Há 28 anos, em 19 de fevereiro de 1994, falecia o pintor e franco-atirador soviético Ivan Sidorenko. Considerado o sniper mais letal do Exército Vermelho, Sidorenko foi responsável por matar mais de 500 soldados nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.
1/8
Sidorenko nasceu em 12/09/1919, em uma família de camponeses de Smolensk. Interessado por pintura desde pequeno, matriculou-se na Escola de Arte de Penza, nos arredores de Moscou. Antes que pudesse concluir sua graduação teve início a Segunda Guerra Mundial.
2/8
Convocado pelo Exército Vermelho, partiu para treinamento em uma escola de infantaria na Crimeia. Em 1941, Sidorenko lutou na Batalha de Moscou, destacando-se pela precisão dos tiros e chamando a atenção dos superiores, que o incumbiram de treinar outros snipers.
3/8
Também passou a liderar sua própria equipe de franco-atiradores nas batalhas da Frente do Báltico, causando inúmeras baixas ao exército nazista, além de destruir blindados, automóveis e tratores com munição incendiária.
4/8
Incomodados com os estragos causados pelo sniper artista, os nazistas despacharam um time de atiradores para tentar neutralizá-lo. Durante uma missão na Estônia em 1944, Sidorenko foi gravemente ferido, permanecendo hospitalizado quase até o fim da guerra.
5/8
Mesmo após sua recuperação, seus superiores - que o enxergavam como um treinador insubstituível - não permitiram que voltasse aos campos de batalha.
6/8
Sidorenko passou a atuar exclusivamente como instrutor de tiro, tendo formado mais de 250 franco-atiradores para o Exército Vermelho. Ao término da guerra, Sidorenko foi condecorado com o título de Herói da União Soviética.
7/8
Após requisitar sua dispensa do Exército Vermelho, estabeleceu-se no Oblast de Cheliabinsk, nos Montes Urais, onde trabalhou como supervisor numa mina de carvão. Em 1974, mudou-se para o Daguestão, onde faleceu em 19 de fevereiro de 1994.
8/8
• • •
Missing some Tweet in this thread? You can try to
force a refresh
Há 644 anos, o padre John Ball era enforcado e esquartejado na Inglaterra. Ele foi um dos líderes da Revolta dos Camponeses — uma insurreição de 60 mil trabalhadores contra o regime de servidão e os senhores feudais. Leia mais no @operamundi
@operamundi A eclosão da pandemia de Peste Negra em meados do século 14 teve um profundo impacto sobre a estrutura socioeconômica da Inglaterra feudal. A doença causou um verdadeiro colapso demográfico no país, dizimando cerca de 50% da população inglesa.
2/25
A mortalidade elevada gerou uma grave escassez de mão de obra na agricultura. Com menos trabalhadores disponíveis, o salário dos camponeses começou a subir. Entre 1340 e 1380, o poder de compra real dos trabalhadores rurais cresceu cerca de 40%.
Há 236 anos, a população de Paris invadia, saqueava e destruía a Bastilha — a fortaleza medieval utilizada como prisão pela monarquia. O episódio é considerado o marco inicial da Revolução Francesa. Contamos essa história hoje no @operamundi
Tributária dos avanços das ideias iluministas e da fragilização da autoridade da Igreja e do Antigo Regime, a Revolução Francesa teve como elemento de ignição imediata a grave crise política, social e econômica que assolou a França no fim do século XVIII.
2/26
As péssimas colheitas, o alto custo de vida e o desemprego alimentavam a insatisfação popular em relação à monarquia e o ressentimento contra a aristocracia francesa, ao passo que a burguesia reivindicava a ampliação de seu poder político.
Há 202 anos, em 2 de julho de 1823, as tropas portuguesas eram derrotadas em Salvador e a Independência da Bahia era proclamada. O triunfo foi fundamental para consolidar a emancipação política do Brasil. Contamos essa história hoje no @operamundi
A independência brasileira foi o capítulo final do processo de emancipação iniciado após a transferência da corte portuguesa para o Rio. A invasão de Portugal pelas tropas de Napoleão forçou D. João VI a transferir a administração do império português para o Brasil.
2/25
Esse processo culminou com a elevação do Brasil ao status de Reino Unido a Portugal. Com a eclosão da Revolução Liberal do Porto e o retorno de João VI a Lisboa, o Brasil vislumbrou o risco de perder sua relativa autonomia.
Há 24 anos, falecia o geógrafo Milton Santos. Um dos maiores intelectuais do Brasil no século 20, ele foi um dos fundadores da geografia crítica e desenvolveu diversos trabalhos pioneiros nesse campo do saber. Contamos sua história no @operamundi
Filho de Adalgisa Umbelina e Francisco Irineu, Milton Santos nasceu em 3 de maio de 1926, na cidade de Brotas de Macaúbas, na região da Chapada Diamantina. Foi alfabetizado por seus pais, ambos professores, e aprendeu em casa noções básicas de álgebra e francês.
2/25
Aos 10 anos, Milton se mudou para Salvador e ingressou como aluno interno no Instituto Baiano de Ensino. Influenciado pelo professor Oswaldo Imbassay, interessou-se desde cedo pela geografia. Aos 15 anos já atuava como monitor da matéria, auxiliando os colegas mais novos.
Há 113 anos, nascia Alan Turing. Ele é o pai da ciência da computação e ajudou a quebrar a criptografia nazista na 2ª Guerra. E mesmo sendo um herói, foi perseguido por sua homossexualidade e submetido à castração química. Leia mais no @operamundi
Alan Mathison Turing nasceu em 23 de junho de 1912 em Londres, no Reino Unido. Ele era o filho caçula de Julius Mathison Turing, um funcionário do Serviço Civil Indiano, e de Ethel Sara Stoney, descendente de uma família da pequena nobreza britânica.
2/28
Desde cedo, Turing demonstrou enorme curiosidade científica e um talento precoce para a resolução de problemas. Aos 13 anos, ele ingressou na Sherborne School, um prestigioso internato de Dorset. Foi lá que, 3 anos depois, ele conheceu Christopher Morcom, seu primeiro amor.
De tempos em tempos, um país se torna alvo da campanha de satanização movida pela imprensa e pelas potências ocidentais, a fim de justificar guerras e intervenções. O alvo da vez é o Irã. Vamos então aprender um pouco sobre esse país que você está sendo instado a odiar.
1/30
Localizado no Sudoeste Asiático (ou Oriente Médio), o Irã é o 18º maior país do mundo (pouco maior do que o Peru) e o 17º mais populoso (um pouco mais que Alemanha). É um país de alto desenvolvimento humano, com um IDH de 0,799 — maior do que Brasil (0,786) e China (0,797).
2/30
A população iraniana é marcada pela diversidade étnica. Ao contrário do que é frequentemente propalado pela imprensa, o Irã não é uma nação árabe. A maior parte dos iranianos são persas. O país também abriga grupos significativos de azeris, guiláquis, curdos, judeus, etc.