Brasil, um país onde não falta comida (mas há fome). 🇧🇷
E ainda: um país onde há abundância de "superalimentos" nutritivos que são desprezados pela indústria alimentícia.
O @joaofellet fez uma lista de 6 deles. Segue o fio👇🧶
1 - Buriti
A cada ano, entre 60 e 70 milhões de toneladas do fruto mais rico em carotenoides do mundo amadurecem no Brasil, mas só uma ínfima parcela é aproveitada.
O buriti é fruto de uma palmeira abundante na Amazônia e Cerrado e pode ser transformado em farinha, doces e pães
2 - Caruru
Ele cresce espontaneamente em jardins e canteiros agrícolas de todo o Brasil e dispensa cuidados especiais.
Tem folhas com propriedades semelhantes às do espinafre e sementes cheias de proteínas. Todos os anos, agricultores recorrem a herbicidas para destrui-lo
3 - Beldroega
É rica em ômega-3 e nas vitamina B e C, além de ter propriedades antioxidantes.
Assim como o caruru, é destruída para dar lugar a outras plantas, muitas com menos nutrientes e sujeitas a pragas.
4 - Cará-de-espinho
Uma trepadeira nativa das regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste produz tubérculos comestíveis que podem ultrapassar 180 kg.
Eles podiam ser consumidos como a batata (frita, cozida, em purê) ou virar farinha.
5 - Ora-pro-nóbis
Um arbusto com frutos, flores e folhas comestíveis originário do Sul, Sudeste e Nordeste, e que pertence à culinária típica de Minas.
Seus frutos são ricos em carotenoides e vitamina C, e as folhas, quando desconsiderada a água, têm até 35% de proteína.
6 - Babaçu
Palmeira nativa de MT e Nordeste, cuja castanha pode ser consumida crua ou torrada, além de processada para extrair leite ou transformada em farinha para pães e mingaus.
Com grande potencial alimentício, a produção tem encolhido, por não conseguir competir com a soja
Ainda há espécies que são consumidas nacionalmente, mas têm partes comestíveis descartadas pela maioria. É o caso do mamoeiro, da bananeira e do caju.
Leia a reportagem:
Os superalimentos desprezados que poderiam ajudar a reduzir a fome no Brasil bbc.com/portuguese/bra…
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O Brasil tem deixado de plantar feijão, um alimento essencial na dieta da população. No lugar, tem plantado soja.
E isso tem a ver com a inflação do nosso PF básico, com a fome no país e com cortes na ciência. Siga a @cavmota no fio 👇
A área plantada de feijão no Brasil encolheu impressionantes 35% (não compensado por aumento na produtividade).
Já a soja só cresce. A cotação elevada e dólar nas alturas aumentam muito o retorno de quem exporta. Oh quanto a área plantada (linha vermelha) cresceu 👇
O avanço da pesquisa da soja derrubou os custos e fez disparar a produtividade. Já a pesquisa do feijão “parou no tempo”, disse um agrônomo de Capão Bonito (SP), que já foi “capital do feijão” e hoje planta muita...soja
"O trecho 'me apaixonei pelo que eu inventei de você', da música De quem é a culpa?, já foi tema da minha terapia", contou Tabatha, de São Paulo. bbc.com/portuguese/bra…
Katrini Diniz, de Divinópolis (MG), fez uma tatuagem em homenagem a Marília Mendonça.
"Ela pra mim simbolizava representatividade, pois, como eu, era uma mulher real, que viveu e aprendeu, que chorou, que foi traída, que foi trocada..." Veja o mural: bbc.in/3bSRy13
Na próxima vez que você ouvir que não havia "nada" na América antes da chegada dos europeus, compartilhe esse fio 👇
Na América do Norte, povos como os Haudenosaunee tomavam decisões por consenso, com equidade entre homens e mulheres, quase como uma democracia. Os líderes podiam até ser destituídos pelo povo, algo bem diferente das monarquias europeias da época.
Já na Mesoamérica, a metrópole mexica Tenochtitlán era maior que Paris. Seus habitantes tinham coleta de esgoto e banheiros públicos. Um sistema de canais evitava que a cidade inundasse. Após a conquista espanhola, a engenharia europeia causou enchentes e surtos de tifo.
Em pronunciamento transmitido pela rádio e pela TV na noite desta 2ªf (28/6), o ministro de Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque, afirmou que o governo garante o fornecimento de energia elétrica aos brasileiros, mesmo em meio a uma “das piores secas” da história do Brasil
Apesar de não refutar explicitamente a possiblidade de um apagão como o de 2001, Albuquerque declarou que ele e sua equipe estão “certos” de que os impactos da crise hídrica serão minimizados no dia-a-dia da população.
“A escassez de água que atinge nossas hidrelétricas, em especial do Sudeste e Centro-Oeste, é a maior dos últimos 91 anos. Esse quadro provocou a natural preocupação de muitos brasileiros com a possibilidade de racionamento de energia, como aconteceu em 2001”, afirmou o almirante