A youtuber que desapareceu após viajar com o namorado: o caso Gabby Petito.
Gabrielle Venora Petito nasceu em 19 de março de 1999 em Nova York, onde cresceu com sua família. Após se formar no ensino médio em 2017, Gabby - como era conhecida - se mudou para Carolina do Norte. Ela se inscreveu na faculdade, mas não foi aceita.
Durante esse tempo, ela trabalhou como recepcionista e na cozinha de um restaurante em Wilmington. Em março de 2019, Gabby começou um relacionamento com Brian Laundrie, e ambos se mudaram para a Flórida, junto da família do jovem.
Gabby conseguiu um trabalho como técnica farmacêutica e Brian em um departamento de mercearia. Porém, as atividades de ambos foram pausadas devido às restrições causadas ao início da pandemia da COVID-19.
Durante o tempo em que ficaram desempregados, decidiram viajar para várias cidades, indo de Nova York até a Califórnia, visitando locais turísticos e conhecidos. Em 2020, meses após Gabby completar 21 anos, durante a viagem, o casal oficializou o noivado.
Após concluírem a 'tour', Gabby conseguiu um emprego em uma filial do “Taco Bell”, franquia de fast-food estadunidense. Brian trabalhava em um bar de sucos orgânicos. Em dezembro de 2020, os dois conseguiram comprar uma van, que se tornou o 'trailer' de viagem do casal.
Em agosto de 2021, a polícia de Utah (EUA) recebeu algumas ligações falando sobre uma briga de casal. Testemunhas disseram que viram um homem desferindo tapas contra a mulher. Mesmo tentando correr e fugir pela calçada, o homem a alcançou e continuou agredindo a jovem.
Em outra ligação, foi dito que ambos estavam gritando e agindo agressivamente. A mulher socava o ombro do homem numa tentativa de defesa. Por fim, informou que entraram novamente na van e antes de fechar a porta, a jovem gritou: “Por que você é tão mal?”.
Policiais anotaram as informações da van e encontraram o veículo próximo ao “Parque Nacional dos Arcos”, onde fizeram o pedido para que o veículo parasse, e assim que abriram a porta do carro, encontraram Gabby chorando, tendo a imagem capturada pelas câmeras dos policiais.
Gabby declarou às autoridades que “[…] tenho TOC e às vezes eu posso ficar muito frustrada. […] eu estava apenas dizendo que sinto muito se estou de mal-humor. [...] acabei de largar meu emprego para viajar pelo país e estou tentando começar um blog”.
Além disso, contou: "Estou muito estressada e ele não acredita que eu possa fazer nada disso, então, nós brigamos a manhã toda e ele não me deixou entrar no carro antes”. Brian, disse que haviam apenas parado para tomar um fôlego, pois Gabby estava muito nervosa.
Complementou que, contudo, a jovem havia pegado o telefone e a chave da van dele e que, em defesa, tentou afastá-la para ir embora. Gabby, mesmo chorando e em choque, disse haver batido em Brian primeiro, e pediu para o policial não a separar do namorado.
Em relatório, a polícia descreveu que a jovem planejava uma caminhada, mas que Brian a agrediu, pressionando o rosto dela contra a van. Porém, nenhum dos dois quis fazer uma denúncia da agressão. Os oficiais, por segurança, levaram Brian a um hotel e deixaram Gabby na van.
No dia 17 de agosto de 2021, Brian deixou o hotel onde estava e pegou um voo para a Flórida. Gabby, quando soube, dirigiu até um hotel perto do aeroporto internacional de Salt Lake City, Utah, onde permaneceu por uma semana, até ser informada de que Brian havia retornado.
Segundo o advogado de Brian, ele havia ido à Flórida para buscar mantimentos para abastecer a van e que voltou para continuar a viagem. Em 25 de agosto de 2021, segundo a família de Gabby, foi o último dia em que tiveram contato com a jovem.
Para a família, o casal continuava a viagem por Utah até os Parques Nacionais Grand Teton e Yellowstone, onde Gabby fez sua última postagem em seu Instagram: uma foto em frente a um mural de Borboletas, localizado na área externa de um restaurante em Ogden, Utah.
No dia 27 de agosto, entre 13h e 14h da tarde, uma testemunha viu Gabby e Brian em um restaurante em Wyoming e Brian estava exaltado discutindo com a garçonete e o gerente do local. O relato dessa testemunha foi confirmado pelo próprio restaurante em uma nota feita no Instagram.
