado, alguns países foram por outra rota. Estônia, Geórgia, Rwanda são exemplos.
Redução do estado, abertura e atração de capitais, reformas profundas. Emplacaram crescimentos brutais. Vidas mudaram em uma década ou menos.
Num mas de estatice estúpida, sempre existiram ilhas de liberdade. Sempre existiram alternativas.
Alguns países entendem isso e estão na corrida para serem essas alternativas. E isso somado ao crescente modelo de cidade privada tem um potencial brutal.
Conforme essas social-democracias se esgotam em autofagia, as ilhas de liberdade vão crescer.
Isso agora é só o começo. Essa década promete.
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É importante quebrar o BolsoLula de 2022. Mas dê um passo pra trás e visualize problemas maiores:
1) É preciso quebrar o Centrão. Como é que pode que todos anos temos um legislativo tão dominado por uma turba comercial?
2) É preciso quebrar a demanda por autoritários.
75% mais dos votos sempre vão pro mesmo cara: o durão autoritário populista que jura que vai ser mansinho. Lula, Ciro, Bolso, etc. Qualquer personagem que se encaixa nisso prospera.
Você pode tirar um, e outro atende essa demanda. É preciso mudar a demanda.
3) É preciso desinfetar as Assembleias Estaduais. A quantidade de corporativista nelas é bizarra. Controlam o estado, defendem cartéis, aparelham tudo. E eventualmente os piores sobem para o TCE e aí a desgraça é eterna.
O projeto da PEC dos precatórios é a pior legislação do Brasil desde o PAC, 14 anos atrás.
Não é só sobre abrir 90 bilhões em novos gastos.
É uma insanidade orçamentária, que mantém no poder os insanos que a aprovaram.
Vai virar tudo compra de voto, a questão é como.
Vai ter um auxílio seiláoque, em torno de 40bi. Pura compra de votos já que os danos da PEC serão maiores que o auxílio.
O resto pode virar qualquer coisa. Fundo eleitoral, emendas de relator de mais de 20bi são esperadas, e outros populismos.
O problema disso tudo é que perpetua o poder e cargos do Centrão. Quanto mais dinheiro vai para os cofres de campanhas deles, mais temos garantido que esse país vai continuar uma parasitagem completamente descarada.
O Brasil é uma espécie de feudalismo* econômico, disfarçado de social-democracia.
Para todo lado existem feudos econômicos. Em muitos casos, você não pode sair. Na maioria, existe algum título de nobreza que dá ao nobre o direito de lucrar pra sempre com aquilo, sem competição.
É um travamento econômico, um loteamento. Nisso você vê o barão do ônibus, o duque da infraestrutura, o visconde do conselho de profissão.
Abaixo deles estamos nós, a plebe.
Toda vez que uma plebe sobe de sua posição, a nobreza entra em revolta.
Exigem ao estado que a plebe seja impedida de manchar os salões da nobreza.
Tem que proibir de competir, regular até a morte, executar em praça pública.
Isso é disfarçado com um estado de social-democracia, mas que é só uma fachada de compra de votos.
Passo 1: Colocar a Selic de volta no lugar.
Passo 2: Reformas.
O dólar saiu do controle e a inflação foi junto porque o @BancoCentralBR entrou numa irresponsabilidade colossal ao colocar a selic a 2%. Agora terá que subir muito para consertar o estrago e recuperar o câmbio.
Mas já está sendo feito. Seguimos ao ponto 2.
O dólar saiu do controle também porque o Brasil saiu do controle.
Governo lutando duro para furar o teto e calotear precatório. MP da Eletrobrás ficou um absoluto lixo. Reforma administrativa quase na vala.