Esta mulher assassinou seus 5 filhos afogados em uma banheira durante uma psicose pós-parto. Ela chegou a ligar para o marido e informar que era uma mãe ruim por ter assassinado seus pequenos.
Andrea Kennedy – Yates ao casar-se –, nascida em 2 de julho de 1964 em Houston, no Texas, conheceu Rusty Yates aos seus 25 anos, nos apartamentos em que moravam. Ela trabalhava como enfermeira em um hospital oncológico e ele, na época, era um engenheiro de sistemas da NASA.
Ambos se apaixonaram e decidiram morar juntos pouco tempo depois, dedicando-se ao estudo religioso e às orações. Quando se casaram, em abril de 1993, eles disseram aos convidados que planejavam ter tantos filhos quanto a natureza lhes proporcionasse.
Ex-capitã do time de natação, Andrea parou de nadar quando teve seu segundo filho e, de acordo com amigos, tornou-se mais reclusa e parou de correr diariamente, algo que ficou mais evidente quando anos depois, o casal decidiu educar seus até então, quatro filhos em casa.
Em 1996, o casal mudou-se para a Flórida, devido a uma nova oportunidade de emprego que Rusty conseguira. Sob influência de um líder religioso, eles venderam sua casa e passaram a morar em um trailer, voltando para Houston no ano seguinte, mantendo a mesma moradia.
Michael Woroniecki era um ministro viajante que pregava que o papel da mulher era derivado do pecado de Eva, além de dizer que, mães ruins destinadas ao inferno criam crianças ruins que também irão para o inferno. Andrea acatou radicalmente as ideias de Michael, preocupando Rusty
Em 1998, o casal comprou um ônibus de Michael, que viria a ser a casa da família; em junho de 1999, Andrea realizou sua primeira tentativa de suicídio. Ela ligou para Rusty e pediu que ele voltasse rápido para casa e, ao chegar, o marido a encontrou mastigando os próprios dedos.
No dia seguinte, Andrea teve de ser internada por tomar uma dose exagerada de comprimidos, sendo diagnosticada com depressão e liberada após receber a prescrição de um antidepressivo, o qual ela recusou tomar quando voltou para casa.
Além de se automutilar, ela passou a acreditar que personagens de desenhos falavam com ela, que haviam câmeras de vídeo pela casa e que a voz do ‘Satanás’ lhe mandava matar seus filhos. Andrea também se recusou a alimentar as crianças, dizendo que elas estavam comendo demais.
Um mês após a primeira tentativa de suicídio, com uma faca em seu pescoço, Andrea implorou para que Rusty a deixasse morrer, tendo que ser internada novamente. Ela permaneceu em estado catatônico por 10 dias e foi diagnosticada com psicose pós-parto.
O tratamento com antipsicótico trouxe melhorias a Andrea, com Rusty afirmando que ela parecia com a mulher que havia conhecido, entretanto, o médico avisou ao casal que uma outra gravidez poderia agravar o caso e causar um comportamento ainda mais psicótico.
A família, preocupada com a saúde de Andrea, pediu que Rusty comprasse uma casa e que não voltassem ao ônibus. Com a nova moradia, ela apresentou uma boa recuperação, voltando às suas atividades antigas como cozinhar, caminhar, nadar e socializar.
A pedido de Rusty, Andrea parou de tomar o antipsicótico em 2000 e engravidou novamente. Mary nasceu e Yales estava lidando bem com a maternidade, até seu pai falecer. Após o ocorrido, ela não falava, comia ou alimentava Mary, voltando a praticar a automutilação e ler a Bíblia.
Sua próxima internação ocorreu em março, mas o tratamento com antipsicóticos não durou muito porque, de acordo com seu novo psiquiatra, ela não parecia psicótica. Em maio ela foi liberada novamente, com sua mãe passando a ajudá-la com os cuidados das crianças.
Rusty acreditava que ser supervisionada o tempo inteiro atrasaria a recuperação de Andrea, então passou a deixá-la sozinha por 1 hora todos os dias, quando saía para o trabalho. No dia 20/06/2001, durante sua hora sozinha, Andrea cometeu o assassinato de seus cinco filhos.
Enquanto tomavam café da manhã e aguardavam pela avó, as crianças foram levadas uma por uma até a banheira, começando por Paul, de 3 anos. Ele era chamado de ‘Perfect Paul’, por ser o filho favorito da mãe e dar menos trabalho. Luke e John, de 2 e 5 anos, foram os próximos.
Os três foram afogados na banheira e colocados na cama em seguida, já sem vida. Mary, que tinha 8 meses, foi a 4ª vítima, e o mais velho, com 7 anos, foi a última, mas assim que Noah viu o corpo da irmã flutuar na água, perguntou à mãe o que estava acontecendo.
De acordo com Andrea, Noah foi o único a lutar. Ele tentou escapar ao correr, mas foi capturado, e conseguiu emergir da água duas vezes antes de perder a luta. “Ele saiu da água e disse alguma coisa, era algo como 'me desculpe', mas não consegui ouvir direito’’, disse ela.
Após matá-lo, Andrea colocou o corpo de Mary junto aos outros três irmãos, abraçada a John, e deixou Noah flutuando na banheira. Ela ligou para a polícia e pediu que viessem imediatamente, sem emoção ao responder os questionamentos feitos. Logo depois, ela contatou seu marido.
“Ela disse que eu precisava voltar para a casa e eu perguntei se alguém estava ferido, ela falou que sim e eu perguntei ‘Quem?’ e ela disse ‘As crianças’. Quando perguntei qual, ela respondeu que “todas elas’’. Meu coração simplesmente afundou.’’, relatou Rusty sobre a ligação.
