O adolescente que assassinou um garotinho de 4 anos:
O caso Eric Smith.
Nascido em janeiro de 1980, Eric Smith, de 13 anos, vivia com os pais no condado de Steuben em Nova York. Em agosto de 1993, ele passou de filho amoroso e um ótimo neto que gostava de visitar, abraçar e beijar os avós, para o assassino de um garoto de 4 anos.
Derrick Robie estava a caminho de um acampamento diurno, na mesma rua de sua casa, quando foi atraído por Eric, que voltava do mesmo acampamento após ser expulso por mau comportamento, para dentro de uma área arborizada em um parque na vila onde moravam.
A mãe de Robie não pôde levá-lo naquele dia e, pela proximidade do acampamento, permitiu que o garotinho fosse sozinho, mas não pensou que seu caminho fosse ser desviado de uma forma tão cruel. Mais tarde, ao ir buscar o filho, descobriu que ele não havia aparecido no local.
Ao contatar a polícia, as buscas iniciaram de imediato. Quatro horas depois, encontraram o corpo de Derrick na mata, em cima de um pedaço de madeira, já sem vida. Os tênis de Robie estavam organizados cada um ao lado de uma de suas mãos e a lancheira vazia.
Enquanto as buscas pelo assassino varriam a cidade, Eric estava na casa de seus vizinhos, onde acompanhou as notícias pela televisão. Ele perguntou à vizinha o que aconteceria se o culpado fosse uma criança e a resposta foi que ela teria que procurar uma ajuda psiquiátrica.
Eric também demonstrou interesse sobre o que mostraria nos testes de DNA, o que deixou o casal de vizinhos preocupados. Dois dias após o funeral, o garoto confessou o crime para os pais, que procuraram a polícia, mas em frente às autoridades ele negou qualquer envolvimento.
Os pais conversaram com Eric e o convenceram a dizer a verdade, mas pensavam que o filho estava apenas encobrindo alguém e escondendo algo, não que ele fosse o assassino. Os policiais o levaram até o parque e, ali, ele descreveu parte do que havia acontecido.
Eric atraiu Derrick para o parque e o estrangulou, antes de agredi-lo com pedras grandes. Em seguida, o estuprou com um galho de árvore, comeu o lanche da vítima e, por fim, arrumou seu corpo. A causa da morte foi dada como traumatismo craniano com asfixia contribuinte.
No tribunal, a defesa afirmou, com o depoimento de um psiquiatra, que Eric possuía TEI (Transtorno Explosivo Intermitente) e que, além disso, também sofria 'bullying' constantemente na escola, devido às orelhas grandes, óculos de grau, cabelos ruivos e sardas pelo corpo.
Posteriormente, o diagnóstico de TEI foi invalidado por novos exames que não indicaram nenhum tipo de transtorno no garoto, mas seu pai contou que, em algumas situações, já havia notado a irritação de Eric, que chegou a perguntá-lo como fazia para ‘’aliviar a raiva’’.
Ted respondeu que ia ao celeiro e batia em sacos de feno para se acalmar. Minutos depois, Eric retornou com as mãos esfoladas e sangrando, ao ser questionado pelo pai, disse que havia dado socos em uma árvore para se acalmar.
Smith, um ano depois do crime, foi condenado à pena máxima para menores assassinos: mínimo de nove anos à prisão perpétua. Ao questionarem o motivo do assassinato, ele disse que naquele momento, ao invés de estar sendo ferido, ele estava ferindo outra pessoa.
Eric escreveu, durante seu tempo na prisão, uma carta à família de Robie, lida durante uma declaração. ‘’Sei que minhas ações causaram uma perda terrível na família Robie, e por isso, realmente sinto muito…’’
‘’Tentei pensar o máximo possível sobre o que Derrick nunca experimentará: seu décimo sexto ano de aniversário, Natal, casa própria, formatura, ir para a faculdade, se casar, seu primeiro filho’’, escreveu.
‘’Se eu pudesse voltar no tempo, trocaria de lugar com Derrick e suportaria toda a dor que causei a ele, mas não posso’’. Declarou também que não suportava a ideia de ‘’paredes, arames farpados e barras de aço’’ pelo resto de sua vida, e ao final, desculpou-se com Derrick Robie.
