O serial killer que matava as pessoas que considerava ruins: Pedrinho Matador, o maior assassino em série da história do Brasil.
Pedro Rodrigues Filho nasceu no dia 29 de outubro de 1954, em Santa Rita do Sapucaí (MG). No momento em que veio ao mundo, já estava com uma rachadura no crânio, pois seu pai costumava chutar a barriga de sua mãe durante brigas.
O instinto homicida de Pedrinho, um dos 13 filhos do casal Rodrigues, chegou juntamente com a puberdade. Aos 13 anos, ele declarou que empurrou um primo num moedor de cana e depois o picou com um facão. Um ano depois, matou o vice-prefeito de Alfenas (MG) por demitir seu pai.
À época, Pedro Rodrigues, pai de Pedrinho, trabalhava como guarda numa escola local e era suspeito de furtar merendas destinadas aos alunos. Após matar o vice-prefeito, o jovem assassinou quem acreditava ter sido o responsável pelos furtos: o vigia do colégio.
Após os primeiros homicídios, Pedrinho fugiu para Mogi das Cruzes (SP), onde ficou conhecido por roubar bocas de fumo e matar pessoas relacionadas ao tráfico. Gradativamente, ele se tornou um dos líderes do tráfico da região e continuou matando seus rivais no ramo.
Pedrinho “Matador”, como ficou conhecido, só foi preso anos depois, em 1973, meses após completar 18 anos. Condenado a 128 anos de prisão, foi no sistema penitenciário que Pedrinho consumou a maior parte de seus assassinatos conhecidos.
Na sua transferência inicial para o presídio, Pedrinho, mesmo algemado, matou outro condenado por ele ser um estuprador. Após chegar ao complexo, as matanças continuaram: “Já matou na rua, no refeitório, na cela, no pátio e até no 'bonde'”, descreveu a revista Época em 2003.
Pedrinho deu várias razões para seus 47 homicídios enquanto preso. Ele descreveu suas vítimas como “pessoas que não prestavam” – estupradores e traidores. Além disso, declarou que não aceitava “caguetes” ou “bichas”, mas que nunca matou crianças, mulheres e pais de família.
O serial killer tatuou, em seu corpo, outros motivos: “Sou capaz de matar por amor”, se referindo à ocasião em que matou o assassino de sua noiva e outras seis pessoas, além de ferir outras dezesseis, no casamento do sujeito; e, no braço, “Mato por prazer”.
Um laudo pericial realizado pelos psiquiatras Antônio Andraus e Norberto Zoner Jr. denotou que ele seria motivado pela “afirmação violenta do próprio eu”, e que ele era acometido por “caráter paranóide e anti-socialidade”. A criminóloga Ilana Casoy o descreveu como um “vingador”.
Quando Pedrinho tinha 20 anos, seu pai passou a cumprir pena no mesmo complexo em que estava o filho, por assassinar a esposa com 21 facadas. Após jurar vingança, ele encontrou o pai na cadeia, o matou com 22 golpes de faca e arrancou e mastigou um pedaço de seu coração.
Pedrinho também matou um velho amigo, que fora acusado de matar uma de suas irmãs. “Era meu amigo, mas eu tive de matar”, explicou. Afirmou que também foi obrigado a assassinar outros colegas detentos que buscavam sua morte.
Em 2003, mesmo após ter cumprido 30 anos de pena, o máximo permitido na época, Pedrinho, que não possuía advogado, continuou preso em razão dos crimes cometidos enquanto detento, que elevaram sua pena para mais de 400 anos de reclusão.
Em 2007, Pedrinho foi solto. Quatro anos depois, contudo, foi condenado pelos crimes de motim e cárcere privado, cometidos durante seu cumprimento de pena, e teve de cumprir mais 8 anos de prisão.
Pedrinho foi libertado novamente em 2018, após cumprir 42 anos de pena, quando tinha 64 anos. Na sua ficha criminal constam 70 homicídios, mas o serial killer contesta, alegando que já matou mais de 100 pessoas. Atualmente, ele dedica sua vida à conscientização sobre o crime.
No canal do YouTube "PEDRINHO EX MATADOR OFICIAL", que contabiliza mais de 250 mil inscritos, ele comenta sobre crimes e outros assuntos variados. Pedrinho também já participou de vários podcasts, nos quais contou sua trajetória e comentou sobre a criminalidade no Brasil.
À Folha de São Paulo, Pedrinho afirmou que “O crime não é brincadeira. Muitos estão entrando por verem os galhos, fama e dinheiro, não a raiz, prisão e morte. É como o diabo: dá com uma mão e tira com a outra. Tem muitos jovens que entram e, quando querem sair, já é tarde demais”
Em entrevista à Época, Pedrinho negou a possibilidade de ressocialização de detentos: “A cadeia não recupera ninguém, amigo. O cara sai revoltado. Aprende coisa que não sabia”. Por outro lado, ele afirma que saiu da vida do crime e que só mataria para proteger sua família.
