Para todos os pais receosos que acham que não tem estudos suficientes para vacinação em crianças (05-11 anos), ou que não há risco que justifique a vacinação, ou que não há rigor na análise de vacinas, esse (extenso) documento explica tudo 👇 gov.br/anvisa/pt-br/a…
O documento explica como funciona a avaliação de uma vacina aqui no Brasil. Cabe destacar que as vacinas aprovadas no Brasil NÃO SÃO experimentais, tendo passado por todas as etapas de desenvolvimento clínico completo
Também é explicado como funciona a autorização para estudos clínicos de vacinas aqui no país. A @anvisa_oficial destaca que todos os estudos clínicos aprovados ficam presentes no Portal da agência gov.br/anvisa/pt-br/a…
Ainda, há uma extensa explicação sobre o processo de Boas Práticas de Fabricaçãoo (BPF), necessário para a aprovação do imunizante no país, garantindo qualidade nessa produção em ampla escala. Na tabela abaixo, vemos em maior detalhamento
O documento comenta como a qualidade das vacinas é avaliada. Para as vacinas da COVID-19, o rigor técnico necessário não foi diferente do realizado para todo e qualquer produto biológico.
Há uma extensa parte que trata da avaliação da segurança e eficácia. Cabe ressaltar a parte em azul, em que os eventos raros/raríssimos costumam aparecer num tempo de 2 meses. Considerar efeitos a longo prazo é bastante improvável, no mínimo. E mesmo assim há acompanhamento
Há também o plano de farmacovigilância, ou seja, de monitoramento, das vacinas, em detalhe, que explica como esse monitoramento acima citado, e de efeitos adversos relatados, é feito. Também temos toda a parte de registro da vacina da Pfizer, em específico, no país.
Abaixo, vemos os documentos técnicos considerados na análise do uso da vacina da Pfizer em crianças de 05-11 anos. A @anvisa_oficial destaca que dados da variante #Delta atualmente predominante no país, foram contemplados
Achei bem legal que no documento, a @anvisa_oficial traz o panorama internacional quanto a essa decisão. Até o momento, 8 agências reguladoras autorizaram a vacinação para crianças de 05-11 anos, conforme abaixo:
Na sequência, a @anvisa_oficial apresenta como é feito o monitoramento da efetividade das vacinas. Destaca-se a @fiocruz e um compilado de perguntas e respostas da agência de medicamentos europeia (EMA):
A @anvisa_oficial também coloca pontos de como foi a avaliação pelo @US_FDA e, na análise feita pela Anvisa, coloca as posições das Sociedades médicas brasileiras, como a Sociedade Brasileira de Pediatria, Imunizações, Infectologia, além de sociedades internacionais
Abaixo, dados da @Nature sobre o beneficio da vacinação em crianças, inclusive considerando a entrada de novas variantes
Gente, tem MUITO dado que foi citado, afinal, o documento tem 22 páginas. Vou por mais alguns abaixos e passar para a próxima seção hehe
O documento menciona como é a farmacovigilância APÓS a vacinação, mantendo um rígido acompanhamento por parte da Agência das manifestações de eventos adversos. Ainda, uma seção inteira é dedicada para informar os benefícios da vacinação
Destaco um dado que já mencionei em outros fios: o risco de desenvolvimento de miocardite é 16 vezes maior entre indivíduos que tiveram Covid-19, mostrando que a própria doença está relacionada ao risco de desenvolvimento de miocardite
Ao final do documento, temos as considerações finais (ufa!). Achei ótimo que após isso, há uma seção inteira dedicada a "esclarecimentos pontuais" em que a @anvisa_oficial cita inclusive até documentos que circulam nas redes fazendo uma checagem da informação
Eu recebo muito, como formade argumentação, dados do VAERS para justificar que as vacinas não são seguras. A partir de agora, eu vou mandar essa imagem para cada arguição dessas:
Em 50 anos, a vida selvagem monitorada na Terra reduziu em média em 73% e se tu acha que isso não tem a ver contigo ou com tua saúde, eu tenho outra notícia ruim...
