A adolescente que surtava durante a TPM ao ponto de tentar matar sua mãe e incendiar a própria casa:
Nicola Jane Owen nasceu no dia 22/06/1960, em Bexleyheath, no condado de Kent, no Reino Unido. Apelidada de Nikki, ela e os irmãos cresceram numa boa casa e tiveram acesso a ótima educação, incluindo diversas oportunidades extracurriculares.
Nikki demonstrou uma paixão por dança desde jovem e ganhou diversas competições. Além disso, ela também auxiliou a renda familiar atuando como modelo mirim. Descrita como uma menina comportada e tranquila, tudo mudou quando ela atingiu a puberdade.
Repentinamente, a timidez de Nikki foi substituída pela agressividade. Seu humor variava rapidamente e, o que começou como discussões petulantes com a mãe, logo se transformou num hábito de atirar objetos pela casa e jogar a louça no chão nos momentos de raiva.
Numa dessas ocasiões, ela chegou a perseguir a mãe pela cozinha com uma faca. Ademais, Nikki experimentou uma queda drástica em sua autoestima, acompanhada por um quadro de depressão: “Eu queria ficar sozinha e chorava muito no meu quarto”.
Na adolescência, ela também passou a se sentir desconfortável com seu corpo. Com a lâmina de barbear do pai, raspou as sobrancelhas e a cabeça, assim como tirou os cílios. Além disso, passou a ter uma compulsão alimentar que a fez ganhar mais de 20kg num curto período.
Nikki ficou viciada em açúcar e tomava bebidas alcóolicas que encontrava no armário dos pais. Ela também passou a se automutilar e a tentar suicídio com certa regularidade, por meio da ingestão de líquidos como herbicida e de quantidades exorbitantes de remédios.
No total, Nikki afirma que passou por 27 lavagens estomacais. À época, ela considerava que havia duas versões de si: a normal e boa, que representava quem ela era, e uma má, que a possuía periodicamente e cada vez com mais frequência.
"Eu fazia essas coisas terríveis e não entendia por que estava fazendo isso, então realmente pensava que havia algo muito errado comigo, e por causa disso eu estava ficando cada vez mais deprimida e me sentindo cada vez mais inútil", Nikki contou à BBC em entrevista.
A situação pareceu atingir o ápice quando, aos 17 anos, Nikki ateou fogo em sua casa pois “queria vê-la queimar”. O corpo de bombeiros foi chamado a tempo, mas o evento deixou a casa severamente danificada. Após o ato, a jovem foi imediatamente presa.
Todavia, seus pais pagaram a fiança e Nikki foi levada a uma instituição de cuidados à saúde mental, onde passava a maior parte do tempo sob o efeito de sedativos. Eventualmente, ela foi liberada e retornou para casa. Pouco tempo depois, ela tentou incendiar a residência de novo.
Ocorre que, na primeira vez, somente ela estava em casa; na segunda, sua mãe também estava lá. A genitora conseguiu apagar o fogo antes que ele se espalhasse e não se machucou, mas denunciou a filha mais velha às autoridades por receio à segurança de seus filhos mais novos.
Desta vez, Nikki foi presa sem possibilidade de fiança, indiciada por incêndio com exposição de perigo a vida e tentativa de homicídio. Por ser considerada perigosa – tanto a outrem como a si mesma – ela foi mantida em confinamento solitário por vários meses.
Enquanto isolada, então com 18 anos, Nikki foi examinada por diversos psiquiatras. Todos chegaram à mesma conclusão: ela sofreria de insanidade e psicopatia e deveria ser condenada à internação perpétua numa instituição destinada a criminosos com enfermidades mentais.
Antes do julgamento, entretanto, o pai de Nikki passou a pesquisar sobre disfunções hormonais, sugerido por um dos especialistas como uma possível causa dos problemas da filha. Após uma consulta com sua médica, ela o recomendou um artigo científico que desvendou o problema.
“Sua menstruação está deixando você louca?”, artigo da Drª Katharina Dalton, explicava que a deficiência do hormônio progesterona levava a um quadro de tensão pré-menstrual – TPM – grave, o que ocasionava vários dos sintomas experimentados por Nikki.
Dalton, considerada uma das maiores pioneiras nos estudos sobre a saúde reprodutiva da mulher, numa pesquisa com prisioneiras, determinou que 49% delas cometeram crimes durante os quatro últimos dias da TPM e os quatro primeiros da menstruação.
Ratificando essa tese, a mãe de Nikki mantinha um diário no qual ficava claro que o comportamento volátil da filha ocorria durante a TPM e encerrava com a menstruação. Assim, Dalton recomendou que o coquetel de medicações fosse substituído por tratamento com progesterona.
Em três semanas, Nikki afirmou voltou a se sentir perfeitamente normal. Os psiquiatras que a examinaram inicialmente descreveram a mudança como um “milagre”. Os relatórios do novo tratamento foram anexados aos autos do processo e seu julgamento ocorreu em 1978.
