Ariel Fernando Hitz, trans e panssexual, é o escritor de As cores primárias, A gravidade de Júpiter, Camomila e outras obras que estão disponíveis, majoritariamente, na Amazon.
Para instigar um pouquinho mais a conhecer a obra dele, trouxemos uma mini-entrevista com o mesmo:
•Quando você começou a escrever?
Eu tinha 12 anos na época. Comecei escrevendo fanfic, mas eu não sabia que o que eu fazia era chamado de fanfic, aprendi só depois.
Me engajei mais ainda, por muito tempo tudo o que eu escrevi foi fanfic de Percy Jackson, porque eu queria ter mais conteúdo sobre o meu personagem favorito. Um pouco depois eu comecei a escrever histórias originais.
•O que te motiva na escrita?
Eu gosto de criar coisas. Gosto também de poder escrever livros que eu gostaria de ter lido quando era adolescente. Acho que por isso quase todos os meus protagonistas são trans. É uma coisa que me influencia muito.
•Qual é a parte mais difícil do processo de escrita?
Começar algo e não desistir. É muito difícil estar no meio de um projeto sem saber se ele vai ser bem recebido, se as pessoas vão gostar, ou se eu mesmo vou ficar satisfeito com o resultado.
•O que você diria para instigar alguém a ler o que você escreve?
Essa pergunta é difícil. Acho que eu sempre tento escrever histórias diferentes, coisas que eu não vejo por aí.
Por exemplo, eu tenho um livro chamado As cores primárias, é sobre um homem trans que está grávido. Quantos livros com homens trans grávidos tem por aí?
O autor também está para lançar um novo livro, Todas as mentiras que eu nunca quis contar, que acompanha Paulo, transmasculino e filho de um assassino em série, em uma tentativa de se ver livre das mentiras contadas por seu pai.
"Falando um pouquinho sobre o livro: Conta a história de Paulo, um homem trans que é filho de um assassino em série. O livro começa quando o pai do Paulo, que já está preso há um tempo, comete suicídio, e os jornais voltam a citar o Paulo, mas contam muitas mentiras sobre ele, +
inclusive que ele ajudou o pai nos assassinatos. É a história mais pessoal que eu escrevi até agora. Ela mistura narrativa com poesia e tem um protagonista que passa por muitas coisas que eu já passei (algumas eu retratei em forma de analogia, outras falei de forma mais direta).
Além disso, como mencionado, todas as obras do Ariel se encontram disponíveis em e-book na Amazon. Além disso, seu livro As cores Primárias pode ser encontrado de forma física.
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O termo gay, muitas vezes utilizado para tratar da comunidade Lgbtq+ como um todo, envolve, na verdade, um grupo mais seleto de pessoas.
Sua definição se dá por homem ou pessoa de gênero não-feminino (não-bináries de alinhamento masculino, neutro ou nulo) que se atrai apenas por homens e pessoas de gênero não-feminino.
A ideia de cancelamento pode ser explicada como a cobrança de conserto que acontece após o reconhecimento de alguma atitude considerada problemática, tendo por exemplo os discursos de ódio. O seu objetivo é não dar palco para pessoas
de caráter duvidoso.
Na teoria, o cancelamento é ótimo, levando em conta a importância de defender determinadas pautas; mas na prática a tão conhecida e temida “cultura do cancelamento” não passa de linchamento virtual, cyberbullying e engajamento não apenas para o lado
Assim como há uma construção exigente a respeito do sexo e de como ele molda toda a sociedade, existe uma norma se impondo sobre relacionamentos e romance.
A arromanticidade vai de encontro a esse modelo perfeito do amor passional, acolhendo orientações definidas por diferentes níveis de atração romântica.
Por que o amor romântico é tão importante?
Candy Cane Bisexual — ou Bissexuais da Bengala Doce — é um termo utilizado por pessoas Bissexuais, pertencente à categoria de grupos que prezam pela inclusão e tendo como objetivo opor-se a grupos com retórica exclusivista, tais quais Battle-axe Bisexual (BAB).
O termo foi criado no tumblr, em 25 de maio de 2020, pêle user mogai-ladies, tendo como princípios:
- Suporte a panssexualidade, omnissexualidade, polissexualidade e a outras identidades do espectro multi;