Não é fácil a vida do empresário ucraniano. Vocês lembram do caso do Shopping Gorodok, em Kiev? O coitadinho do proprietário sofreu um ataque hacker e algum malvado projetou uma suástica na escadaria de led bem na véspera de uma passeata de neonazistas com tochas na cidade!
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Teve tb o caso do Café Essco, em Tchernivtsi, oeste da Ucrânia. O café, situado em uma antiga sinagoga, lançou um novo logotipo pra lembrar o efeito energizante da bebida, mas por pura coincidência o símbolo ficou idêntico à insígnia rúnica da SS - a tropa paramilitar nazista!
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Somente depois que tinham estampado o logotipo da SS no menu, nas sacolas, na porcelana, na fachada, nas embalagens os proprietários notaram que era inadequado e foram cancelados, tadinhos.
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Logo, logo, alguém vai dizer que o projeto de restauração do Hotel Bandershtadt, em Ivano-Frankivsk, oeste da Ucrânia, faz referência à insígnia rúnica das SS e à gigantesca parada nazista que ocorreu na cidade em 1943... ai, ai, essa cultura do cancelamento, viu...
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Infelizmente, existe muita má vontade com a Ucrânia. O chefe de segurança do Corpo Nacional foi acusado de ser neonazista só porque saiu por aí com uma camiseta com a imagem de Hitler e a expressão "Adolfkvlt". Gente, é só o nome de uma banda! Não tem nada a ver com nazismo!
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Agora deram pra reclamar que as crianças ucranianas enviadas para o acampamento mantido pela organização paramilitar neonazista Batalhão de Azov são obrigadas a usar camisetas com o símbolo nazista do Sol Negro. E se eles forem ocultistas ou neopagãos?
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Não é porque criança é obrigada a usar símbolo nazista em acampamento onde aprende a manusear fuzil que existe algo estranho acontecendo. Deixem de ser paranoicos e enxergar maldade em tudo!
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Tudo bem que os milicianos neonazistas de Batalhão de Azov são colocados pra doutrinar crianças nas escolas e distribuir propaganda fascista, mas isso não significa que o governo ucraniano não esteja interessado em preservar a inocência e a pureza das crianças.
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O governo ucraniano incentiva desde cedo a formação moral e o culto à memória do país. Tudo bem que às vezes são heróis um pouco contestáveis, como esse monumento ao genocida nazista Yaroslav Stetsko, responsável por exterminar 100 mil judeus durante a Segunda Guerra.
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A Ucrânia é um país como qualquer outro, com pessoas que estudam, trabalham, se divertem. Claro, algumas atrações são questionáveis, como o número absurdo de concertos de bandas nazistas como Asgardsrei, onde há homenagens a Hitler e letras clamando pelo extermínio dos judeus.
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Na edição de 2019 do Asgardsrei teve até um altar para Adolf Hitler decorado com bandeiras nazistas. Mas, veja bem, isso não quer dizer necessariamente que exista uma permissividade pró-nazista na Ucrânia...
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As crianças também participam de atividades recreativas nos acampamentos da milícia neonazista Batalhão de Azov, onde aprendem a repetir saudações nazistas como "Sieg Heil", manusear fuzis e cantar músicas sobre empilhar os cadáveres dos russos.
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Os ucranianos também gostam de futebol. Nessa partida em Lviv, podemos ver a torcida gritando o lema da Organização dos Nacionalistas Ucranianos, instituição colaboracionista da Alemanha nazista: "Glória à Nação, Morte aos Inimigos. Glória à Ucrânia, Glória aos Heróis".
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Ocorre que os ucranianos são muito distraídos. Quando foram colocar o calçamento nesse parque infantil na cidade de Kremenchug, mal perceberam que o padrão formava uma suástica, acredita? Ai, ai, como são avoados.
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Há 105 anos, em 09/05/1920, nascia a revolucionária cubana Celia Sánchez. Estrategista e coordenadora logística da guerrilha, ela exerceu papel fundamental na viabilização da Revolução Cubana. Contamos sua história hoje, no @operamundi
Celia nasceu em Media Luna, uma cidade na província de Oriente, em uma família de classe média alta. Era filha de Acacia Manduley e do médico Manuel Sánchez. A mãe de Celia faleceu quando ela ainda era pequena, deixando 8 filhos.