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Canibal arranca o coração da própria filha pequena, come e ainda tenta devolver o cadáver dela para dentro da barriga da mãe.
Em um vilarejo de Zabaikalsk, próximo à capital da República da Buryátia, na Rússia, um homem de 31 anos cometeu um crime brutal em 2015: ele matou sua própria filha, de apenas 3 meses de idade. Sob efeito da droga sintética conhecida como “spice”, o pai acreditava que a criança estava possuída por um demônio e que precisava realizar um “exorcismo”.
De acordo com relatos, ele começou agredindo a filha com uma garrafa, depois bateu repetidamente a cabeça dela contra a parede e, em seguida, jogou o corpo contra um espelho. Em estado de delírio, ele cortou o peito da bebê com um caco de vidro, arrancou o coração e o comeu cru, achando que aquilo expulsaria os demônios.
O governo do Brasil recusou um pedido dos Estados Unidos para classificar as facções PCC e CV como terroristas.
O governo brasileiro rejeitou oficialmente um pedido dos Estados Unidos para incluir as facções criminosas Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV) na lista de organizações terroristas. A solicitação partiu do Departamento de Estado norte-americano e foi encaminhada por vias diplomáticas no início deste ano.
Segundo fontes do Itamaraty, o Brasil argumentou que, embora reconheça a gravidade das ações cometidas pelas facções — como tráfico internacional de drogas, armas, sequestros e assassinatos —, elas não se enquadram na definição jurídica de terrorismo adotada pelo país. “Essas organizações têm motivação essencialmente criminosa e econômica, e não política, ideológica ou religiosa”, explicou um diplomata brasileiro sob condição de anonimato.
Moradores de um condomínio em Madureira, no Rio de Janeiro, foram informados através de um edital sobre uma taxa de R$ 1.800 a ser paga para 'traficantes' a partir deste mês.
Moradores de um condomínio localizado em Madureira, na Zona Norte do Rio de Janeiro, denunciaram ter recebido um comunicado determinando o pagamento de uma taxa mensal de R$ 1.800 a traficantes que atuam na região. Segundo os relatos, o “edital” foi entregue diretamente nas residências e estabelecia a cobrança de forma obrigatória, com ameaças implícitas em caso de descumprimento.
A ação, segundo investigações iniciais, faz parte de uma estratégia crescente adotada por facções criminosas na capital fluminense, que têm ampliado o controle territorial por meio da extorsão direta de moradores e comerciantes. Em alguns casos, os criminosos chegam a distribuir boletos ou realizar cobranças presenciais com prazos fixos para pagamento.
Conselho Tutelar proíbe o ‘pastor’ Miguel Oliveira, de 15 anos, de pregar em igrejas.
O adolescente de 15 anos, que se intitula missionário, foi proibido de fazer pregações em igrejas e nas redes sociais. A decisão foi tomada após reunião entre o Conselho Tutelar, os pais do jovem e o pastor Marcinho Silva.
Marcinho é presidente da Assembleia de Deus Avivamento Profético, denominação onde o adolescente atuava. A proibição, segundo informações, é por tempo indeterminado.
Ele estuprava crianças, quebrava as mãos. Com uma faca, ele mutilava os dedos, amputava as mãos, os olhos, as orelhas e, por fim, as degolava ainda vivas. Pedofilia, estupro e assassinato: La bestia, um dos piores serial killers da história.
Luis Alfredo Garavito nasceu em 25 de janeiro de 1957, em Génova — cidade localizada no sul de Quindío, na Colômbia. Fazia parte de uma grande família, sendo o mais velho dos sete filhos do casal Rosa Delia Cubillos e Manuel Antonio Garavito.
O rapaz cresceu em um ambiente muito pobre e violento, tendo sido criado de modo cruel pelo pai — que contava com o esteriótipo alcoólatra e agressivo. Aparentemente, o menino era vítima de violência física e psicológica por parte do mesmo, sendo constantemente abusado.
Grupos se organizam para agredir o “profeta” Miguel Oliveira em frente à igreja.
O pregador Miguel Oliveira, de 14 anos, tem sido alvo de ameaças e protestos nos últimos dias, após a divulgação de práticas que geraram controvérsia dentro e fora da comunidade evangélica. De acordo com informações apuradas, a situação motivou a realização de manifestações em frente às igrejas onde o religioso ministra cultos, levando à necessidade de intervenção policial para garantir a segurança no local.
As tensões aumentaram após denúncias de que Miguel Oliveira estaria cobrando valores entre R$ 3 mil e R$ 30 mil para aceitar convites para pregar em outras igrejas. Também foi relatado que, durante os cultos, solicitações de doações via Pix no valor de até R$ 1 mil eram feitas aos fiéis. Outro episódio que contribuiu para a mobilização de críticas foi a alegação do pregador de possuir o dom da cura, após um culto em que incentivou uma mulher a abandonar as muletas e caminhar.