“Um dia de terror”: a chacina do Rangel, quando uma família foi assassinada por conta de uma galinha.
Carlos José dos Santos e Edileuza Oliveira viviam numa casa no bairro do Rangel, em João Pessoa, (PB), juntamente ao filho do casal. Na casa ao lado viviam Moisés Soares Filho, 33 anos, Divanise Lima dos Santos, de 35, – que estava grávida de gêmeos, e os cinco filhos.
No dia 8 de julho de 2009, alguns dos filhos de Divanise e Moisés, e o filho dos seus vizinhos teriam tido uma discussão acerca de uma galinha e a quem ela pertenceria. Mais tarde, Carlos alegou que, na verdade, Moisés teria matado uma de suas galinhas e o ameaçado de morte.
Seja qual fosse a razão, Carlos decidiu se vingar do vizinho. Na madrugada do dia seguinte, munido de um facão e acompanhado pela esposa, invadiu a residência ao lado. Enquanto dormiam, Moisés e Divanise – que perderia os gêmeos – foram assassinados a golpes de uma "peixeira".
Segundo a perícia, Carlos decepou a mão de Moisés antes de o degolar. Em seguida, Edileuza pegou o facão e matou a vizinha grávida. Também foi ela quem decidiu promover um massacre, caçando e atacando os filhos do casal. Apenas dois sobreviveram à chacina.
Rayssa dos Santos, 2 anos, Ray dos Santos, 4, e Raquel dos Santos Soares, 10, morreram na local. O filho de 7 anos foi ferido no rosto, pescoço e nuca, mas foi socorrido e sobreviveu. O mais velho, de 14, pôde apenas assistir debaixo da cama enquanto sua família era massacrada.
A polícia foi acionada por vizinhos e o casal de assassinos foi preso em flagrante. Karine Tenório, jornalista que cobriu o caso, afirmou que a polícia e perícia desandaram a chorar enquanto localizavam “todos os pedaços dos corpos das vítimas, principalmente das crianças”.
Marx Cahuê Batista da Silva, capitão da PM responsável pela coordenação de policiamento na região à época do massacre, sumarizou o caso em declaração ao Portal T5: “Foi um dia de terror, pela coordenação de policiamento”. O casal foi julgado mais de um ano depois.
O julgamento ocorreu nos dias 16 e 17 de setembro. Ambos os réus confessaram o ato, mas divergiram quanto aos fatos. Inicialmente, Carlos, tentando livrar a esposa para que ela pudesse criar o filho, havia alegado que fora responsável pela consumação de todas as mortes.
Edileuza, num primeiro momento, tentou corroborar tal versão, afirmando estar dormindo durante o ato; entretanto, seus relatos foram conflitantes em diversos pontos. Eventualmente, não restaram dúvidas de que ela foi quem matou a mãe e as crianças.
Além de essa ser a convicção da perícia, o policial militar José Fausto de Oliveira relatou que, antes de morrer, Divanise lhe explicou que Carlos matou seu marido; Edileuza tornou a cena num massacre. O júri concordou com a versão e unanimemente considerou o casal culpado.
Pelos cinco homicídios qualificados (por motivo fútil e meio cruel) e pela tentativa de homicídio do filho de 7 anos, Carlos e Edileuza foram condenados a 116 e 120 anos de reclusão, respectivamente, dos quais poderão cumprir apenas 30, conforme a legislação vigente à época.
Em razão da pena extremamente extensa, terão de cumpri-la integralmente em regime fechado. Houve um plano para a construção de um santuário em homenagem às vítimas no local onde a família morava, mas a obra nunca foi concluída e o local, abandonado.
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Grupos se organizam para agredir o “profeta” Miguel Oliveira em frente à igreja.
