Como uma ele tem coragem de dizer isso depois de ter tocado o terror nos governos petistas?!
É engraçado também lembrar que ele enquanto juiz da Banestado até a Lava jato não só atacou o direito de defesa de cidadão como também prendeu gente inocente!
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No Banesado ele mandou a PF oficiar a todas as companhias aéreas para saber os voos em que os advogados de um investigado estavam e determinou a gravação de vídeos de conversas de presos com advogados e até familiares.
Em outro caso, o então juiz realizou uma oitiva com Alberto Youssef para auxiliar na produção de provas. O problema é que isso foi feito depois das alegações finais da defesa, cerceando o direito de defesa do acusado. E aqui eu não estou entrando no mérito de quem é ou não culpa.
Em 2004, depois do Banestado, Sergio Moro voltou a atacar o Estado de Direito, agora na operação Farol da Colina, onde ele coagiu, sob pena de desobediência, dois acusados a oferecerem o número de suas contas.
E então avançamos para 2013 – um pouco antes da Lava Jato arrasar o país – com a operação agro fantasma onde com uma só canetada, o então juiz atacou o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e mandou 12 agricultores para a cadeia por até dois meses.
Um ano depois da Agro-Fantasma, tivemos a operação Lava Jato que operacionalizou a violência contra o Estado de Direito.
E com ela, a mais assustadora das agressões ao Direitos Humanos: a normalização dos presos sem julgamento e da prisão como instrumento de tortura para forçar delações.
Foi ali que tivemos um grampo absurdo e ilegal de uma presidente da República no exercício do seu mandato, algo que sempre serei contra, seja Dilma, Temer ou até mesmo Jair Bolsonaro.
A desinibição autoritária dos atores do sistema penal é também uma assinatura da atuação jurídica de Sérgio Moro, que avançou seguidas vezes contra o direito de defesa. Principalmente quando notamos que a operação grampeou 462 ligações da defesa do ex-presidente Lula por 23 dias.
Seria injusto dizer que Sergio Moro é de extrema direita? Certamente não.
E isso ficou escancarado com o motim dos policiais no Ceará, ocasião em que o ex-ministro afirmou que policiais encapuzados cometendo uma série de delitos não poderiam ser tratados como criminosos.
Enquanto o governo estadual fazia a lei valer para os amotinados, o Ministério da Justiça decidia utilizar tempo, recursos e pessoal para perseguir um show de punk em Belém. E eu não vou nem me aprofundar no seu passeio em um blindado do Exército no meio de Brasília.
Enquanto Ministro da Justiça, Moro lutou para que o Pacote pró-barbaridade fosse aprovado em sua integralidade, com coisas que beiram a licença para matar.
Tudo sob a justificativa de que buscava “dar mais segurança jurídica” para policiais atuarem. Algo que já está previsto nos artigos 23 e 25 do Código Penal.
Quem se lembra do assassinato da jovem Ágatha Vitória Sales Félix, de 8 anos, no Morro da Fazendinha, no Complexo do Alemão?
O inquérito conduzido pela polícia mostrou que uma testemunha havia dito que o PM estava sob “forte tensão” devido à morte de um colega três dias antes.
Outro exemplo dessa atuação voltada para a legalização da barbárie foi quando, Moro, enquanto Ministro, defendeu um projeto de prisão imediata de réus envolvidos em casos graves de corrupção.
O que ele pretendia com isso? Legalizar o descalabro cometido na operação agrofantasma, afinal de contas, quem definiria o que é caso grave ou não de corrupção?
Ele também atuou contra a liberdade de imprensa!
Moro, enquanto chefe da Polícia Federal, colocou a instituição para investigar movimentações financeiras do jornalista @ggreenwald.
Um claro aparelhamento da estrutura do governo brasileiro para promover perseguição política e coação como represália à série de reportagens intitulada como Vaza Jato e que escancarou os descalabros ocorridos na operação.
Veja outras casos "estranhos" envolvendo o ex-juiz
Se os militares estão tão avessos aos rumos do governo de Jair Bolsonaro, por que não começam removendo as dezenas de militares da ativa dos cargos civis?
E Moro? Passou 2 anos defendendo todo tipo de absurdo para depois indignar-se?
Se os militares são tão contra o negacionismo do presidente, por qual motivo mantiveram um silêncio indecoroso ao Eduardo Pazuello e ao descalabro em Manaus?
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E os acenos que fazem para Sergio Moro mostram que encontram no pré-candidato? São uma chance de manterem a farra, caso Moro saia vitorioso do pleito deste ano (o que é bem difícil).
Trabalhei uns bons anos no mercado de tecnologia para delivery e tenho quase certeza que esse "hacking" do ifood é coisa de funcionário bolsonarista e delinquente.
Seus cartões de crédito na plataforma estão seguros.
Mas acho difícil o ifood admitir, é delicado.
O que me dá a certeza sobre a teoria do "trabalho interno" é o fato de que foram apenas alguns restaurantes em algumas cidades.
Coisa pontual, quem conhece essas plataformas sabe como funcionam as alterações de dados dos estabelecimentos.
Lembrando que falo apenas com base no meu conhecimento de mercado.
OS FANTASMAS DO MORO: BANESTADO, CUNHA E ACUSAÇÃO DE EXTORSÃO
A possível candidatura de Moro, seja para o senado ou Planalto, será uma boa oportunidade para que ele preste contas para a sociedade brasileira e explique algumas "lacunas" da sua carreira.
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A vaza jato do @TheInterceptBr, sob a batuta de @demori, mostrou que Moro, 2 meses depois de Moro absolver a esposa de Eduardo Cunha, recomendou que o MPF não fechasse acordo de delação premiada com o ex-deputado.
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É estranho, já que a lava jato usou e abusou das prisões preventivas para forçar delações. Algo que Moro fez sem pestanejar durante toda a sua carreira.