Há MUITO o que ser feito nos próximos 5 anos para enfrentar as crises climática e de biodiversidade 🔻🧵
O relatório do World Wide Fund for Nature (WWF) se baseia no Índice Planeta Vivo (IPV), fornecido pela SZL (Sociedade Zoológica de Londres) e que inclui quase 35.000 tendências populacionais de 5.495 espécies monitoradas entre 1970-2020. wwflpr.awsassets.panda.org/downloads/rela…
Segundo os dados, o maior declínio foi visto nos ecossistemas de água doce (-85%), seguido pelos terrestres (-69%) e pelos marinhos (-56%). As quedas mais acentuadas aconteceram aqui na América Latina e no Caribe (95%), seguido pela África (-76%) e Ásia-Pacífico (-60%)
Estamos vendo há dias reportagens sobre as queimadas no Brasil, ou observando fenômenos como "sol vermelho" no sul, "céu cinza" na região metropolitana de SP...
Mas temos que falar dos riscos à saúde que a exposição à fumaça das queimadas traz - o fio 🔻
A exposição à fumaça das queimadas traz inúmeros riscos para a saúde humana e animal. Entre os sintomas dessa exposição, a Secretaria de Saúde do Ceará fez um post compilando alguns deles. Reparem que não são só sintomas respiratórios
Além dos efeitos diretos à saúde, a exposição a fumaça também pode indiretamente contribuir para agravo de doenças cardiovasculares e respiratórias (ex.: asma, bronquite, doença pulmonar obstrutiva crônica ou Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) amazonia.fiocruz.br/?p=47815
Mpox nunca deixou de circular, e até o momento, o vírus detectado no país não é o clado Ib, responsável pelo surto da Rep. Dem. do Congo e países vizinhos e outras regiões, como Suécia, Paquistão.
e por isso é tão importante estar atento aos sintomas e testar. Abaixo, algumas imagens de sinais de alerta e sintomas da doença. Ampliar a testagem e vigilância genômica para identificar clados em circulação é fundamental neste momento. Se tiver sintomas, procure assistência
Mpox é uma doença que pode se transmitir pelo contato sexual e vimos que redes de transmissão dentro desse aspecto tiveram uma participação importante em novos casos na emergência de 2022.
Mas o vírus também se transmite por contato próximo e prolongado
Atualizações sobre #Mpox e dúvidas que surgiram nesse post:
- Há casos no Brasil, mas segundo o @minsaude são causados pelo vírus do clado II (o que circulou na emergência de 2022). Ainda não há casos registrados do clado Ib no país
Mas... (mais no mini fio)🔻
Isso não significa que o vírus do clado Ib não esteja circulando no país, de forma subnotificada. Por isso é importante cuidar os sinais suspeitos: pessoa de qualquer idade que apresente, de modo repentino, lesões nas mucosas/pele, em qualquer parte do corpo
Se tu tiver qualquer um desses sinais suspeitos, ou os sintomas abaixo, procure atendimento médico para realizar exames específicos, e buscar um diagnóstico. Evite compartilhar talheres, objetos, e evite contato próximo, direto e prolongado se suspeito ou diagnosticado
O mundo enfrenta uma ameaça conhecida e negligenciada e que hoje, foi declarada como Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional: #mpox
Nesse fio, falo de sintomas, transmissão, vacinas e por que temos uma 2ª emergência declarada num período de 2 anos 🔻
Mpox é a doença causada por monkeypox virus (MPXV), que pertence ao mesmo gênero que a varíola humana. Ficou conhecido como varíola dos macacos/símia, mas o nome foi mudado para não gerar um entendimento errado que apenas macacos podem transmitir a doença
A transmissão desse vírus se dá pelo contato com animais infectados/reservatórios do vírus, como roedores, por exemplo. Há também a transmissão entre humanos, pelo contato direto, próximo e prolongado (e isso engloba partículas expelidas no ar)
Existe um vírus que se espalha fácil, traz risco tanto durante a infecção (e especialmente com comorbidades, ex: asma), quanto traz risco para sequelas em diferentes tecidos, por tempo indeterminado
O que vimos abaixo é a coroação da banalização da COVID-19.
Se tu achou absurdo um atleta competir nessas condições, te digo que a situação no mundo é muito complicada também.
Não estamos testando adequadamente, não estamos vacinando suficientemente (e não falo só o fato da vacinação não ser universal - o que é uma preocupação)
Não estamos encarando a COVID-19 como ela é: uma pandemia.
Se a situação acima causa revolta e preocupação com a situação do atleta, ela é um produto da banalização de uma doença séria, que segue entre nós e que fingir o contrário não fará ela sumir.