Quando a polícia chegou no local, os corpos pareciam carinhosamente colocados na cama, com Mary descansando a cabeça no ombro de Noah e ele com os braços ao redor dela, a segurando. Afirmando não ser uma boa mãe, Andrea confessou o crime.
Ela acreditava que as crianças não estavam se desenvolvendo corretamente devido a criação e que ela merecia ser punida por isso, além de que, afogá-los os livrariam do Satanás e os levariam para Deus, para que ficassem seguros.
Seu julgamento, ocorrido em 2002, durou 3 semanas. Ela foi considerada culpada por homicídio capital, mas, ao invés da pena de morte, o júri a condenou a prisão perpétua, devido a um falso testemunho que foi descoberto durante a audiência de condenação.
A testemunha citou um episódio de ‘Law&Order’, que teria sido exibido horas antes do crime, onde uma mãe com depressão pós-parto assassinava o filho em uma banheira, mas foi comprovado que esse episódio nunca existiu, o que influenciou na pena.
Em janeiro de 2005, o tribunal de apelações exigiu outro julgamento devido ao falso testemunho, com o novo júri a considerando inocente do assassinato por motivos de insanidade. De acordo com uma psiquiatra, Andrea estava entre os 5 pacientes mais doentes que ela já havia visto.
Yates foi encaminhada a um hospital psiquiátrico de segurança mínima, onde vive atualmente. Em 2004, Rusty deu entrada no divórcio, mas continua a ligar todo mês para a ex-esposa, tendo a perdoado. Para ele, foi a doença que matou seus filhos, não ela.
O caso provocou um debate sobre doenças mentais, depressão pós-parto e a definição legal de insanidade mental no Texas. Os advogados acreditam que uma maior conscientização foi o que a possibilitou ser inocentada, com o julgamento sendo um marco no tratamento de doenças mentais.
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Conselho Tutelar proíbe o ‘pastor’ Miguel Oliveira, de 15 anos, de pregar em igrejas.
O adolescente de 15 anos, que se intitula missionário, foi proibido de fazer pregações em igrejas e nas redes sociais. A decisão foi tomada após reunião entre o Conselho Tutelar, os pais do jovem e o pastor Marcinho Silva.
Marcinho é presidente da Assembleia de Deus Avivamento Profético, denominação onde o adolescente atuava. A proibição, segundo informações, é por tempo indeterminado.
Ele estuprava crianças, quebrava as mãos. Com uma faca, ele mutilava os dedos, amputava as mãos, os olhos, as orelhas e, por fim, as degolava ainda vivas. Pedofilia, estupro e assassinato: La bestia, um dos piores serial killers da história.
Luis Alfredo Garavito nasceu em 25 de janeiro de 1957, em Génova — cidade localizada no sul de Quindío, na Colômbia. Fazia parte de uma grande família, sendo o mais velho dos sete filhos do casal Rosa Delia Cubillos e Manuel Antonio Garavito.
O rapaz cresceu em um ambiente muito pobre e violento, tendo sido criado de modo cruel pelo pai — que contava com o esteriótipo alcoólatra e agressivo. Aparentemente, o menino era vítima de violência física e psicológica por parte do mesmo, sendo constantemente abusado.
Grupos se organizam para agredir o “profeta” Miguel Oliveira em frente à igreja.
O pregador Miguel Oliveira, de 14 anos, tem sido alvo de ameaças e protestos nos últimos dias, após a divulgação de práticas que geraram controvérsia dentro e fora da comunidade evangélica. De acordo com informações apuradas, a situação motivou a realização de manifestações em frente às igrejas onde o religioso ministra cultos, levando à necessidade de intervenção policial para garantir a segurança no local.
As tensões aumentaram após denúncias de que Miguel Oliveira estaria cobrando valores entre R$ 3 mil e R$ 30 mil para aceitar convites para pregar em outras igrejas. Também foi relatado que, durante os cultos, solicitações de doações via Pix no valor de até R$ 1 mil eram feitas aos fiéis. Outro episódio que contribuiu para a mobilização de críticas foi a alegação do pregador de possuir o dom da cura, após um culto em que incentivou uma mulher a abandonar as muletas e caminhar.
A garota que foi sequestrada e ficou presa em uma caixa durante 7 anos:
⚠️ ATENÇÃO: O conteúdo a seguir retrata violência sexual e tortura. Caso não se sinta confortável, recomendamos que não prossiga com a leitura.
Em 1977, nos Estados Unidos, pegar carona era algo comum. As pessoas naquela época viam isso como algo normal, já que casos de sequestro ainda não haviam chamado tamanha atenção ao ponto de se tornar um problema para a polícia e a segurança pública.
Após aceitar ajuda de um desconhecido para trocar o pneu do carro, jovem é morta. Conheça o caso Mariana Bazza.
Mariana Bazza era uma jovem de 19 anos, que estudava fisioterapia em uma universidade particular de Bauru.
Dia 24 de setembro de 2019, uma terça-feira normal na vida de Mariana, a jovem foi até a academia que frequentava, na Avenida José Jorge Resegue, conhecida também como Avenida do Lago, pela manhã. Ao sair, percebeu que o pneu do seu carro estava vazio.
A misteriosa morte da família Pesseghini: teria um garoto de 13 anos sido o assassino?
No dia 5 de agosto de 2013, o casal de policiais, Andreia Regina e Luis Marcelo, foi encontrado morto, ao lado do filho de 13 anos, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini. A avó do menino, Benedita Oliveira, e a tia-avó, Bernardete Oliveira da Silva, também foram alvos da chacina.
Segundo a denúncia realizada às 18h, cinco pessoas da mesma família teriam sido assassinadas dentro da própria casa, na Brasilândia, em São Paulo. O local não foi isolado e mais de 200 oficiais estiveram presentes na cena do crime.