O atirador em massa que considerou o tiroteio em sua escola como uma “revolução”.
TW: racismo, tiroteio em massa e suicídio.
Pekka-Eric Auvinen nasceu no dia 4 de junho de 1989, em Tuusula, município finlandês. Desde a infância, foi visto como um jovem tímido e sofreu bullying durante boa parte de sua vida escolar. Seus professores, por sua vez, o descreveram como “complexo e brilhante”.
No fim de 2006, com 17 anos, Eric não possuía antecedentes criminais e planejava concluir o ensino médio no ano seguinte. Seus amigos, à época, o descreveram como uma pessoa feliz no geral. Contudo, ele havia desenvolvido depressão e ansiedade.
Seus pais tentaram o internar numa clínica psiquiátrica. Porém, o doutor que o examinou determinou que os sintomas eram leves e recomendou que ele fizesse tratamento com antidepressivos. No ano seguinte, colegas notaram mudanças em seu comportamento.
Um de seus colegas informou a um funcionário que Eric estaria agindo de forma intimidadora, incluindo uma ameaça sobre uma “revolução branca” em que muitos morreriam. Essa ideia se alinhava com sua ideologia radical, que já havia sido identificada por um de seus professores.
O docente afirmou que ele demonstrou interesse por movimentos radicais, fossem de direita ou esquerda. Mais tarde, identificou-se que Eric simpatizava com o nazismo. Na verdade, sua presença online evidenciou que ele manteve tal ideologia por anos.
Os perfis mais notórios de Eric foram seus canais no Youtube, "Stormgeist89" (“Espírito da tempestade89”) e “NaturalSelector89” (“SeletorNatural89”). Ele postava vídeos sobre massacres, atentados terroristas, serial killers e líderes de movimentos radicais, como Hitler e Stalin.
Eric também postava sobre antiteísmo (oposição à adoração de divindades) e darwinismo social. O youtuber TJ Kirk (“Amazing Atheist”), meses antes do massacre, chegou a formular um pedido para que a polícia investigasse os vídeos e canais de Eric, mas nenhuma ação foi tomada.
Enquanto as suspeitas sobre ele aumentavam, o jovem garantia aos amigos que sempre estava brincando. Duas dessas “brincadeiras” foram a “revolução branca”, com a qual ameaçou diversos colegas, e as pinturas de massacre que andava desenhando.
Entretanto, Eric falava sério. Há evidências de que ele planejava um massacre em seu colégio desde março de 2006. Dois meses antes do tiroteio, em agosto de 2007, o finlandês se associou a um clube de tiro local e adquiriu uma permissão de porte de armas de fogo.
No dia 2 de novembro, Eric comprou uma pistola calibre .22 e 400 munições. No dia 5 do mesmo mês, ele gravou e postou vídeos de seu treino de tiro-ao-alvo, no qual ele atirava em maçãs espalhadas por uma floresta. Dois dias depois, ele estava pronto para o ato.
Eric faltou sua aula do dia 7 de novembro. Às 9h33, ele postou um vídeo filmando o colégio Jokela. No fim da gravação, ele apontava sua arma para a câmera. Ele também fez o upload de uma pasta de arquivos com fotos de si, sua arma e da escola, assim como textos e uma música.
Então, às 11h28, ele pegou sua arma e carregou uma bolsa com munições. Às 11h40, ele adentrou o colégio e iniciou o tiroteio. O massacre foi minuciosamente planejado. Acredita-se que Eric selecionou, em alguns casos, quem mataria, possivelmente por rixas pessoais.
Enquanto atirava, ele tentou convencer alguns dos estudantes a auxiliá-lo na destruição da escola, como uma forma de “revolução estudantil”. Ninguém o apoiou. Entretanto, isso não o impediu de, num espaço de meia-hora, aproximadamente, matar 8 pessoas.
As 8 foram a diretora, que foi executada após Eric ordenar que ajoelhasse; uma enfermeira, assassinada enquanto tentava socorrer os feridos; e seis estudantes. Apenas um estudante foi alvejado e sobreviveu. Diversos alunos foram feridos por cacos de vidro de janelas destruídas.
Eric também tentou incendiar o estabelecimento. Ele trouxe consigo um líquido inflamável e o espalhou pelas paredes e pelo piso do segundo andar, mas não conseguiu iniciar um incêndio. Por volta das 12h15, a instituição estava cercada por mais de 100 agentes policiais.
Às 12h35, todo o corpo de estudantes e funcionários havia evacuado o edifício. Cercado, Eric disparou duas vezes contra policiais. Então, ele foi até um vestiário masculino, onde alvejou sua cabeça com um tiro. O tiro não foi fatal, e Eric só foi declarado morto às 22h15.
