O assassinato brutal de duas turistas por um trio ligado ao grupo terrorista Estado Islâmico. Os autores gravaram um vídeo decapitando-as.
Louisa Vesterager Jespersen, 24, e Maren Ueland, 28, eram mochileiras que visitavam o Marrocos, no Norte da África, em uma jornada planejada de um mês, em que, juntas, pretendiam fazer turismo, praticar montanhismo e trocar experiências culturais.
Louisa era dinamarquesa e Maren, norueguesa. Ambas se conheceram no curso de bacharel em vida ao ar livre, cultura e ecofilosofia, na Universidade do Sudeste da Noruega, onde fizeram amizade e começaram a planejar um cronograma de viagens para realizarem juntas.
A viagem ao Marrocos estava no cronograma das duas mulheres e, dessa forma, fora realizada. Elas chegaram ao país no dia 9 de dezembro de 2018, como turistas, com a intenção de realizar uma expedição através das paisagens da Cordilheira do Atlas, que contorna toda a região.
Lá, pretendiam se aventurar nas áreas montanhosas, e, principalmente, escalar o monte Jbel Toubkal, considerado o pico mais alto de todo o Norte da África, localizado na área de preservação do Parque Nacional Toubkal.
Para isso, se hospedaram num hotel no vilarejo de Imlil, lugar muito popular entre os turistas que pretendem visitar a região, e lá ficaram por cerca de uma semana. Após isso, Louisa e Maren prepararam seus equipamentos, seguindo rumo à expedição no monte.
A rota das jovens era muito longa e envolvia passar a noite acampando nas montanhas para prosseguir viagem ao amanhecer. Infelizmente, ao deixarem o vilarejo naquele dia, nunca mais retornaram com vida.
Os fatos que ocorreram entre a partida das mulheres e o terrível homicídio que estaria por vir são desconhecidos. No entanto, o crime pôde ser investigado devido ao terrível ato desumano incorporado a ele.
No mesmo período em que Louisa e Maren estavam no Marrocos, um vídeo postado por 4 homens circulava as redes sociais. Nele, todos que aparecem declararam apoio ao grupo terrorista ISIS e falaram, furiosos, acerca da guerra contra o terror que ocorria entre EUA e Iraque.
Em determinado momento do vídeo, um dos terroristas diz: “Continuaremos lutando contra os inimigos de Alá, onde quer que vocês estejam. Não há escapatória”.
Esses mesmos homens seriam os que, na noite de 16 de dezembro de 2018, executariam o assassinato das jovens turistas, enquanto elas acampavam nas regiões montanhosas do Parque Nacional Toubkal.
Os detalhes do crime cometido não vieram de uma investigação profunda, muito menos de testemunhas. Simplesmente, os terroristas filmaram todo o ato de execução de Louisa e Maren, postando o vídeo posteriormente em um site com conteúdo de execuções do ISIS.
Durante o vídeo, vê-se claramente o ambiente onde ambas as mulheres estão. Elas gritam desesperadas e 3 dos 4 homens do primeiro vídeo aparecem nas filmagens, próximos à barraca onde Louisa e Maren dormiam.
As duas jovens parecem estar imóveis no chão, provavelmente detidas, enquanto os terroristas dizem palavras de ameaça em francês, como: “Vocês são inimigas de Alá” e “Vingança pelos nossos irmãos em Hajin”.
O que ocorre a seguir é chocante, já que o aparentemente líder do trio toma a frente, segurando uma faca, e executa friamente a jovem Louisa Vesterager, com diversos golpes sequenciais no pescoço, até decapitá-la completamente.
Ao longo desse processo, o que pode ser ouvido torna-se um pesadelo, pois, em meio aos berros de Maren, a voz sufocante de Louisa vai aos poucos tornando-se mais seca. Já ao fim da execução, ouve-se, quase como um suspiro agonizante, a palavra “Mama” sair de sua boca.