O FBI também foi notificado, pois, segundo testemunhas, uma van branca (no mesmo modelo da pertencente ao casal) com um homem na direção, que agia de forma estranha e dirigia de maneira lenta pelas ruas, perto do 'camping' onde estavam entre o dia 25 a 28.
No dia seguinte, por um vídeo no "TikTok", uma mulher relatou que havia dado carona para Brian próximo a “Colter Bay Village”, após o ver andando sozinho e pedindo carona. Contudo, ele teria surtado ao perceber que não estavam indo para a cidade em que estava hospedado.
Brian teve essa impressão, pois as cidades eram de mesmo nome. Então, saiu do carro, e a testemunha estranhou o homem tê-la oferecido $200 para arcar com o custo da gasolina, e estava estranhamente limpo, considerando que ele havia comentado estar acampando há dias.
No mesmo dia, outra testemunha relatou uma situação envolvendo Brian: minutos depois, ele estava pedindo carona novamente. Foi deixado no “Acampamento Disperso Spread Creek” e ofereceu dinheiro para a gasolina, porém recusou que fosse levado além da entrada do 'camping'.
Durante a viagem, a testemunha contou que Brian estava muito inquieto, principalmente quando saiu do veículo, que já estava próximo ao acampamento. Enquanto isso, a família de Gabby já desconfiava de que algo errado estava acontecendo alguns dias antes.
A mãe de Gabby recebeu uma mensagem, enviada do telefone da filha, dizendo: “Você pode ajudar o Stan? Eu continuo recebendo suas mensagens de voz e ligações”. A família ficou preocupada, já que “Stan” era o nome do avô de Gabby, e ela nunca o chamava assim.
No dia 30 de agosto, recebeu a última mensagem do número da filha, dizendo que o local onde estavam não havia sinal de celular. Dois dias depois, Brian voltou para a casa de seus pais, dirigindo a van onde o casal estava viajando; porém, ele estava sozinho.
Dias depois, a família saiu em uma viagem de 'camping', na mesma van que o casal usava. No dia 11 de setembro de 2021, após dias sem nenhuma notícia de Gabby, e preocupados devido às mensagens estranhas, a família reportou oficialmente o desaparecimento da jovem.
Brian foi indicado como o principal suspeito do desaparecimento. Seu advogado aconselhou ele e sua família a manterem silêncio sobre a situação. Uma investigação começou na casa da família Laundrie. Os oficiais viram um carro sair dia 13 de setembro e voltar 2 dias depois.
Ocorre que, na verdade, era a mãe dirigindo o carro do filho. Dessa forma, Brian foi considerado oficialmente foragido a partir do dia 13 de setembro. Com o desaparecimento de Brian, a polícia apreendeu a van de viagem do casal, o carro da família e um disco rígido interno.
Em um vídeo postado no "TikTok", agentes do FBI analisaram e encontraram imagens do casal perto do “Acampamento Disperso Spread Creek”, em Wyoming, onde estavam, e afirmaram que ali seria uma dica do local certo onde Gabby – ou seu corpo – estaria.
Em investigação local, de fato, foram encontrados vestígios humanos que correspondiam às características de Gabby. Durante a necrópsia, foi confirmado: aquele era o corpo de Gabrielle Venora Petito. No laudo, a morte da youtuber e influencer foi esclarecida.
Os legistas afirmaram que ela estava morta havia cerca de 4 semanas antes de o corpo ser encontrado. A causa: “ferimentos após uma força contundente na cabeça e pescoço, com estrangulamento manual”. Assim, foi expedido um mandado de prisão no nome de Brian.
Buscava-se a prisão de Brian devido a ele ser o principal suspeito e ter usado o cartão de Gabby para sacar $1.000 da conta da jovem entre os dias 30 de agosto e 1 de setembro. Durante a procura, até a irmã de Brian fez um pedido público para que o irmão se entregasse.
Além disso, o pai do suspeito também se uniu às forças de procura pelo filho. No dia 20 de outubro, ossadas foram encontradas no “Parque Ambiental Myakkahatchee Creek”, na Flórida, e levadas a perícia. O laudo apontou que os ossos eram de Brian.
Determinou-se que a demora para encontrar o corpo foi devido a uma inundação, que deixou o local submerso por dias. Antropólogos foram responsáveis por analisar a ossada, já que os peritos não conseguiram confirmar a causa da morte.
