Após assassinar professora de inglês em cidade do Japão, homem faz diversas cirurgias plásticas para fugir da polícia.
Lindsay Hawker (22), era recém formada em uma universidade conceituada da Inglaterra. Em 2006 foi ao Japão após receber a oportunidade de ser professora de inglês em uma escola de línguas chamada 'NOVA'.
A filial era próxima de Koiwa, Tóquio. Lindsay morava junto de 2 colegas de quarto e ensinava inglês para crianças e adultos japoneses.
Tatsuya Ichihashi, com 28 anos na época do crime, era formado em Horticultura na universidade de Chiba, mas nunca chegou a trabalhar na área, era filho de médico e dentista, morava em um apartamento sozinho e recebia uma mesada de cerca de ¥100.000 (U$ 1,000) de seus pais.
Pessoas diziam que ele era obcecado por sua imagem e saúde, frequentando a academia diariamente e pedalando cerca de 25 km por dia.
Havia um relatório na polícia local onde Ichihashi supostamente havia agredido e roubado uma mulher, porém seu pai pagou a fiança de ¥1.000.000,00 (U$ 10,000), evitando que o caso viesse formalmente à público.
Ichihashi era interessado pela cultura estrangeira após estudar no Canadá, e era visto em bares frequentados por muitas garotas estrangeiras, onde flertava e tentava conseguir o telefone delas, sendo até expulso de alguns locais devido às várias queixas de assédio das meninas.
Em 20 de março de 2007, Ichihashi e Lindsay se conheceram em uma estação, ele se aproximou alegando que ela era a professora de inglês dele, mas a moça nunca havia visto o homem em suas aulas.
Ichihashi implorou para que Lindsay fosse sua professora particular e ela aceitou, combinando de encontrar em um café para a primeira aula.
Após 4 dias, aconteceu a primeira aula e Tatsuya disse que havia esquecido o dinheiro da aula, dizendo para ambos irem até o apartamento dele para que ela pudesse receber o pagamento; câmeras de segurança filmaram o momento em que os dois deixaram o café e dividiram um táxi
Ao chegar no local, Lindsay solicitou que o táxi esperasse por ela, mas o motorista foi embora após receber uma ligação e notar que um tempo já havia se passado desde que a mulher entrou no apartamento.
Em depoimento, Ichihashi contou que logo quando entraram no apartamento, estuprou-a e a matou sufocada. Ambos tinham experiência com artes marciais, sendo descobertos vários hematomas de luta no corpo da vítima.
Tatsuya raspou os cabelos dela e amarrou o corpo em um lençol, colocando-a dentro de sua banheira.
“Os hematomas do tamanho de um ovo no lado esquerdo de seu rosto pareciam ter sido inflingidos com um punho, enquanto marcas menores na parte superior de seu corpo eram o resultado de colisão com móveis […]” disse a polícia.
No dia seguinte, as colegas de quarto da britânica relataram o desaparecimento. Durante as investigações, descobriram que a mulher havia deixado um bilhete com nome e informações sobre Ichihashi, levando os policiais ao apartamento dele.
Mesmo com 9 policiais no local, Tatsuya fugiu descalço, apenas com uma mochila, a deixando cair durante a fuga e desaparecendo nas ruas estreitas.
Durante a revista no apartamento, a polícia encontrou pilhas de mangás violentos, pertences de Lindsay e a banheira com areia e a mão da garota pra fora.
Quatro dias depois, iniciou a caçada pelo assassino, onde foi relatado que foi visto em bordéis e em hotéis de casais, mas ao invadirem os supostos locais nos quais o fugitivo estaria, ele não foi encontrado.
Os meses se passaram e a caçada ao assassino continuou, incluindo várias teorias e supostos avistamentos. Alguns relataram que ele havia cometido suicídio, já outros alegaram que ele estava nas Filipinas ou até mesmo usando vários disfarces.
Durante esse tempo, Ichihashi mudou a aparência diversas vezes, citando em seu livro que visitou inúmeras clínicas do Japão para fazer vários procedimentos.
Após dois anos e meio fugindo, ele estava em uma consulta na cidade de Nagoya quando um dos médicos suspeitou do homem e chamou a polícia. Em novembro de 2009, Tatsuya foi preso ao tentar embarcar em uma balsa com destino à Okinawa.
Em julho de 2011, ele foi condenado a prisão perpétua, tendo escapado da pena de morte, pois no Japão essa pena é apenas para pessoas que mataram mais de uma vez, e por ele ter 32 anos quando foi preso, a Justiça alegou que ele teria chance de ser reabilitado.
Durante o interrogatório, Tatsuya se curvou perante aos pais de Lindsay, pedindo desculpas a eles.
