A síntese do pensamento econômico do lulismo, pobre e cinicamente produzida por Guido Mantega, hoje na Folha, é uma das peças mais hipócritas e ambíguas já vistas. É uma mistura de "Carta aos Brasileiros" envergonhada e nacional desenvolvimentismo de araque.
Se o Brasil depender destes senhores para sair do atoleiro, vamos afundar de vez. A questão central – mudança do modelo de econômico – vira uma pergunta minúscula e covarde.
Esconde vergonhosamente Dilma, manipula números e transfere toda culpa para o execrável e igualmente culpado Bolsonaro.
Ou seja, fugindo das suas culpas que são imensas, o lulismo já reedita o famoso álibi da "herança maldita", agora com sinal invertido e duplicado. Quem temia que a proposta econômica do petismo fosse o "mais do mesmo" ficou ainda mais frustrado: é o "menos do mesmo".
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Até esta manhã, eu imaginava que vivíamos, mesmo com todas imperfeições, em um pais democrático.
Mas depois da Policia Federal subordinada a Bolsonaro, com ordem judicial abusiva de busca e apreensão, ter vindo a minha casa, não tenho mais dúvida de que Bolsonaro transformou o Brasil num Estado Policial que se oculta sob falsa capa de legalidade.
O pretexto era de recolher supostas provas de um suposto esquema de favorecimento a uma empresa na licitação das obras do Estádio do Castelão para a Copa do Mundo de 2014.
Os números do balanço do último trimestre da Petrobras, divulgados ontem, são um tapa na cara de cada brasileiro e uma punhalada profunda no coração dos mais pobres.
Os lucros gigantescos -imediatamente distribuídos aos acionistas- agridem, zombam, humilham milhões de pessoas que pagam o combustível mais caro da história enquanto poderosos acionistas se banqueteiam.
Sofremos e suamos em real e pagamos o festim dos magnatas em dólar. Construímos a Petrobrás com nossos impostos e a riqueza do nosso subsolo e estamos entregando tudo isso a eles de bandeja.
Na vida nunca menti. Mas errei algumas vezes. Uma delas quando lutei contra o impeachment de uma das pessoas mais incompetentes, inapetentes e presunçosas que já passaram pela presidência. Claro, que estou falando de você, Dilma.
Para alívio de consciência, na época do impeachment eu não estava defendendo seu mandato em si mesmo, mas a integridade do cargo que você toscamente ocupava. Se hoje você prefere estar ao lado dos que a traíram, obrigado por me poupar da sua incômoda companhia.
Continuo achando que Lula não foi apenas um dos maiores responsáveis por sua desestabilização - pois passou anos falando mal de você durante seus governos - como também fez movimentos erráticos que resultaram em sua queda.
Levantamento realizado por professores da Universidade de São Paulo (USP) apontou Ciro Gomes como o candidato preferido do público que foi ao ato “Fora Bolsonaro”, ontem, na Paulista. #CiroNaPaulista
Ciro liderou a pesquisa com 16%, seguido por Lula (14%), Sérgio Moro (11%), João Amoedo (8%) e João Doria (7%). #CiroNaPaulista
A presença de Ciro gerou mais reações positivas. @antoniotabet postou que Ciro foi “o vencedor” do ato. “Foi aplaudido por quem lá esteve, fugiu do rótulo de intolerante e ainda marcou território como nome da tal terceira via para eleitores fora da bolha do PDT”. #CiroNaPaulista
A nota que Bolsonaro divulgou há pouco é a rendição mais ridícula e humilhante de um presidente em toda história mundial. E a prova de que ele não tem mais autoridade política nem moral de governar o país.
Sinceramente não sei se sua nota traz mais alívio ou vergonha. Não deixa de trazer certo alívio momentâneo, porque sua covardia, sendo maior que sua irresponsabilidade, nos livra temporariamente de um desenlace mais dramático.
Porém nos traz uma imensa vergonha porque é a confirmação final de que nosso amado Brasil tem -ou tinha- como presidente um personagem insano e destituído de qualquer hombridade moral.