Mineração em terras indígenas pode ser votada HOJE na Câmara, sem qualquer discussão e mesmo com 86% da população já ter se declarado contra.
O atropelo é por conta de uma mentira que Bolsonaro e aliados estão repetindo - mas a ciência refuta.
Explico e digo o que fazer:
Lira vai falar com líderes HOJE, pra tentar levar o PL 191, que libera mineração hidrelétricas, trangênicos etc. em terras indígenas pro plenário. Significa que vão votar sem discutir e sem ouvir os indígenas.
Saíram importantes dados refutando o "argumento" de que seria preciso explorar potássio em terras indígenas. Nesta thread juntei matérias da @mcfernandes, da @miriamleitao e do @AndreBorges_JOR a esse respeito.
Esse PL é absolutamente nocivo. Não só para as terras indígenas, mas para todos nós, que sentiremos os efeitos da explosão do desmatamento, por exemplo. Sem falar que é inconstitucional.
Aqui, juntei contribuições de especialistas sobre o PL 191/2020
E o que fazer? Precisamos pressionar os parlamentares. Esse PL não pode passar. Fiquem de olho na mobilização da @ApibOficial, a @CoiabAmazonia e das lideranças indígenas nas redes. Apoie! Lembrando: 86% da população já se declarou contra mineração em TI:
Entendem, então, por que aumentou o interesse das mineradoras na exploração predatória de terras indígenas? E o que vimos em 2019 reflete a situação grave de hoje. #PL191Não
Vejam matéria sobre dados recém publicados pela @ApibOficial e @amazonwatch dw.com/pt-br/interess…
Mostrando que não conhece a Constituição, o ministro de Minas e Energia disse que PL de Bolsonaro que abre as terras indígenas pra mineração 'corrige lacunas' da Carta Magna.Vou deixar aqui algumas notas técnicas e análises de especialistas sobre inconstitucionalidade do PL 191👇🏼
Aliás, assim que saiu o PL 191, em fev 2020, 23 organizações assinaram nota afirmando a inconstitucionalidade da matéria e expondo os principais problemas do texto. Entre as orgs estavam @ApibOficial@socioambiental@CoiabAmazonia@ciminacional
Nova thread de notícias sobre garimpo ilegal em terras indígenas. O que saiu de importante entre 28/11 e 05/12? O que ficou de fora?
Esse assunto é fundamental para 2022. Mas nem os presidenciáveis e nem nós mesmos estamos prontos pra essa conversa.
Bora?Segue o🧶
Começo com dados importantes (e muito dolorosos) sobre as terras dos Munduruku. Dados do @GreenpeaceBR apresentados por @distopi em 01/12 mostram que em 5 anos o garimpo destruiu mais de 600km de rios na TI Munduruku.
(Comentário nos próximos tweets) noticias.uol.com.br/meio-ambiente/…
Os dados do Greenpeace merecem ainda comentário mais aprofundado. Vejam o que o gráfico abaixo indica sobre 2018. Uma análise crítica do que acontece agora na região precisa levar esse ano em consideração por vários motivos. 2 estudos não foram mencionados na matéria (prox tweet)
Viram a matéria do @showdavida sobre a situação crítica da saúde Yanomami em meio à invasão de 20 mil garimpeiros? (Link a seguir)
Alguns pontos pra lembrar e não cair no discurso bolsonarista de que a atividade favorece indígenas, e de que o garimpo é dos garimpeiros 🧶:
1) a matéria fala brevemente, mas prestemos atenção: garimpo é "empreendimento"! Precisa de muita grana pra arcar com maquinário, insumos e logística. Quem sustenta e manda naquilo são empresários. Contratam táxi aéreo a 200mil por semana, p ex - como @amazonia_real já mostrou.
2) a matéria menciona por alto o cerco dos garimpeiros contra indígenas, a violência decorrente disso e a insegurança absurda. Não fala (não era o foco) que tem facção criminosa lá. Lavando dinheiro. Usando a logística pro tráfico. Atacando indígenas. A quem serve o garimpo?
Já que a @secomvc resolveu apelar para a retórica do "não te contaram, mas nós te contamos", vamos começar a desmenti-la falando do que ela não está contando sobre a atuação do governo em relação aos Yanomami?
Seguem alguns fatos 🧶:
1) Isolados foram mortos por garimpeiros na TI Yanomami; crianças morreram em decorrência da presença do garimpo ilegal; indígena foi atropelado por avião de garimpo;garimpeiros atacaram durante meses comunidades Yanomami. Links a seguir.