Já ouviu falar de Simón Bolívar, o Libertador da América? Se liga nesse fio 🧶 #historiaemmeiahora
Como falamos no episódio, Simón Bolívar foi um dos maiores líderes do processo de independência da América Latina. Seu nome é lembrado até hoje em símbolos de vários países diferentes espalhados pelo continente.
Muito do que Simón Bolívar foi em sua fase adulta pode ser creditado aos ensinamentos que recebeu de seus professores em sua adolescência. Andrés Bello e Simón Rodríguez trouxeram ao conhecimento do Bolívar o pensamento iluminista que estava crescendo e tomando forma na Europa.
Bolívar foi um diplomata para libertar a América dos espanhóis. Em uma visita a Londres, em 1810, Bolívar buscou apoio do Ministro das Relações Exteriores da Grã-Bretanha e voltou para a Venezuela com esse apoio aprovado. Abaixo, o ministro Marquês de Wellesley.
A luta pela independência da América teve altos e baixos. Bolívar precisou se exilar várias vezes em diversos países e aproveitou para exportar suas ideias e inflamar a necessidade de independência em outras regiões. Ele ficou conhecido como “Geoge Washington da América do Sul”.
Atualmente, alguns líderes políticos venezuelanos usam o legado de Simón Bolívar para justificar a luta contra inimigos diplomáticos e ideológicos. Nesse sentido, o “Libertador” da América ainda é uma imagem viva e presente!
Pouco se fala sobre Simón Bolívar como um intelectual. Além de ser um ótimo líder militar e também um político bastante influente, Bolívar escreveu uma série de cartas para o povo, ensaios sobre a política do período e alguns livros teóricos sobre Liberdade e o papel do Estado.
Muitos ouvintes do episódio sobre Simón Bolívar que eu lancei disseram que nunca tinham ouvido falar sobre ele. Mas como um personagem tão importante da história do nosso continente é desconhecido?
Poucas pessoas conhecem a figura de Simón Bolívar, mas por quê?
Provavelmente temos duas respostas para essa pergunta:
1º Nas escolas não estudamos tanto quanto deveríamos sobre a história do nosso continente. Somos apresentados à colonização da América Espanhola e em seguida os livros geralmente pulam para a Independência de forma geral.
Perdemos muitos detalhes de cada processo e a história moderna dos nossos vizinhos.
Em 2º lugar, temos a língua. Um dos fatores que fazem de nós, brasileiros, não nos identificarmos normalmente como latinos é a diferença de idioma entre o Brasil e todos os países hispânicos.
Ainda temos muito o que falar sobre a América Latina. Caso esse seja um tema que te interesse, se liga nesses livros que podem te ajudar:
História da América Latina - Maria Ligia Prado e Gabriela Pellegrino;
Da Independência a 1870 - Leslie Bethell.
Gostou do fio? Se quiser aprender um pouco mais sobre a incrível história de Simón Bolívar, da uma olhada no episódio que lancei sobre o malandro e compartilha o primeiro tuíte esse fio pra ajudar!
Um jesuíta italiano chegou no Japão do século XVI com um africano. Alguns dizem que era escravizado, outros dizem que não, alguns dizem que era de Moçambique, Etiópia ou Nigéria.
Não se sabe muito sobre ele.
Em pouco tempo o homem alto aprendeu a falar japonês rapidamente.
Oda Nobunaga, um senhor da guerra que mais tarde ficará conhecido como o Primeiro Unificador do Japão, encontrou no africano que falava japonês uma boa conversa.
Ele era chamado de "Yasuke", mas não sabemos qual era o seu nome antes de chegar na ilha.
Enquanto os japoneses tinham uma média abaixo de 1,60m, Yasuke tinha quase 1,90m. A envergadura ajudaria na batalha e isso pode ter ajudado a convencer Nobunaga a levá-lo para seus domínios e treiná-lo.
Yasuke adquiria a confiança de Nobunaga a cada dia.
Hoje separei um tempinho pra mostrar pra vocês como é a Direita Conservadora dos EUA. Vou traduzir os seguintes tuítes pra vocês entenderem que não estamos sozinhos nessa loucura.
Biden, presidente dos EUA, tuitou:
"Vamos aumentar o salário dos professores de escolas públicas".
O Partido Liberal respondeu:
"Só se for do seu bolso, não do nosso".
O cara abaixo:
"Professores trabalham apenas 180 dias por ano. Se eles querem mais dinheiro, eles deveriam trabalhar durante o verão, como o resto de nós"
(nos EUA as férias do meio do ano são no verão).
Um liberal respondeu:
"Acho que você deveria enviar todo o dinheiro deles para a Ucrânia"
O cara abaixo:
"Além disso, aumento são para bons trabalhos. Eu consigo ver um aumento para a polícia, mas não vejo como que isso pode ser aplicado para professores"
Considerado o prisioneiro político mais jovem a ter sofrido tortura física durante a ditadura no Brasil, Carlos Alexandre Azevedo tinha apenas 1 ano e 8 meses quando foi trancafiado na sede do DEOPS, em São Paulo. Foi torturado com choques elétricos.
Seus pais, o jornalista Dermi Azevedo e a pedagoga Darcy Azevedo, eram acusados pelo regime de dar guarida a militantes de esquerda. O bebê foi capturado em janeiro de 1974, quando estava sob os cuidados de uma babá – o pai já estava preso e a mãe seria presa horas depois.
No DEOPS, o bebê ficou nas mãos da equipe do torturador Sérgio Fleury. Seria vítima de mais violência como forma de convencer os pais a confessarem os supostos crimes: passou mais de quinze horas sofrendo as sevícias da tortura.
Os Julgamentos de Nuremberg não só serviram pra punir os nazistas após os crimes horrendos que eles cometeram durante a Segunda Guerra: serviram pra colocar um ponto final nas narrativas da época que questionavam se o Nazismo tinha realmente cometido tudo aquilo.
A escolha da cidade, Nuremberg, tem a ver com isso. Era onde ocorreram os inúmeros comícios nazistas, o que fazia a cidade idolatrar essa ideologia assassina. Quando o mundo expôs o que os alemães cometeram, sobretudo com judeus, muitas pessoas duvidaram da veracidade dos fatos.
Mas como os julgamentos organizaram sistematicamente as provas e os relatos sobre as atrocidades cometidas, ficou mais difícil de esconder a verdade e de criar narrativas. O fator pedagógico desse julgamentos foi fundamental pra que o mundo entendesse os horrores do nazismo.
O rei belga Leopoldo II é o pior ser humano que já pisou na Terra. O que houve no Congo Belga é talvez o que de pior já houve na História.
Primeiro que o Imperialismo Europeu foi meio que ideia dele. Ele iniciou esse processo e os outros países acompanharam a ideia desumana do Leopoldo: circular um pedaço do mapa da África e falar que é dele. Se liga no tamanho da Bélgica e no tamanho da sua colônia.
E o Congo Belga não era bem um território da Bélgica, era mais uma propriedade privada do Leopoldo. Ele exigia que os nativos entregassem aos europeus produtos como marfim e borracha, e caso eles não batessem a cota estipulada pelos belgas, eram torturados e mutilados.