O pregador Miguel Oliveira, de 14 anos, tem sido alvo de ameaças e protestos nos últimos dias, após a divulgação de práticas que geraram controvérsia dentro e fora da comunidade evangélica. De acordo com informações apuradas, a situação motivou a realização de manifestações em frente às igrejas onde o religioso ministra cultos, levando à necessidade de intervenção policial para garantir a segurança no local.
As tensões aumentaram após denúncias de que Miguel Oliveira estaria cobrando valores entre R$ 3 mil e R$ 30 mil para aceitar convites para pregar em outras igrejas. Também foi relatado que, durante os cultos, solicitações de doações via Pix no valor de até R$ 1 mil eram feitas aos fiéis. Outro episódio que contribuiu para a mobilização de críticas foi a alegação do pregador de possuir o dom da cura, após um culto em que incentivou uma mulher a abandonar as muletas e caminhar.
A garota que foi sequestrada e ficou presa em uma caixa durante 7 anos:
⚠️ ATENÇÃO: O conteúdo a seguir retrata violência sexual e tortura. Caso não se sinta confortável, recomendamos que não prossiga com a leitura.
Em 1977, nos Estados Unidos, pegar carona era algo comum. As pessoas naquela época viam isso como algo normal, já que casos de sequestro ainda não haviam chamado tamanha atenção ao ponto de se tornar um problema para a polícia e a segurança pública.
Após aceitar ajuda de um desconhecido para trocar o pneu do carro, jovem é morta. Conheça o caso Mariana Bazza.
Mariana Bazza era uma jovem de 19 anos, que estudava fisioterapia em uma universidade particular de Bauru.
Dia 24 de setembro de 2019, uma terça-feira normal na vida de Mariana, a jovem foi até a academia que frequentava, na Avenida José Jorge Resegue, conhecida também como Avenida do Lago, pela manhã. Ao sair, percebeu que o pneu do seu carro estava vazio.
A misteriosa morte da família Pesseghini: teria um garoto de 13 anos sido o assassino?
No dia 5 de agosto de 2013, o casal de policiais, Andreia Regina e Luis Marcelo, foi encontrado morto, ao lado do filho de 13 anos, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini. A avó do menino, Benedita Oliveira, e a tia-avó, Bernardete Oliveira da Silva, também foram alvos da chacina.
Segundo a denúncia realizada às 18h, cinco pessoas da mesma família teriam sido assassinadas dentro da própria casa, na Brasilândia, em São Paulo. O local não foi isolado e mais de 200 oficiais estiveram presentes na cena do crime.
O caso Elliot Rodger, o incel que fez um massacre na cidade dele. “Garotas, tudo o que eu queria era te dar amor e carinho. Se eu não posso ter vocês, então vou destruí-las”
Elliot Rodger nasceu no dia 24 de julho de 1991 em Londres, Reino Unido. Aos 5 anos de idade, ele e seus pais se mudaram para Los Angeles, Califórnia (EUA), para que o pai de Elliot pudesse perseguir mais oportunidades em sua carreira como diretor cinematográfico.
Elliot descreveu sua vida, num texto autobiográfico que enviou a 34 pessoas, dentre as quais seu psicólogo, seus pais e outros familiares, amigos de infância e ex-professores, entre outros, como “uma guerra contra a cruel injustiça”.
Juntos para sempre: foi a frase deixada em um quarto de motel brasileiro. Na cama, uma menina de apenas 13 anos, com seu professor de 31, agonizando juntos até a morte, pelo "relacionamento" deles não ser aceito.
Gabriela Muratt, de apenas 13 anos, morava em Porto Alegre, era inteligente e extrovertida, uma das melhores jogadoras de vôlei de sua escola, onde cursava a oitava série. Ela morava com os pais em um bairro de classe média, e entrou em uma escola de música por amar instrumentos.
Lá, seu professor era Marcos Maronez Júnior, que tinha 31 anos e ensinava Gabriela a tocar piano. Até que, depois de um tempo, eles começaram a ficar cada vez mais próximos, e iniciaram trocas de mensagens.