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A visão de mundo de Celia foi bastante influenciada por seu pai. Liberal humanista e admirador das ideias de José Martí, Manuel costumava atender gratuitamente os pacientes pobres nos grotões de Cuba e criticava energicamente as injustiças sociais no país.
A União Soviética foi o país que mais contribuiu para a derrota do nazismo. Nenhuma outra nação lutou em tantas frentes e venceu tantas batalhas. E o esforço do Ocidente para apagar esse grandioso legado é descomunal. Leia mais no @operamundi
“Sem os Estados Unidos, a libertação nunca teria acontecido”, disse Donald Trump nesta quarta-feira, na véspera do Dia da Vitória — data em que se celebra a rendição incondicional da Alemanha nazista e o fim da Segunda Guerra Mundial na Europa.
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A frase de Trump é apenas a adição mais recente a um extenso catálogo de declarações revisionistas que buscam, ao mesmo tempo, apagar o papel da União Soviética na luta contra o regime nazista e exagerar a contribuição dos Estados Unidos e de seus aliados no Ocidente.
Há 133 anos, nascia Josip Broz Tito, um dos maiores líderes socialistas do século XX. Marechal Tito comandou a luta contra o regime nazista nos Balcãs e liderou o governo revolucionário da Iugoslávia. Contamos sua história hoje no @operamundi
Josip Tito nasceu em 7 de maio de 1892 em Kumrovec, na Croácia, à época parte do Império Austro-Húngaro. Envolveu-se ainda jovem com o movimento operário, filiando-se ao sindicato dos metalúrgicos e ao Partido Social-Democrata da Croácia.
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Em 1913, ingressou no Exército Austro-Húngaro, onde galgou rápida ascensão. Após a eclosão da Primeira Guerra, combateu as tropas da Rússia na Frente Oriental. Ferido em combate, foi capturado pelos russos e enviado para um campo de trabalhos forçados nos Montes Urais.
O ambiente era tétrico — e não havia como ser diferente, com tantos corpos dissecados à mostra. Mas o que era para ser uma visita a uma exposição sobre anatomia humana se tornaria um pesadelo para Kim Smith. Entre os vários corpos ali expostos, ela reconheceu o seu filho.
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O caso ocorreu em Los Angeles, nos Estados Unidos. Há anos, a exposição "Real Bodies" é uma das principais atrações do hotel e cassino Horseshoe. Um grande sucesso de público e de faturamento — vendida como uma exposição educacional sobre o corpo humano.
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A exposição exibe órgãos e corpos humanos reais, dissecados e embalsamados com uso de uma técnica chamada plastinação. A empresa responsável pela mostra afirma que os corpos são adquiridos legalmente e que são provenientes de pessoas que sofreram mortes naturais.
♫ Não boto bomba em banca de jornal
Nem em colégio de criança
Isso eu não faço não ♪
A música do Legião é bem conhecida. O episódio que ela evoca nem tanto. Entre 1980 e 81, militares brasileiros realizaram dezenas de atentados a bomba contra alvos civis.
Segue a lista🧶⬇️
Os ataques eram parte de uma campanha conduzida pelos militares da chamada "linha dura", incomodados com o processo de abertura política no país. Além de aterrorizar a população, eles pretendiam criar pretextos para restaurar o aparato repressivo dos Anos de Chumbo.
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18 de janeiro de 1980: uma bomba-relógio foi plantada no Hotel Everest, no Rio de Janeiro. O alvo era o líder trabalhista Leonel Brizola, que iria se hospedar no local. O artefato foi descoberto e desarmado antes da explosão.
Segue o fio sobre o que o governo Lula está fazendo para expandir e fortalecer o SUS — e que muita gente, pelo visto, não tá sabendo.
O orçamento da saúde que era de R$ 160 bilhões em 2022, no governo Bolsonaro, saltou para R$ 245 bilhões esse ano — 85 bilhões a mais.
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O orçamento discricionário da saúde — isso é, os gastos não obrigatórios — mais do que dobraram entre 2022 e 2024. Passaram de R$ 23,85 bilhões para R$ 55,39 bilhões.
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O governo Lula mais do que dobrou o número de profissionais contratados pelo programa Mais Médicos (aumento de 105%). São 13 mil médicos a mais no SUS, justamente nas regiões de maior vulnerabilidade social.