Na próxima vez que você ouvir que não havia "nada" na América antes da chegada dos europeus, compartilhe esse fio 👇
Na América do Norte, povos como os Haudenosaunee tomavam decisões por consenso, com equidade entre homens e mulheres, quase como uma democracia. Os líderes podiam até ser destituídos pelo povo, algo bem diferente das monarquias europeias da época.
Já na Mesoamérica, a metrópole mexica Tenochtitlán era maior que Paris. Seus habitantes tinham coleta de esgoto e banheiros públicos. Um sistema de canais evitava que a cidade inundasse. Após a conquista espanhola, a engenharia europeia causou enchentes e surtos de tifo.
Já os maias foram um dos quatro únicos povos da humanidade a desenvolverem a escrita de forma independente. E deram ao mundo o símbolo matemático do zero, que tornou possível fazer cálculos mais avançados, com números maiores.
Na América do Sul, os povos amazônicos desenvolveram um tipo único de urbanismo, em que grandes centros se misturavam com a floresta (como este da imagem) e os nativos a manejavam segundo suas necessidades, sem destrui-la – mesmo com populações de milhares.
E nos Andes, o império inca tinha se tornado o mais extenso do mundo, com uma expansão só comparável ao romano. Todas as províncias tinham seu censo de pessoas e produtos, mesmo sem o domínio da escrita. A informação era guardada em um sistema sofisticado de nós em cordões de lã.
E olha que ainda não falamos do milho, uma invenção (isso mesmo, foi manipulação genética) mesoamericana que mudou a alimentação de toda a humanidade. A dieta na América, com batata, tomate, mandioca, abóbora, abacate, feijões, era mais nutritiva que em muitas partes do mundo.
À partir da chegada dos europeus, muitos dos povos originários foram dizimados por doenças trazidas de além-mar, até mesmo antes do contato direto com eles. Por isso, há muito o que descobrir ainda sobre a história do continente.
Mas quando Cristóvão Colombo chegou, ao “novo mundo”, em 12 de outubro de 1492, ele já era muito mais sofisticado, complexo e diverso do que se imagina. Dá uma olhada no nosso especial interativo para saber mais: bbc.in/3ALuN9n
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Em pronunciamento transmitido pela rádio e pela TV na noite desta 2ªf (28/6), o ministro de Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque, afirmou que o governo garante o fornecimento de energia elétrica aos brasileiros, mesmo em meio a uma “das piores secas” da história do Brasil
Apesar de não refutar explicitamente a possiblidade de um apagão como o de 2001, Albuquerque declarou que ele e sua equipe estão “certos” de que os impactos da crise hídrica serão minimizados no dia-a-dia da população.
“A escassez de água que atinge nossas hidrelétricas, em especial do Sudeste e Centro-Oeste, é a maior dos últimos 91 anos. Esse quadro provocou a natural preocupação de muitos brasileiros com a possibilidade de racionamento de energia, como aconteceu em 2001”, afirmou o almirante
Sabia que é possível comprar ÁREAS PROTEGIDAS da Amazônia pelo Facebook?
O que parecia só um golpe de internet se revelou um sofisticado e lucrativo esquema de invasão de florestas, com ramificações que chegam até o mundo político em Brasília.
1 ano depois do início da pandemia, o professor de microbiologia Ignacio López-Goñi separou aqui alguns motivos para termos esperança em dias melhores. 👇
1 - Mais de 200 novas vacinas.
Dessas, pelo menos 71 já estão em ensaios clínicos - 20 na fase 3 (ou seja, podem ser aprovadas nos próximos meses)
Nunca se investiu tanto dinheiro e houve tanta colaboração entre entidades públicas e privadas, centros de pesquisa, faculdades...
2 - As vacinas são eficazes.
Israel é o país com a maior parte da população já vacinada.
Os resultados com as duas doses da Pfizer/BioNTech são excelentes: de 523 mil israelenses vacinados com 2 doses, há apenas 544 casos, apenas quatro casos de covid-19 grave e nenhuma morte.
Por que especialistas são praticamente unânimes em dizer que não existe tratamento precoce para covid-19?
Drogas como a hidroxicloroquina e a azitromicina já se mostraram ineficazes para combater o vírus.
Vem no FIO entender a dificuldade em descobrir remédios contra a covid👇
Antes de analisarmos os remédios contra a covid-19, vamos entender como funciona a criação de um novo medicamento do zero.
Você sabia que esse processo demora cerca de 12 anos e custa 2,6 bilhões de dólares? De cada 5 mil moléculas estudadas, apenas uma chega às farmácias.
É claro que, durante a pandemia, não dá pra esperar esses 12 anos. Para acelerar o processo, os cientistas tentaram o chamado “reposicionamento farmacológico”.
Em resumo, eles pegaram drogas já aprovadas para outras doenças e verificam se elas funcionavam contra a covid-19.
Cedendo nacos de poder e fazendo um ou outro afago público aos políticos do "Centrão", Bolsonaro conseguiu o que parecia improvável e garantiu uma coalizão para si no Congresso.