Ontem estivem em urgências (tranquiles, já estou bem). A minha nai avisou de que eu era "um rapaz trans" e TODO O MUNDO me tratou em feminino constantemente. Eu também lhes pedim que nom me tratassem em feminino, mas nada. Depois que se isto já está normalizado. (1/4 🧶)
Nom explicamos que sou uma persoa de género nom-binário e emprego o pronome neutro ELU porque pensamos que seria mais fácil assim. Como nom me molesta que me tratem em masculino, era menos lio. Mas nom foi. (2/4 🧶)
Que pode que fosse porque o papelinho punha SEXO: M? Pode. Mas é que a mim nom me derom nunca a oportunidade de eliminar o "mulher" de aí. Estivem um ano e médio tentando-o e nom me deixarom. (3/4 🧶)
Se a sanidade nom está preparada para tratar as persoas trans, normal que muites de nós nom queramos ir ae médique nem precisando-o. (4/4 🧶)
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Este ano as @tanxugueiras nom vam a Eurovisom (#tongazo). Mas na Galiza temos muita outra música atual da que podedes gostar. Abro fio para ajudar-vos a descobrir cousinhas! ⬇️
1️⃣ Baiuca (@baiucamusic)
Folktrónica em galego, mistura da tradiçom galega (mesmo em gravaçons de campo) com electrónica. Se gostades das tanxus, seguramente gostedes também de Baiuca: open.spotify.com/artist/2GSXsSy…
2️⃣ O Rabelo (@iarnaldhu)
Rap combativo em galego com bases que incluem elementos tradicionais. Está a piques de publicar um novo disco: open.spotify.com/artist/521Cf7G…
RIGOBERTA E A TRANSFOBIA ⬇️
Eu nom acuso a Rigoberta Bandini de t3rf. Só sinalo que a sua mensagem parte do cissexismo¹. Falar de tetas, maternidade e a regra nom é "fazer um hino à feminidade" como ela di. Esses elementos nem definem nem som exclusivos das mulheres.
(1/8 🧶)
É certo que tradicionalmente som considerados femininos. Por isso existe tanto tabú com as tetas/regra e tanta imposiçom da maternidade. Por certo, dita imposiçom também se dá nas mulheres trans, mas isso é outro tema.
(2/8 🧶)
A reivindicaçom, polo tanto, é necessária. Mas essa denominaçom de "hino à feminidade" continua a reivindicar SÓ uma feminidade cis chamando-lhe "A feminidade". E isto sem questionar o que é "a feminidade" ou se existe tal cousa.