O garotinho de 4 anos que era torturado e foi assassinado por seu padrasto e sua própria mãe. Ele não podia comer em casa e era visto revirando lixos da escola para se alimentar.
Magdalena Luczak, de 27 anos, se mudou da Polônia para a Inglaterra em 2006, junto a um amigo e Eryk Pelka, com quem teve um relacionamento e o filho, Daniel Pelka. A família ficou junta até 2009, quando Magdalena começou a sair com Mariusz Krezolek, de 34 anos.
No início do ano seguinte, a mãe e os filhos foram morar com Mariusz, em um apartamento na cidade de Bedworth. Em janeiro de 2011, Daniel foi levado ao hospital com um braço quebrado, que Magdalena afirmou ter sido causado por uma queda enquanto a criança brincava no sofá.
Ele só foi levado ao hospital 12 horas após o acidente, tendo que ser submetido a uma cirurgia alguns dias depois. Daniel pesava 14,8 kg na data da ocorrência. Em junho, o serviço social encerrou o caso após avaliações médicas em relação ao braço quebrado.
A família se mudou para uma residência de três quartos em Coventry, onde a polícia foi chamada várias vezes devido a brigas entre Magdalena e Mariusz, em que ela o acusava de tentativas de estrangulamento e teve até mesmo um corte causado por uma faca durante uma das discussões.
Mariusz chegou a ser preso, mas foi liberado sem acusação. Magdalena também denunciou que ele usava seu computador para ver imagens indecentes de adolescentes e que já havia a estuprado diversas vezes, porém nenhum interrogatório ou prisão foi feita em relação a isso.
Em setembro de 2011, Daniel começou a frequentar o colégio, onde causou problemas devido ao comportamento abusivo em relação à comida. Os professores informaram à mãe que o garoto roubava o lanche de outros alunos e comia muitas das frutas distribuídas na escola.
Mensagens trocadas entre Magdalena e o marido em outubro do mesmo ano mostram que Daniel já estava sendo mantido em uma jaula de madeira e sendo privado de se alimentar. No mesmo mês, uma visita foi feita pela enfermeira da escola e um assistente social.
A casa estava em perfeitas condições e as crianças não aparentavam correr risco. Luczak informou aos dois visitantes que Daniel estava comendo excessivamente durante a noite e que teria lhe dado um soco ao não receber comida, o que levou a enfermeira a encaminhá-lo a um pediatra.
Magdalena constantemente desmarcava as consultas ou pedia que fossem reagendadas, não atendendo ligações dos professores, que procuravam saber sobre as faltas do garoto à escola. Nas vezes em que ia, continuava a roubar ou catar restos de comida do lixo.
Após as férias de fim de ano, Daniel retornou mais magro e foi encontrado comendo metade de um bolo que deveria ser para a comemoração do aniversário de um professor. Foi relatado que o garoto estava com uma protuberância na testa e com marcas ao redor do pescoço.
Em fevereiro, Daniel chegou à escola com os dois olhos escuros, o que levou a diretora a enviar uma carta a um pediatra e à Magdalena. Em dois dias ele foi atendido pelo médico, que não notou nenhum ferimento e afirmou que só estava um pouco magro, receitando remédio para vermes.
Após cinco dias da coloração estranha ser notada nos olhos de Pelka, mensagens entre a mãe e o padrasto mostram que ele foi submetido a uma tortura embaixo da água que o fez ficar inconsciente. Daniel também perdeu cerca de 1 kg no período de um ano.
Ainda em fevereiro, ele é visto comendo uma panqueca cheia de lama, retirada do lixo, e funcionários notaram que o garoto interagia menos e parecia mais pálido, com os olhos fundos. Em março, ele chegou a comer gelatinas de brinquedo com as quais os alunos faziam formas.
Em casa, o garotinho era mantido trancado em um pequeno quarto, sem maçaneta, para que os irmãos não o ajudassem, onde tinha que fazer suas necessidades no colchão em que dormia. Digitais encontradas na parte interna da porta mostram que Daniel tentou escapar algumas vezes.