Na prisão, Tatsuya escreveu um livro sobre tudo que havia acontecido e o que havia passado durante o tempo de fuga, tendo ganhado uma adaptação para filme em 2013. Ele ofereceu todo o lucro das vendas do livro e do filme a família da vítima, que recusou.
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No canal Mentes e Crimes, criado por uma estudante de Ciências Comportamentais na Georgia State University, você pode conhecer crimes "quase perfeitos" e casos que vão te fazer refletir sobre o que o ser humano é capaz de fazer: youtube.com/c/MentesECrimes
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Grupos se organizam para agredir o “profeta” Miguel Oliveira em frente à igreja.
O pregador Miguel Oliveira, de 14 anos, tem sido alvo de ameaças e protestos nos últimos dias, após a divulgação de práticas que geraram controvérsia dentro e fora da comunidade evangélica. De acordo com informações apuradas, a situação motivou a realização de manifestações em frente às igrejas onde o religioso ministra cultos, levando à necessidade de intervenção policial para garantir a segurança no local.
As tensões aumentaram após denúncias de que Miguel Oliveira estaria cobrando valores entre R$ 3 mil e R$ 30 mil para aceitar convites para pregar em outras igrejas. Também foi relatado que, durante os cultos, solicitações de doações via Pix no valor de até R$ 1 mil eram feitas aos fiéis. Outro episódio que contribuiu para a mobilização de críticas foi a alegação do pregador de possuir o dom da cura, após um culto em que incentivou uma mulher a abandonar as muletas e caminhar.
A garota que foi sequestrada e ficou presa em uma caixa durante 7 anos:
⚠️ ATENÇÃO: O conteúdo a seguir retrata violência sexual e tortura. Caso não se sinta confortável, recomendamos que não prossiga com a leitura.
Em 1977, nos Estados Unidos, pegar carona era algo comum. As pessoas naquela época viam isso como algo normal, já que casos de sequestro ainda não haviam chamado tamanha atenção ao ponto de se tornar um problema para a polícia e a segurança pública.
Após aceitar ajuda de um desconhecido para trocar o pneu do carro, jovem é morta. Conheça o caso Mariana Bazza.
Mariana Bazza era uma jovem de 19 anos, que estudava fisioterapia em uma universidade particular de Bauru.
Dia 24 de setembro de 2019, uma terça-feira normal na vida de Mariana, a jovem foi até a academia que frequentava, na Avenida José Jorge Resegue, conhecida também como Avenida do Lago, pela manhã. Ao sair, percebeu que o pneu do seu carro estava vazio.
A misteriosa morte da família Pesseghini: teria um garoto de 13 anos sido o assassino?
No dia 5 de agosto de 2013, o casal de policiais, Andreia Regina e Luis Marcelo, foi encontrado morto, ao lado do filho de 13 anos, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini. A avó do menino, Benedita Oliveira, e a tia-avó, Bernardete Oliveira da Silva, também foram alvos da chacina.
Segundo a denúncia realizada às 18h, cinco pessoas da mesma família teriam sido assassinadas dentro da própria casa, na Brasilândia, em São Paulo. O local não foi isolado e mais de 200 oficiais estiveram presentes na cena do crime.
O caso Elliot Rodger, o incel que fez um massacre na cidade dele. “Garotas, tudo o que eu queria era te dar amor e carinho. Se eu não posso ter vocês, então vou destruí-las”
Elliot Rodger nasceu no dia 24 de julho de 1991 em Londres, Reino Unido. Aos 5 anos de idade, ele e seus pais se mudaram para Los Angeles, Califórnia (EUA), para que o pai de Elliot pudesse perseguir mais oportunidades em sua carreira como diretor cinematográfico.
Elliot descreveu sua vida, num texto autobiográfico que enviou a 34 pessoas, dentre as quais seu psicólogo, seus pais e outros familiares, amigos de infância e ex-professores, entre outros, como “uma guerra contra a cruel injustiça”.
Juntos para sempre: foi a frase deixada em um quarto de motel brasileiro. Na cama, uma menina de apenas 13 anos, com seu professor de 31, agonizando juntos até a morte, pelo "relacionamento" deles não ser aceito.
Gabriela Muratt, de apenas 13 anos, morava em Porto Alegre, era inteligente e extrovertida, uma das melhores jogadoras de vôlei de sua escola, onde cursava a oitava série. Ela morava com os pais em um bairro de classe média, e entrou em uma escola de música por amar instrumentos.
Lá, seu professor era Marcos Maronez Júnior, que tinha 31 anos e ensinava Gabriela a tocar piano. Até que, depois de um tempo, eles começaram a ficar cada vez mais próximos, e iniciaram trocas de mensagens.