Com os relatórios e o testemunho de especialista da drª Dalton, pela primeira vez na história a TPM foi aceita como fator atenuante, e Nikki foi agraciada com uma suspensão condicional da pena de 2 anos, período no qual ela teria de continuar o tratamento com progesterona.
Dalton testemunhou em vários casos semelhantes ao de Nikki e é a principal responsável pelo desenvolvimento de tratamentos relacionados à saúde menstrual. Nicola se especializou em Programação neurolinguística e ajuda milhares de pessoas a lidarem com ansiedade e estresse.
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Grupos se organizam para agredir o “profeta” Miguel Oliveira em frente à igreja.
O pregador Miguel Oliveira, de 14 anos, tem sido alvo de ameaças e protestos nos últimos dias, após a divulgação de práticas que geraram controvérsia dentro e fora da comunidade evangélica. De acordo com informações apuradas, a situação motivou a realização de manifestações em frente às igrejas onde o religioso ministra cultos, levando à necessidade de intervenção policial para garantir a segurança no local.
As tensões aumentaram após denúncias de que Miguel Oliveira estaria cobrando valores entre R$ 3 mil e R$ 30 mil para aceitar convites para pregar em outras igrejas. Também foi relatado que, durante os cultos, solicitações de doações via Pix no valor de até R$ 1 mil eram feitas aos fiéis. Outro episódio que contribuiu para a mobilização de críticas foi a alegação do pregador de possuir o dom da cura, após um culto em que incentivou uma mulher a abandonar as muletas e caminhar.
A garota que foi sequestrada e ficou presa em uma caixa durante 7 anos:
⚠️ ATENÇÃO: O conteúdo a seguir retrata violência sexual e tortura. Caso não se sinta confortável, recomendamos que não prossiga com a leitura.
Em 1977, nos Estados Unidos, pegar carona era algo comum. As pessoas naquela época viam isso como algo normal, já que casos de sequestro ainda não haviam chamado tamanha atenção ao ponto de se tornar um problema para a polícia e a segurança pública.
Após aceitar ajuda de um desconhecido para trocar o pneu do carro, jovem é morta. Conheça o caso Mariana Bazza.
Mariana Bazza era uma jovem de 19 anos, que estudava fisioterapia em uma universidade particular de Bauru.
Dia 24 de setembro de 2019, uma terça-feira normal na vida de Mariana, a jovem foi até a academia que frequentava, na Avenida José Jorge Resegue, conhecida também como Avenida do Lago, pela manhã. Ao sair, percebeu que o pneu do seu carro estava vazio.
A misteriosa morte da família Pesseghini: teria um garoto de 13 anos sido o assassino?
No dia 5 de agosto de 2013, o casal de policiais, Andreia Regina e Luis Marcelo, foi encontrado morto, ao lado do filho de 13 anos, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini. A avó do menino, Benedita Oliveira, e a tia-avó, Bernardete Oliveira da Silva, também foram alvos da chacina.
Segundo a denúncia realizada às 18h, cinco pessoas da mesma família teriam sido assassinadas dentro da própria casa, na Brasilândia, em São Paulo. O local não foi isolado e mais de 200 oficiais estiveram presentes na cena do crime.
O caso Elliot Rodger, o incel que fez um massacre na cidade dele. “Garotas, tudo o que eu queria era te dar amor e carinho. Se eu não posso ter vocês, então vou destruí-las”
Elliot Rodger nasceu no dia 24 de julho de 1991 em Londres, Reino Unido. Aos 5 anos de idade, ele e seus pais se mudaram para Los Angeles, Califórnia (EUA), para que o pai de Elliot pudesse perseguir mais oportunidades em sua carreira como diretor cinematográfico.
Elliot descreveu sua vida, num texto autobiográfico que enviou a 34 pessoas, dentre as quais seu psicólogo, seus pais e outros familiares, amigos de infância e ex-professores, entre outros, como “uma guerra contra a cruel injustiça”.
Juntos para sempre: foi a frase deixada em um quarto de motel brasileiro. Na cama, uma menina de apenas 13 anos, com seu professor de 31, agonizando juntos até a morte, pelo "relacionamento" deles não ser aceito.
Gabriela Muratt, de apenas 13 anos, morava em Porto Alegre, era inteligente e extrovertida, uma das melhores jogadoras de vôlei de sua escola, onde cursava a oitava série. Ela morava com os pais em um bairro de classe média, e entrou em uma escola de música por amar instrumentos.
Lá, seu professor era Marcos Maronez Júnior, que tinha 31 anos e ensinava Gabriela a tocar piano. Até que, depois de um tempo, eles começaram a ficar cada vez mais próximos, e iniciaram trocas de mensagens.