Durante os meses que antecederam sua morte, ele era afogado em água gelada até ficar inconsciente e era submetido a espancamento regularmente por Mariusz. Além disso, era obrigado a comer grandes quantidades de sal, para que vomitasse o pouco do qual se alimentava.
Conforme os professores, ele estava tão subnutrido e ferido nas últimas semanas que parecia ser um paciente terminal com câncer. O assassinato ocorreu em 02/03/2012, quando Mariusz gritou com a criança e ela urinou na roupa, o que resultou na agressão fatal.
No depoimento de Magdalena, ela diz que tentou parar Mariusz, ameaçando levar o filho para a Polônia novamente, mas o marido a empurrou contra a parede e tentou estrangulá-la: “Mariusz bateu na parte de trás da cabeça de Daniel e ele caiu para frente’’, contou.
“Ele agarrou Daniel e o levou para o banheiro. Eu fui pegar uma roupa para o meu filho. Mariusz o limpou de uma forma desagradável e o levou para a jaula. Ele o empurrou sobre o colchão e bateu no lado direito da cabeça de Daniel”, relatou a mãe.
A morte da criança só foi notada no dia seguinte, quando não conseguiram acordá-lo, com Magdalena pesquisando na 'internet' “como cuidar de um paciente em coma’’ e “envenenamento por sal’’. A ambulância só foi chamada às 14h do dia 3 de março, pois Luczak teve medo de ser presa.
Pelka foi declarado morto no hospital, onde sua aparência chocou os médicos. No total, foram encontrados 24 ferimentos em sua cabeça e o restante do corpo, que, de acordo com um especialista, podia ser comparado ao de uma criança subnutrida de um campo de extermínio.
Magdalena e Mariusz, que tinham sido liberados, foram presos após o laudo da necrópsia, que relatava os 24 ferimentos – sendo 10 deles graves na cabeça –, subnutrição – Daniel pesava apenas 10,7 kg –, e apontava a causa da morte como lesão cerebral.
Durante o julgamento, o casal negou o crime e acusaram um ao outro. Ao ser questionada pelo júri, Magdalena afirmou que não disse a verdade ao chegar no hospital, pois estava “se protegendo e protegendo Daniel’’. Em 2013, os acusados foram condenados a 30 anos de prisão.
Ao dar a sentença, a juíza ressaltou que, em 9 semanas, não notou sinais de arrependimento em nenhum dos dois. Após a investigação, o corpo foi entregue a Eryk, pai do garoto, que só conseguiu enterrá-lo em setembro de 2013, após receber doações de uma funerária polonesa.
Em 13/07/2015, Magdalena foi encontrada morta em sua cela após cometer suicídio. No dia em questão, Daniel estaria completando seus 8 anos. Em janeiro de 2016, Mariusz morreu em decorrência de um ataque cardíaco.
O caso de Pelka gerou discussões sobre o serviço de proteção a menores da Inglaterra, impactando no aumento da supervisão dos assistentes sociais e mais treinamento aos profissionais da linha de frente, de modo a capacitá-los melhor em casos de abuso.
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Ex Big Brother é assassinada e tem seu cadáver abusado por médico legista, no necrotério.
No ano de 2008, Oksana Aplekaeva, uma ex Big Brother da Rússia, foi brutalmente assassinada e seu corpo foi encontrado à beira de uma estrada por um caminhoneiro que passava perto do local. Em 2018, 10 anos depois da morte de Oksana, uma denúncia anônima pegou todos de surpresa.
Segundo o anônimo, um funcionário teria violentado e praticado vilipêndio — ato de menosprezar ou ofender em gestos, ações ou palavras o cadáver da mulher, enquanto o corpo da mesma ficasse no necrotério.
Irmãos são presos por manterem o cadáver do pai por 6 meses em casa, no RJ.
Eles teriam escondido o corpo para continuar recebendo os benefícios financeiros dele.