Dez tentativas de liberdade condicional foram feitas durante o passar dos anos, mas todas foram negadas. Em 2021, Eric conseguiu a aprovação e sua soltura foi marcada para outubro do mesmo ano, mas foi adiada por problemas no novo apartamento de Smith, que permanece em cárcere.
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Os garotos que começaram matando animais e depois a matarem pessoas: "2 Guys 1 Hammer", o maior gore da internet.
Igor Suprunyuk, Viktor Sayenko e Alexander Hanzha nasceram em 1988, na Ucrânia; a mídia os retratava como filhos de pais ricos e influentes. Os três frequentavam a mesma escola e eram amigos de longa data.
Segundo entrevistas com os familiares dos condenados, Viktor e Alexander eram alunos exemplares, mas após conhecerem Igor na 3ª série, as notas despencaram. Um professor descreveu Suprunyuk como um menino tímido e introvertido, mas que sempre arrumava briga com outros alunos.
Muitos profissionais acreditam que, quando o desenho de uma criança inclui órgãos genitais explícitos ou características sexuais, enfatizando ou omitindo partes do corpo, isso sugere histórias de abuso sexual ou físico. Conheça alguns desses desenhos:
Este desenho é o retrato de um pai na visão de um menino chamado Fernando, ele foi abusado desde que era pequeno. Na visão de Fernando, o pai era como um demônio alcoolizado e viciado em jogos de caça-níquel (Máquina de jogo que funciona por meio da introdução de moedas).
O caso macabro de Christianne Kardec, a mulher que se apaixonou por um defunto:
Formada em psicologia, Christianne Kardec era uma mulher religiosa que levava uma vida aparentemente normal. Residente em Belém (PA), ela era casada com um homem português, com o qual teve um filho.
Seu casamento, no entanto, não durou muito tempo. Em seu perfil do Facebook, Christianne indicou que a infidelidade do seu parceiro resultou no divórcio do casal. Desde então, ela seguia criando e cuidando sozinha de seu único filho.
“Fui dormir no sofá, fugindo de você na minha cama" Ingrid, participante do programa Casamento às Cegas 4, relata ter sofrido abusos sexuais do marido enquanto dormia.
Ingrid Santa Rita, participante da 4ª temporada do reality show Casamento às Cegas, da Netflix, expôs que foi abusada por Leandro Marçal, com quem se casou no programa. O relato foi realizado no episódio de reencontro dos participantes do reality.
Segundo Ingrid, Leandro sofria de disfunção erétil: “O Leandro era brocha”, afirmou no programa. Mesmo com o apoio da nova esposa, em vez de procurar auxílio médico, o homem resolveu lidar com a impotência sozinho, durante as noites, sem o consentimento da mulher.
O acidente radiológico de Goiânia, conhecido como Chernobyl Brasileiro:
No dia 13 de setembro de 1987, dois catadores de lixo, ao vasculhar as antigas instalações do Instituto Goiano de Radioterapia, no centro de Goiânia, viram um aparelho de radioterapia abandonado e logo pensaram em desmontá-lo, separá-lo em partes para vender.
Ao separar as partes que os interessavam, decidiram oferecer o que restou para Devair Alves, dono de um ferro-velho na cidade. Sem saber do que se tratava aquela máquina, Devair decidiu desmontar o aparelho, assim expondo 19,26g de cloreto de Césio-137 (CsCl) no ambiente.
O apresentador de um programa de TV evangélico, que planejava secretamente matar e comer crianças.
Joy Junction era um programa de TV para crianças, popular nos Estados Unidos durante o final da década de 90. Ele era exibido pela rede de televisão CTN (Christian Television Network) e apresentava conteúdo cristão com foco no público infantil.
O programa contava com a participação de um grupo de crianças que interagia com diversos personagens, liderados pelo xerife Don (interpretado por Don MacAllister). Nele, também eram ensinadas boas maneiras, histórias bíblicas e diversos valores cristãos.