Os abusos sofridos pelas atrizes por trás do filme:
"Azul é a Cor Mais Quente"
Rendendo um Palmo de Ouro ao diretor Abdellatif Kechiche, o filme “Azul é a Cor Mais Quente”, lançado em 2013, também trouxe reclamações de exploração, atitudes autoritárias e más condições de trabalho contra com o cineasta premiado.
Nos bastidores da explícita cena de sexo de 7 minutos presentes nas telas, Léa Seydoux, que interpreta Emma, afirmou que se sentiu como uma “prostituta” no 'set' ao ter que fingir um orgasmo por seis horas seguidas.
A declaração dada em uma entrevista após o Festival de Cannes fez o diretor sentir-se “humilhado e desgraçado’’, em suas palavras. Cinco meses depois, Adèle Exarchopoulos, que interpreta Adèle, afirmou durante uma viagem de divulgação no Brasil que também se sentiu explorada.
Durante as 10 horas consecutivas de filmagens necessárias para as cenas de sexo, as atrizes utilizaram próteses de vagina, que causaram sangramento na genitália de Adèle. Ela chegou a chorar no 'set', mas as gravações não foram interrompidas.
“Ele fazia as atrizes rodarem cena de sexo por horas, com as vaginas sangrando. Muitas vezes, ele enfiava o próprio dedo nas vaginas e seios das duas para mostrar como fazer”, contou a equipe. Kechiche também sugeriu que filmassem o sangue dos ferimentos.
“Ficamos diante de Kechiche e da equipe técnica repetindo incessantemente cenas de sexo, sete dias por semana, dez horas por dia. Cheguei a ficar cansada de tanto fazer sexo’’, reclamou Léa. A companheira de trabalho disse ter se deixado manipular por ser inexperiente.
Ela também revelou que, durante uma cena em que apanha da personagem de Seydoux, o diretor gritava: “Acerte-a! Bata nela outra vez, tudo com violência e humilhação!’’, enquanto Adèle era submetida aos tapas diversas vezes.
Kechiche, além das denúncias, é criticado por representantes da comunidade LGBT por ter um “olhar masculino’’ sobre a relação e o amor entre duas mulheres. Ele confessou não ter pensado em como o meio receberia o filme por não fazer distinção entre comunidades.
“Queria que os espectadores se identificassem com Adèle, como eu me identifiquei. Queria chegar na alma do espectador’’, justificou-se. Ele escreveu artigos negando as denúncias e atacou Léa durante entrevistas, a chamando de “mimada’’ devido à origem em uma família bilionária.
“Léa se sentiu mal, porque ela não se entregou ao papel e foi ofuscada por Adèle, que se tornou uma estrela’’, completou a declaração de que fez “tudo em nome da arte e da busca sincera do ser”. “Não explorei as atrizes nem o lesbianismo [...]’’
“[...] O filme trata do amor entre duas pessoas atualmente’’. Adèle, tempos depois de toda a confusão, sente-se grata pelo diretor e como alavancou sua carreira, além de estar orgulhosa do trabalho e considerá-lo um gênio. Léa, por outro lado, rompeu relações com Kechiche.
“Talvez ele tenha cometido erros às vezes. Não é porque você grita ou humilha alguém que ela te dará mais. O resultado é o mesmo quando você é mais gentil, mas com coisas boas e imperfeições. O resultado está aí e eu nunca vi algo semelhante no cinema”, declarou Adèle.
As polêmicas do diretor não param por aí, já que, após as denúncias, ele também foi acusado de agressão sexual por uma atriz de 29 anos com identidade não revelada. O assédio teria ocorrido durante um jantar de amigos em comum. Kechiche, através de seu advogado, negou a acusação.
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Grupos se organizam para agredir o “profeta” Miguel Oliveira em frente à igreja.
