Considerado um expoente do conservadorismo político no Brasil, o filósofo Olavo de Carvalho morreu na noite de segunda-feira (24) aos 74 anos. Ele estava internado em um hospital de Richmond, no estado da Virgínia, nos Estados Unidos. ( 🧶⬇ siga o fio) bit.ly/3KHpvl7
1) O presidente Jair Bolsonaro lamentou a morte de Carvalho, a quem chamou de "um dos maiores pensadores da história do nosso país": "Foi um gigante na luta pela liberdade e um farol para milhões de brasileiros. Seu exemplo e seus ensinamentos nos marcarão para sempre".
2) Os filhos do presidente - o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) - também fizeram postagens em homenagem ao filósofo. bit.ly/3Ax5SYv
3) Olavo de Carvalho influenciou toda uma geração da chamada "nova direita". Em 2018, o podcast Ideias (@ideias_gp) abordou a influência que o filósofo teria sobre o governo do então recém-eleito Jair Bolsonaro. bit.ly/2P45cFz
4) Entre as principais obras do autor estão "O Imbecil Coletivo", "O Jardim das Aflições" e "O Mínimo Que Você Precisa Saber Para Não Ser Um Idiota”, obra que foi deixada à mostra durante o primeiro pronunciamento de Bolsonaro como presidente eleito.
5) Olavo começou a ser chamado de “guru” do presidente. Em 2019, era constantemente mencionado na imprensa, ou porque um aluno seu assumira algum cargo no governo, ou porque disse algo que supostamente desabonasse algum membro da “situação”. bit.ly/346n8HQ
6) Para o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, Olavo de Carvalho "influenciou decisivamente o debate político" no país. bit.ly/32uxuAQ
7) Mas afinal, qual era o pensamento de Olavo de Carvalho? Em 2019, o escritor Martim Vasques da Cunha fez um texto explicando como o filósofo almejava a criação de uma "casta espiritual-intelectual" para influenciar os rumos da nação no longo prazo: bit.ly/3nW40DF
8) Uma das influências de Olavo de Carvalho foi o francês René Guénon. Em 2020, Rafael Salvi fez uma matéria sobre o “guru” de Olavo, que rejeitava radicalmente a modernidade. bit.ly/3H2xebg
9) No mesmo ano, Paulo Polzonoff (@polzonoff) escreveu que não via no "bolsolavismo" qualquer ameaça à democracia. "O que vejo é, no máximo, um incômodo estético que se revela em bravatas de boteco ou no uso inclemente de apelidos e de palavrões." bit.ly/32898tS
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