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Ex Big Brother é assassinada e tem seu cadáver abusado por médico legista, no necrotério.
No ano de 2008, Oksana Aplekaeva, uma ex Big Brother da Rússia, foi brutalmente assassinada e seu corpo foi encontrado à beira de uma estrada por um caminhoneiro que passava perto do local. Em 2018, 10 anos depois da morte de Oksana, uma denúncia anônima pegou todos de surpresa.
Segundo o anônimo, um funcionário teria violentado e praticado vilipêndio — ato de menosprezar ou ofender em gestos, ações ou palavras o cadáver da mulher, enquanto o corpo da mesma ficasse no necrotério.
Irmãos são presos por manterem o cadáver do pai por 6 meses em casa, no RJ.
Eles teriam escondido o corpo para continuar recebendo os benefícios financeiros dele.
Dois irmãos foram presos em flagrante na quarta-feira (21) na Ilha do Governador, zona norte do Rio de Janeiro, após a polícia encontrar o corpo do pai deles, Dario Antonio Raffaele D’Ottavio, de 88 anos, em avançado estado de decomposição dentro da residência da família. A suspeita é de que eles mantiveram o cadáver por cerca de seis meses para continuar recebendo os benefícios financeiros do idoso.
A denúncia partiu de vizinhos que estranharam o desaparecimento de Dario, que costumava jogar cartas em um parque próximo e não era visto há meses. Durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão, policiais civis da 37ª Delegacia de Polícia (Ilha do Governador) localizaram o corpo em um quarto da casa, no bairro do Cocotá. O cadáver estava sobre uma cama, em estado esquelético, e a porta do cômodo havia sido vedada com um pano para conter o odor.
Canibal arranca o coração da própria filha pequena, come e ainda tenta devolver o cadáver dela para dentro da barriga da mãe.
Em um vilarejo de Zabaikalsk, próximo à capital da República da Buryátia, na Rússia, um homem de 31 anos cometeu um crime brutal em 2015: ele matou sua própria filha, de apenas 3 meses de idade. Sob efeito da droga sintética conhecida como “spice”, o pai acreditava que a criança estava possuída por um demônio e que precisava realizar um “exorcismo”.
De acordo com relatos, ele começou agredindo a filha com uma garrafa, depois bateu repetidamente a cabeça dela contra a parede e, em seguida, jogou o corpo contra um espelho. Em estado de delírio, ele cortou o peito da bebê com um caco de vidro, arrancou o coração e o comeu cru, achando que aquilo expulsaria os demônios.
O governo do Brasil recusou um pedido dos Estados Unidos para classificar as facções PCC e CV como terroristas.
O governo brasileiro rejeitou oficialmente um pedido dos Estados Unidos para incluir as facções criminosas Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV) na lista de organizações terroristas. A solicitação partiu do Departamento de Estado norte-americano e foi encaminhada por vias diplomáticas no início deste ano.
Segundo fontes do Itamaraty, o Brasil argumentou que, embora reconheça a gravidade das ações cometidas pelas facções — como tráfico internacional de drogas, armas, sequestros e assassinatos —, elas não se enquadram na definição jurídica de terrorismo adotada pelo país. “Essas organizações têm motivação essencialmente criminosa e econômica, e não política, ideológica ou religiosa”, explicou um diplomata brasileiro sob condição de anonimato.
Moradores de um condomínio em Madureira, no Rio de Janeiro, foram informados através de um edital sobre uma taxa de R$ 1.800 a ser paga para 'traficantes' a partir deste mês.
Moradores de um condomínio localizado em Madureira, na Zona Norte do Rio de Janeiro, denunciaram ter recebido um comunicado determinando o pagamento de uma taxa mensal de R$ 1.800 a traficantes que atuam na região. Segundo os relatos, o “edital” foi entregue diretamente nas residências e estabelecia a cobrança de forma obrigatória, com ameaças implícitas em caso de descumprimento.
A ação, segundo investigações iniciais, faz parte de uma estratégia crescente adotada por facções criminosas na capital fluminense, que têm ampliado o controle territorial por meio da extorsão direta de moradores e comerciantes. Em alguns casos, os criminosos chegam a distribuir boletos ou realizar cobranças presenciais com prazos fixos para pagamento.
Conselho Tutelar proíbe o ‘pastor’ Miguel Oliveira, de 15 anos, de pregar em igrejas.
O adolescente de 15 anos, que se intitula missionário, foi proibido de fazer pregações em igrejas e nas redes sociais. A decisão foi tomada após reunião entre o Conselho Tutelar, os pais do jovem e o pastor Marcinho Silva.
Marcinho é presidente da Assembleia de Deus Avivamento Profético, denominação onde o adolescente atuava. A proibição, segundo informações, é por tempo indeterminado.