Oi, pessoal! Um mini-fio sobre alguns fatores que devemos ficar de olho!
Estão aparecendo mais estados com aumentos de pessoas reportando sintomas estilo covid-19 na pesquisa CTIS. Vejam SP: 🧶//1
O estado do RJ é absurdo, provavelmente resultado da confusão entre os sintomas "estilo covid" (febre+tosse+falta de ar/dificuldade para respirar) e sintomas "estilo gripe" (febre+tosse/dor de garganta): //2
Também vemos um aumento em PE: //3
Em MG vemos mais facilmente na média móvel de 14 dias, a linha laranja (há muita oscilação nos dados): //4
O PA tem um aumento também (mais suave): //5
A BA está tendo um aumento que aparece bastante também: //6
E o que será que é? Influenza ou covid-19? Temos como saber, com essa baixa na testagem e com esse apagão de dados? //7
Quando olhamos os dados do Brasil (até 10/12, infelizmente), vemos que estamos incipientes (começando agora) na dose de reforço (9,5% da população): //8
Quando aumentamos o gráfico de cobertura com duas doses e usamos a barra para dar um zoom nos últimos meses, começamos a ver (bem de leve, ainda bem) o movimento de perda de velocidade). Marquei com a seta vermelha: //9
E estamos com 65% de média (cobertura com duas doses) no país, mas isso não quer dizer muito de cada estado. Temos estados indo para 70% (RS e SP) e estados com 43% (PA). //10
Este mapa mostra as diferenças de cobertura com ao menos uma dose para cada estado, e dá para ver que temos um problema principalmente na região Norte: //11
Aqui o @juliocroda fala sobre esse problema da região Norte:
E aqui um fio que fiz para a @analise_covid19 sobre a correlação entre estagnação da cobertura vacinal+flexibilizações+mobilidade com a nova onda que a Europa está passando:
Cuidem-se, ok? Por favor, a pandemia definitivamente não acabou e, pelo que estamos vendo nos dados de outros países, estamos prestes a entrar em uma nova fase. //fim
Oi, pessoal! Temos uma nova versão do painel da @analise_covid19, com foco na vacinação dos países.
Vejam aqui o exemplo da Dinamarca, onde podemos ver o percentual de pessoas com uma dose, duas doses e dose de reforço.
Também podemos ver, além do percentual, a curva que mostra a velocidade de aplicação das doses.
Foquei na segunda dose e na dose de reforço. Neste caso conseguimos ver uma estagnação na segunda dose e uma aceleração no reforço:
No Brasil a vacinação com doses de reforço recém começou, então temos um percentual baixo da população (9,49%), mas não temos estagnação ainda (o que é ótimo):
Esse tipo de coisa vem acontecendo cada vez mais seguida (ataques/problemas em servidores e bases de dados públicas), o que aumenta a chance de ocorrer.
Agora é (como sempre) torcer pra que tenham feito o dever de casa.
Se tiver backup completo semanal e incremental diário feito em máquinas/fitas fora da rede (melhor até fora do prédio, em local com pouco conhecimento de todos), aí é “só” (é um trabalhão) reconstruir a rede.
Se o backup era feito na mesma rede, pode ter sido criptografado/apagado junto (se realmente foi um ataque de ransomware).
Além disso, tomara que tenham prática constante de “disaster recovery”, que é simular situações como essa para ver se acontecem mais imprevistos.
Eu ainda leio/vejo/ouço sobre "efeitos adversos das vacinas".
Caramba! Foram aplicadas mais de 8 BILHÕES de doses!
Se 0,1% tivessem tido essas tais reações adversas, seriam 8 milhões de pessoas. Mais do que os mortos por covid-19 no mundo.
E a gente não estaria sabendo?
Com 8 bilhões de doses (de novo, para reforçar: OITO BILHÕES) em um ano (365 dias) de vacinação, estamos vendo é o SUCESSO dessas vacinas, o quanto elas estão atuando na redução drástica de mortes e hospitalizações (em locais com boa cobertura, pois vacina é estratégia COLETIVA)!
Agora vejam os dados da covid-19 no mundo:
265 milhões de casos notificados e 5 milhões de mortes.
Sabemos que há subnotificação, então vamos multiplicar os casos por VINTE (vejam meu exagero): 5 bilhões de casos+
Oi, pessoal! Há alguns dias eu fiz um fio sobre a última onda na Europa, onde mostrei a correlação entre estagnação na cobertura vacinal + flexibilizações:
Neste fio, conseguimos ver que há uma correlação também entre os países que estagnam com coberturas menores (~50% como a Polônia) e mais óbitos e casos.
Há também uma correlação entre quem estagnou com coberturas maiores (~85% como Portugal) e menos óbitos e casos+ //2
Quando olhamos três países da Europa que estagnaram em diferentes coberturas, vemos um comportamento muito similar: a vacinação começa, acelera e, em um certo ponto, estagna.
Como fica esse gráfico se colocarmos o Brasil? //3
Oi, pessoal! É dezembro/21! Em 2020, estávamos iniciando uma nova onda.
Algumas características:
- Não haviam vacinas;
- Nossa mobilidade estava em crescimento (ainda não comparável ao pré pandemia);
- Tivemos mais de 100 dias de queda (reverteu em novembro);
Sigam o fio:🧶//1
A curva de óbitos também estava revertendo nessa época: //2
A mobilidade em 2020 vinha crescendo, e como não tínhamos as vacinas, isso vinha corroborando com o aumento de casos e óbitos: //3