Dois irmãos foram presos em flagrante na quarta-feira (21) na Ilha do Governador, zona norte do Rio de Janeiro, após a polícia encontrar o corpo do pai deles, Dario Antonio Raffaele D’Ottavio, de 88 anos, em avançado estado de decomposição dentro da residência da família. A suspeita é de que eles mantiveram o cadáver por cerca de seis meses para continuar recebendo os benefícios financeiros do idoso.
A denúncia partiu de vizinhos que estranharam o desaparecimento de Dario, que costumava jogar cartas em um parque próximo e não era visto há meses. Durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão, policiais civis da 37ª Delegacia de Polícia (Ilha do Governador) localizaram o corpo em um quarto da casa, no bairro do Cocotá. O cadáver estava sobre uma cama, em estado esquelético, e a porta do cômodo havia sido vedada com um pano para conter o odor.
Canibal arranca o coração da própria filha pequena, come e ainda tenta devolver o cadáver dela para dentro da barriga da mãe.
Em um vilarejo de Zabaikalsk, próximo à capital da República da Buryátia, na Rússia, um homem de 31 anos cometeu um crime brutal em 2015: ele matou sua própria filha, de apenas 3 meses de idade. Sob efeito da droga sintética conhecida como “spice”, o pai acreditava que a criança estava possuída por um demônio e que precisava realizar um “exorcismo”.
De acordo com relatos, ele começou agredindo a filha com uma garrafa, depois bateu repetidamente a cabeça dela contra a parede e, em seguida, jogou o corpo contra um espelho. Em estado de delírio, ele cortou o peito da bebê com um caco de vidro, arrancou o coração e o comeu cru, achando que aquilo expulsaria os demônios.
O governo do Brasil recusou um pedido dos Estados Unidos para classificar as facções PCC e CV como terroristas.
O governo brasileiro rejeitou oficialmente um pedido dos Estados Unidos para incluir as facções criminosas Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV) na lista de organizações terroristas. A solicitação partiu do Departamento de Estado norte-americano e foi encaminhada por vias diplomáticas no início deste ano.
Segundo fontes do Itamaraty, o Brasil argumentou que, embora reconheça a gravidade das ações cometidas pelas facções — como tráfico internacional de drogas, armas, sequestros e assassinatos —, elas não se enquadram na definição jurídica de terrorismo adotada pelo país. “Essas organizações têm motivação essencialmente criminosa e econômica, e não política, ideológica ou religiosa”, explicou um diplomata brasileiro sob condição de anonimato.
Moradores de um condomínio em Madureira, no Rio de Janeiro, foram informados através de um edital sobre uma taxa de R$ 1.800 a ser paga para 'traficantes' a partir deste mês.
Moradores de um condomínio localizado em Madureira, na Zona Norte do Rio de Janeiro, denunciaram ter recebido um comunicado determinando o pagamento de uma taxa mensal de R$ 1.800 a traficantes que atuam na região. Segundo os relatos, o “edital” foi entregue diretamente nas residências e estabelecia a cobrança de forma obrigatória, com ameaças implícitas em caso de descumprimento.
A ação, segundo investigações iniciais, faz parte de uma estratégia crescente adotada por facções criminosas na capital fluminense, que têm ampliado o controle territorial por meio da extorsão direta de moradores e comerciantes. Em alguns casos, os criminosos chegam a distribuir boletos ou realizar cobranças presenciais com prazos fixos para pagamento.
Conselho Tutelar proíbe o ‘pastor’ Miguel Oliveira, de 15 anos, de pregar em igrejas.
O adolescente de 15 anos, que se intitula missionário, foi proibido de fazer pregações em igrejas e nas redes sociais. A decisão foi tomada após reunião entre o Conselho Tutelar, os pais do jovem e o pastor Marcinho Silva.
Marcinho é presidente da Assembleia de Deus Avivamento Profético, denominação onde o adolescente atuava. A proibição, segundo informações, é por tempo indeterminado.