O pregador Miguel Oliveira, de 14 anos, tem sido alvo de ameaças e protestos nos últimos dias, após a divulgação de práticas que geraram controvérsia dentro e fora da comunidade evangélica. De acordo com informações apuradas, a situação motivou a realização de manifestações em frente às igrejas onde o religioso ministra cultos, levando à necessidade de intervenção policial para garantir a segurança no local.
As tensões aumentaram após denúncias de que Miguel Oliveira estaria cobrando valores entre R$ 3 mil e R$ 30 mil para aceitar convites para pregar em outras igrejas. Também foi relatado que, durante os cultos, solicitações de doações via Pix no valor de até R$ 1 mil eram feitas aos fiéis. Outro episódio que contribuiu para a mobilização de críticas foi a alegação do pregador de possuir o dom da cura, após um culto em que incentivou uma mulher a abandonar as muletas e caminhar.
A garota que foi sequestrada e ficou presa em uma caixa durante 7 anos:
⚠️ ATENÇÃO: O conteúdo a seguir retrata violência sexual e tortura. Caso não se sinta confortável, recomendamos que não prossiga com a leitura.
Em 1977, nos Estados Unidos, pegar carona era algo comum. As pessoas naquela época viam isso como algo normal, já que casos de sequestro ainda não haviam chamado tamanha atenção ao ponto de se tornar um problema para a polícia e a segurança pública.
Após aceitar ajuda de um desconhecido para trocar o pneu do carro, jovem é morta. Conheça o caso Mariana Bazza.
Mariana Bazza era uma jovem de 19 anos, que estudava fisioterapia em uma universidade particular de Bauru.
Dia 24 de setembro de 2019, uma terça-feira normal na vida de Mariana, a jovem foi até a academia que frequentava, na Avenida José Jorge Resegue, conhecida também como Avenida do Lago, pela manhã. Ao sair, percebeu que o pneu do seu carro estava vazio.
A misteriosa morte da família Pesseghini: teria um garoto de 13 anos sido o assassino?
No dia 5 de agosto de 2013, o casal de policiais, Andreia Regina e Luis Marcelo, foi encontrado morto, ao lado do filho de 13 anos, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini. A avó do menino, Benedita Oliveira, e a tia-avó, Bernardete Oliveira da Silva, também foram alvos da chacina.
Segundo a denúncia realizada às 18h, cinco pessoas da mesma família teriam sido assassinadas dentro da própria casa, na Brasilândia, em São Paulo. O local não foi isolado e mais de 200 oficiais estiveram presentes na cena do crime.
O caso Elliot Rodger, o incel que fez um massacre na cidade dele. “Garotas, tudo o que eu queria era te dar amor e carinho. Se eu não posso ter vocês, então vou destruí-las”
Elliot Rodger nasceu no dia 24 de julho de 1991 em Londres, Reino Unido. Aos 5 anos de idade, ele e seus pais se mudaram para Los Angeles, Califórnia (EUA), para que o pai de Elliot pudesse perseguir mais oportunidades em sua carreira como diretor cinematográfico.
Elliot descreveu sua vida, num texto autobiográfico que enviou a 34 pessoas, dentre as quais seu psicólogo, seus pais e outros familiares, amigos de infância e ex-professores, entre outros, como “uma guerra contra a cruel injustiça”.
Juntos para sempre: foi a frase deixada em um quarto de motel brasileiro. Na cama, uma menina de apenas 13 anos, com seu professor de 31, agonizando juntos até a morte, pelo "relacionamento" deles não ser aceito.
Gabriela Muratt, de apenas 13 anos, morava em Porto Alegre, era inteligente e extrovertida, uma das melhores jogadoras de vôlei de sua escola, onde cursava a oitava série. Ela morava com os pais em um bairro de classe média, e entrou em uma escola de música por amar instrumentos.
Lá, seu professor era Marcos Maronez Júnior, que tinha 31 anos e ensinava Gabriela a tocar piano. Até que, depois de um tempo, eles começaram a ficar cada vez mais próximos, e iniciaram trocas de mensagens.