A jovem que foi assassinada por sua amiga que queria descobrir se era “psicopata”: o caso completo de Ariane de Oliveira.
Ariane Bárbara Laureano de Oliveira (18) foi convidada por um grupo de amigos para comer um lanche no dia 24 de agosto desse ano, uma sexta-feira. Mandou um áudio para a mãe, Eliane Laureano, avisando o compromisso, e o tom de sua voz indicava que estava animada para a saída.
Ariane frequentava regularmente uma pista de skate local, onde normalmente ficava junto a seu grupo de amigos. Sua mãe também informou que, nos vídeos em que a filha sempre enviava para mostrar onde estava, ela já havia notado a presença dos suspeitos em diversas ocasiões.
Eliane também explicou que sua filha almejava cursar medicina veterinária para cuidar dos animais que tanto amava. Ela havia interrompido o ensino médio após sofrer intenso bullying em sua última escola, mas já estava matriculada em outro colégio para concluir os estudos.
“As meninas me chamaram para comer lá no Jaó. Vão pagar a ‘broca’ hoje, aí eu estou indo. Elas vão me buscar de carro, mãe. Aí eu vou, né? Vai pagar comida, vai me buscar de carro e me deixar em casa. Sou besta?”, disse no áudio. Infelizmente, a carona era só de ida.
Comer um lanche era o plano secundário do grupo. Jeferson Cavalcante Rodrigues, 22, Raíssa Nunes Borges, 19, Freya Jacomini Carneiro Matos, 18, e uma jovem de 16 anos, que não foi identificada, planejavam assassinar Ariane.
As investigações concluíram que o crime foi motivado pela menor. Acreditando que possuíam traços de psicopatia, ela informou a Raíssa que desejava matar alguém para avaliar se eram, de fato, psicopatas. Teorizaram que, se não sentissem remorso após o ato, teriam o transtorno.
Assim, chamaram Jeferson e Freya para tramarem o assassinato. Elaboraram uma lista com os nomes de possíveis vítimas, e a selecionada foi Ariane. Ela foi escolhida devido à sua pequena estatura, o que facilitaria a restrição da vítima caso ela reagisse durante o crime.
Marcos de Oliveira Gomes, o delegado responsável pelo caso, explicou que o planejamento do crime foi finalizado um dia antes de sua execução. Foi definida a ordem em que agiriam no carro e até a música que tocaria durante o ato, que começaria após um estalar de dedos do motorista
Antes de buscarem Ariane, o porta-malas do carro foi forrado com sacos de lixo e se muniram com duas facas. Após buscarem a jovem, conversaram até a música-gatilho (que falava sobre homicídio, segundo o delegado) começar a tocar, momento em que iniciaram o crime.
Freya, que estava no banco da frente, pulou para o banco de trás e enforcou Ariane até que ela desmaiasse. Em seguida, o plano era que Raíssa esfaqueasse a vítima; no entanto, ela informou à polícia que hesitou e que a menor desferiu a primeira facada. Raíssa efetuou a segunda.
Após ser assassinada a sangue frio, Ariane foi posta no porta-malas e levada para uma mata no Setor Jaó, o bairro onde lhe fora prometido um lanche. Depois da barbárie, o grupo foi lanchar. Nos próximos dias, seguiram sua vida normalmente, mantendo-se ativos nas redes sociais.
Mais notadamente, Jeferson realizou um post com um meme que romantizava distúrbios mentais, com a descrição “n resisto ao charme de disturbios e problemas psicoemocionais”.
A investigação do desaparecimento da jovem foi iniciada no dia seguinte. Após uma semana de buscas, Ariane finalmente foi encontrada: sem vida, decompondo no meio de uma mata. Os membros do grupo logo foram localizados e confessaram o crime de imediato.
Jeferson, Raíssa e Freya foram presos preventivamente, enquanto a menor foi apreendida, bem como os objetos utilizados no crime. Os maiores serão julgados por homicídio qualificado por motivo fútil, cruel, impossibilidade de defesa da vítima e ocultação de cadáver.
Interrogados, dois dos criminosos afirmaram ser “satanistas”, e apenas uma delas mostrou arrependimento: Freya. No dia da divulgação que o corpo foi encontrado, o jovem mandou mensagens para a mãe de Ariane estendendo seus pêsames e informando que a amava.
Além da pessoa que enforcou Ariane, a menor envolvida – que teria desferido a primeira facada e proposto o crime – também enviou um “textão” para Eliane, no qual implorava por perdão por ter “presenciado” o ato e não ter parado os “outros”.
Todavia, o delegado a descreveu como “inteligente, esperta, fria e de pensamento rápido”. Ela tem um histórico de problemas em casa, fugas e desaparecimentos, conforme descreveram pessoas que a conheciam. Inclusive, ela estava vivendo sozinha em Goiânia.
Ela já havia se acostumado a viver “longe da família, viajando de cidade em cidade, fazendo amizades” e se sustentando com o “poder de convencimento, pedindo dinheiro aos amigos”, conforme reportado pelo portal Metrópoles. Ela teria influenciado Raíssa a cometer o crime.
Raíssa estava apaixonada pela menor, conforme descreveu o delegado Marcos, que informou que elas já teriam viajado juntas e teriam até um plano para fugir para São Paulo, relatou um amigo em comum. Na verdade, a adolescente estaria apenas se aproveitando dos sentimentos de Raíssa
Por essa razão, quando a menor informou sua ideia para Raíssa, ela se sentiu coagida a participar do ato e conseguir sua aprovação. Isso explicaria porque a família e amigos de Raíssa ficaram chocados ao saber que ela participou do crime.
Segundo o delegado Marcos Gomes, o inquérito policial tinha previsão de ser concluído no mês passado. Os criminosos podem enfrentar até 30 anos de reclusão, enquanto a adolescente, indiciada por atos infracionais análogos ao crime, pode ser condenada até 3 anos de internação.
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