No dia 23 de novembro, os antropólogos confirmaram em laudo que Brian havia se suicidado com um tiro. A investigação foi encerrada no dia 21 de janeiro de 2022, após o FBI encontrar uma confissão do assassinato num caderno de notas de Brian. Ele também teria se passado por Gabby.
Com o celular de Gabby, ele enganava pessoas se passando por ela em mensagens de texto. Foi declarado oficialmente culpado. O FBI também concluiu que nenhum outro indivíduo além de Brian contribuiu para o homicídio, e que o foco era justiça para a família da vítima.
Extra: pronunciamentos do FBI e nota de confissão de Brian.
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A garota que foi sequestrada e ficou presa em uma caixa durante 7 anos:
⚠️ ATENÇÃO: O conteúdo a seguir retrata violência sexual e tortura. Caso não se sinta confortável, recomendamos que não prossiga com a leitura.
Em 1977, nos Estados Unidos, pegar carona era algo comum. As pessoas naquela época viam isso como algo normal, já que casos de sequestro ainda não haviam chamado tamanha atenção ao ponto de se tornar um problema para a polícia e a segurança pública.
Após aceitar ajuda de um desconhecido para trocar o pneu do carro, jovem é morta. Conheça o caso Mariana Bazza.
Mariana Bazza era uma jovem de 19 anos, que estudava fisioterapia em uma universidade particular de Bauru.
Dia 24 de setembro de 2019, uma terça-feira normal na vida de Mariana, a jovem foi até a academia que frequentava, na Avenida José Jorge Resegue, conhecida também como Avenida do Lago, pela manhã. Ao sair, percebeu que o pneu do seu carro estava vazio.
A misteriosa morte da família Pesseghini: teria um garoto de 13 anos sido o assassino?
No dia 5 de agosto de 2013, o casal de policiais, Andreia Regina e Luis Marcelo, foi encontrado morto, ao lado do filho de 13 anos, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini. A avó do menino, Benedita Oliveira, e a tia-avó, Bernardete Oliveira da Silva, também foram alvos da chacina.
Segundo a denúncia realizada às 18h, cinco pessoas da mesma família teriam sido assassinadas dentro da própria casa, na Brasilândia, em São Paulo. O local não foi isolado e mais de 200 oficiais estiveram presentes na cena do crime.
O caso Elliot Rodger, o incel que fez um massacre na cidade dele. “Garotas, tudo o que eu queria era te dar amor e carinho. Se eu não posso ter vocês, então vou destruí-las”
Elliot Rodger nasceu no dia 24 de julho de 1991 em Londres, Reino Unido. Aos 5 anos de idade, ele e seus pais se mudaram para Los Angeles, Califórnia (EUA), para que o pai de Elliot pudesse perseguir mais oportunidades em sua carreira como diretor cinematográfico.
Elliot descreveu sua vida, num texto autobiográfico que enviou a 34 pessoas, dentre as quais seu psicólogo, seus pais e outros familiares, amigos de infância e ex-professores, entre outros, como “uma guerra contra a cruel injustiça”.
Juntos para sempre: foi a frase deixada em um quarto de motel brasileiro. Na cama, uma menina de apenas 13 anos, com seu professor de 31, agonizando juntos até a morte, pelo "relacionamento" deles não ser aceito.
Gabriela Muratt, de apenas 13 anos, morava em Porto Alegre, era inteligente e extrovertida, uma das melhores jogadoras de vôlei de sua escola, onde cursava a oitava série. Ela morava com os pais em um bairro de classe média, e entrou em uma escola de música por amar instrumentos.
Lá, seu professor era Marcos Maronez Júnior, que tinha 31 anos e ensinava Gabriela a tocar piano. Até que, depois de um tempo, eles começaram a ficar cada vez mais próximos, e iniciaram trocas de mensagens.
O Serial Killer que se vestia com roupas femininas, máscaras de rostos maquiados e posava para fotos imitando suas vítimas mortas: BTK.
Nascido em 09 de Março em 1945, em Pittsburgh, no Kansas (EUA), Dennis Rader era o mais velho entre três irmãos. Na infância, tinha o hábito de maltratar animais, sobretudo gatos. Nessa época, se juntou ao um grupo de escoteiros e participava de atividades de jovens da igreja.
Desde jovem, ele tinha fantasias de dominação, escravidão e controle sobre mulheres. Contudo, ele levava uma vida comum. Nos anos 60, Dennis serviu a força aérea dos EUA e se tornou presidente do conselho da Igreja Luterana de Cristo. Em 1971, se casou com Paula Dietz.