No dia seguinte - 17 de dezembro de 2018 - um casal de turistas franceses, que faziam uma caminhada pela região, encontraram os corpos das vítimas, próximos à barraca: o de Louisa decapitado e o de Maren com um corte profundo no pescoço.
Com a denúncia das testemunhas, as equipes de peritos locais iniciaram a missão pela retirada dos corpos da área. De igual modo, a polícia começou as investigações em busca dos culpados pelos homicídio.
Algumas testemunhas do vilarejo de Imlil foram entrevistadas e, dentre elas, um hoteleiro afirmou ter visto 3 homens, aparentemente sem-tetos, próximos de onde as mulheres pretendiam acampar.
Com a posterior descoberta do vídeo de execução de Louisa, as denúncias e uma identificação de um dos terroristas - encontrada no acampamento das vítimas - não demorou muito para os investigadores chegarem aos suspeitos.
Abdesamad Ejud, vendedor ambulante de 25 anos, Yunes Uaziyad, carpinteiro de 27 anos, e Rashid Afati, carpinteiro de 33 anos, foram presos como culpados pelo homicídio, juntamente a outros 20 homens, que tinham suspeitas de envolvimento no crime.
Durante o julgamento, Abdesamad confessou o crime do trio. Ele confirmou ter decapitado Louisa Vesterager em nome de seus ideais e disse, ainda, que Yunes era o culpado pela morte de Maren, enquanto Rashid tinha gravado todo o vídeo da execução.
Mais tarde, ainda seria confirmado que Abderrahim Jayali, de 33 anos, seria o 4º homem no primeiro vídeo postado pelo grupo terrorista, e, também, que ele teria acompanhado o trio até certo ponto na região do assassinato, abandonando-os antes do crime ser cometido.
Através de solicitações de um abaixo-assinado popular, o Tribunal Marroquino de Primeira Instância condenou o trio terrorista à pena de morte, que já era vigente no país desde 1993, mas que, até então, não havia tido nenhum caso ao qual pudesse ser aplicada.
O caso do homicídio de Louisa Vesterager e Maren Ueland comoveu e revoltou muitas pessoas ao redor do mundo, inclusive Glen Martin, namorado de Louisa, que escreveu um texto em homenagem a jovem, dias após o crime ter ocorrido.
Em seu perfil no Facebook, ele diz: “Milhares de velas podem ser acesas a partir de uma única. Você era essa única vela, Louisa”.
Na sua última mensagem gravada em vida, Louisa aparece animada, feliz e com pensamentos otimistas sobre o seu futuro. Hoje, os governos da Dinamarca e Noruega lamentam a morte das duas jovens, assim como todos que ganham ciência sobre o caso.
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Conhecido como “O Canibal”, Joseph Roy Metheny nasceu no dia 2 de março de 1955 em Baltimore, Maryland, nos EUA. Joe, como era conhecido, tinha 5 irmãos e perdeu o pai em um acidente de carro quando tinha apenas 6 anos.
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Ex Big Brother é assassinada e tem seu cadáver abusado por médico legista, no necrotério.
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Segundo o anônimo, um funcionário teria violentado e praticado vilipêndio — ato de menosprezar ou ofender em gestos, ações ou palavras o cadáver da mulher, enquanto o corpo da mesma ficasse no necrotério.
Irmãos são presos por manterem o cadáver do pai por 6 meses em casa, no RJ.
Eles teriam escondido o corpo para continuar recebendo os benefícios financeiros dele.
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A denúncia partiu de vizinhos que estranharam o desaparecimento de Dario, que costumava jogar cartas em um parque próximo e não era visto há meses. Durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão, policiais civis da 37ª Delegacia de Polícia (Ilha do Governador) localizaram o corpo em um quarto da casa, no bairro do Cocotá. O cadáver estava sobre uma cama, em estado esquelético, e a porta do cômodo havia sido vedada com um pano para conter o odor.