Nenhuma outra região do planeta tem um histórico tão longo de intervenções operadas pelos Estados Unidos quanto a América Latina.
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Desde o século XIX, os países latino-americanos foram submetidos a uma série de guerras, invasões, desmembramentos territoriais, colonização, operações de mudança de regime, imposição de ditaduras, massacres, genocídios, ações de espionagem, sabotagem,...
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desestabilização de governos e corrupção das instituições. Os Estados Unidos nunca esconderam o fato de que se atribuem um direito natural de explorar e intervir na América Latina para assegurar seus interesses sempre que necessário.
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Essa concepção foi moldada a partir de 3 ideias desenvolvidas pela sociedade estadunidense desde o séc. XVIII. A primeira é a teoria do Excepcionalismo Americano - a crença de que os Estados Unidos são um país qualitativamente diferenciado de todas as outra nações do mundo.
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A segunda é a doutrina do Destino Manifesto, que expressa a ideia de que o povo estadunidense foi eleito por Deus para "civilizar" a América.
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A terceira, por fim, é a Doutrina Monroe, que reduz o continente americano à condição da "esfera de influência" estadunidense, a zona "natural" para a imposição da hegemonia política, cultural e econômica dos Estados Unidos.
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Essas 3 ideias constituem os alicerces do domínio imperialista estadunidense sobre a América Latina, muito bem exemplificado em uma famosa frase do republicano William Howard Taft, 27° presidente dos EUA: "Não está distante o dia em que três estrelas e três listras...
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...em três pontos equidistantes demarcarão nosso território: um no Polo Norte, outro no Canal do Panamá e o terceiro no Polo Sul. Todo o hemisfério será de fato nosso, em virtude da nossa superioridade racial, que já é moralmente nossa”.
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Há 105 anos, em 09/05/1920, nascia a revolucionária cubana Celia Sánchez. Estrategista e coordenadora logística da guerrilha, ela exerceu papel fundamental na viabilização da Revolução Cubana. Contamos sua história hoje, no @operamundi
Celia nasceu em Media Luna, uma cidade na província de Oriente, em uma família de classe média alta. Era filha de Acacia Manduley e do médico Manuel Sánchez. A mãe de Celia faleceu quando ela ainda era pequena, deixando 8 filhos.
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A visão de mundo de Celia foi bastante influenciada por seu pai. Liberal humanista e admirador das ideias de José Martí, Manuel costumava atender gratuitamente os pacientes pobres nos grotões de Cuba e criticava energicamente as injustiças sociais no país.
A União Soviética foi o país que mais contribuiu para a derrota do nazismo. Nenhuma outra nação lutou em tantas frentes e venceu tantas batalhas. E o esforço do Ocidente para apagar esse grandioso legado é descomunal. Leia mais no @operamundi
“Sem os Estados Unidos, a libertação nunca teria acontecido”, disse Donald Trump nesta quarta-feira, na véspera do Dia da Vitória — data em que se celebra a rendição incondicional da Alemanha nazista e o fim da Segunda Guerra Mundial na Europa.
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A frase de Trump é apenas a adição mais recente a um extenso catálogo de declarações revisionistas que buscam, ao mesmo tempo, apagar o papel da União Soviética na luta contra o regime nazista e exagerar a contribuição dos Estados Unidos e de seus aliados no Ocidente.
Há 133 anos, nascia Josip Broz Tito, um dos maiores líderes socialistas do século XX. Marechal Tito comandou a luta contra o regime nazista nos Balcãs e liderou o governo revolucionário da Iugoslávia. Contamos sua história hoje no @operamundi
Josip Tito nasceu em 7 de maio de 1892 em Kumrovec, na Croácia, à época parte do Império Austro-Húngaro. Envolveu-se ainda jovem com o movimento operário, filiando-se ao sindicato dos metalúrgicos e ao Partido Social-Democrata da Croácia.
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Em 1913, ingressou no Exército Austro-Húngaro, onde galgou rápida ascensão. Após a eclosão da Primeira Guerra, combateu as tropas da Rússia na Frente Oriental. Ferido em combate, foi capturado pelos russos e enviado para um campo de trabalhos forçados nos Montes Urais.
O ambiente era tétrico — e não havia como ser diferente, com tantos corpos dissecados à mostra. Mas o que era para ser uma visita a uma exposição sobre anatomia humana se tornaria um pesadelo para Kim Smith. Entre os vários corpos ali expostos, ela reconheceu o seu filho.
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O caso ocorreu em Los Angeles, nos Estados Unidos. Há anos, a exposição "Real Bodies" é uma das principais atrações do hotel e cassino Horseshoe. Um grande sucesso de público e de faturamento — vendida como uma exposição educacional sobre o corpo humano.
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A exposição exibe órgãos e corpos humanos reais, dissecados e embalsamados com uso de uma técnica chamada plastinação. A empresa responsável pela mostra afirma que os corpos são adquiridos legalmente e que são provenientes de pessoas que sofreram mortes naturais.
♫ Não boto bomba em banca de jornal
Nem em colégio de criança
Isso eu não faço não ♪
A música do Legião é bem conhecida. O episódio que ela evoca nem tanto. Entre 1980 e 81, militares brasileiros realizaram dezenas de atentados a bomba contra alvos civis.
Segue a lista🧶⬇️
Os ataques eram parte de uma campanha conduzida pelos militares da chamada "linha dura", incomodados com o processo de abertura política no país. Além de aterrorizar a população, eles pretendiam criar pretextos para restaurar o aparato repressivo dos Anos de Chumbo.
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18 de janeiro de 1980: uma bomba-relógio foi plantada no Hotel Everest, no Rio de Janeiro. O alvo era o líder trabalhista Leonel Brizola, que iria se hospedar no local. O artefato foi descoberto e desarmado antes da explosão.
Segue o fio sobre o que o governo Lula está fazendo para expandir e fortalecer o SUS — e que muita gente, pelo visto, não tá sabendo.
O orçamento da saúde que era de R$ 160 bilhões em 2022, no governo Bolsonaro, saltou para R$ 245 bilhões esse ano — 85 bilhões a mais.
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O orçamento discricionário da saúde — isso é, os gastos não obrigatórios — mais do que dobraram entre 2022 e 2024. Passaram de R$ 23,85 bilhões para R$ 55,39 bilhões.
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O governo Lula mais do que dobrou o número de profissionais contratados pelo programa Mais Médicos (aumento de 105%). São 13 mil médicos a mais no SUS, justamente nas regiões de maior vulnerabilidade social.