Aqui não trabalhamos com "disse-me-disse" e estamos sempre trazendo as principais notícias. Então vem com a gente no resumo dos escândalos envolvendo o Ministério da Educação e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.
No dia 05 de abril ocorreu o recuo do governo federal na licitação dos ônibus escolares (Aqueles superfaturados, olha o fio aqui para recordar). Horas antes do pregão o custo dos veículos foi reduzido. A ação foi do Tribunal de Contas da União.
A Câmara dos Deputados discutiu a possibilidade de convocar Ciro Nogueira para dar explicações sobre o esquema do Bolsolão do Busão. Isso porque Nogueira se reuniu com Marcelo Ponte, presidente do FNDE, dias antes da retomada da licitação. politica.estadao.com.br/noticias/geral…
Outro assunto que teve bastante repercussão foi a aquisição, por parte dos diretores do FNDE, de carros que custavam 30 vezes os seus salários. Os carros foram adquiridos após eles assumirem seus cargos. politica.estadao.com.br/noticias/geral…
E também tivemos a audiência da Comissão de Educação do Senado que não contou com a presença dos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos. Eles não compareceram a sessão do dia 07 de abril e a Comissão ouviu apenas o presidente do FNDE.
O presidente do FNDE, Marcelo Ponte, foi ouvido no Senado e alegou conhecer os pastores de agendas do MEC, contudo negou saber de algo referente a atuação deles nos esquemas. Sobre o pregão dos ônibus superfaturados, Ponte disse que o pregão seguia o processo da CGU. 👀
Ainda tivemos o requerimento da #CPIdoMEC, cujas assinaturas estão em um movimento... vamos chamar de pitoresco. Após @randolfeap obter as 27 assinaturas necessárias para instalação, "misteriosamente" dois senadores do Podemos resolveram retirar suas assinaturas.
O senador Oriovisto alegou que a retirada de sua assinatura foi pelo temor de usarem a CPI como "palanque eleitoral". Já o senador Styvensom (até momento que esse tweet foi escrito) não havia se manifestado sobre sua desistência.
Ciro Nogueira dando entrevista para a Folha e alegando que a corrupção seria "virtual" já que nada teria sido empenhado ou desviado. E para ele se tratam de narrativas (estavam com saudade desse termo?)
Mais de 3 mil escolas sem obras concluídas, mas o governo anunciou (e autorizou) construção de outras 2 mil. Políticos estão usando isso em suas pré-campanhas, mas somente 1% dos recursos foram empenhados.
A empreiteira Engefort tem conquistado a maioria das concorrências de pavimentação do governo Bolsonaro em diferentes licitações, nas quais participou sozinha ou na companhia de uma empresa de fachada registrada em nome do irmão de seus sócios.
Até agora, o governo reservou cerca de R$ 620 milhões do Orçamento para pagamentos à empresa — o valor total já quitado a ela soma R$ 84,6 milhões. Apesar do volume, a empresa é uma caixa-preta e silencia sobre seus contratos e a firma de fachada usadas nas concorrências.
A construtora, com sede em Imperatriz, sul do Maranhão, explodiu em verbas na atual gestão e sob Bolsonaro foge de sua tradição ao obter também contratos para asfaltamento longe de sua base.
Fãs de BTS são conhecidos por seu engajamento em causas sociais e políticas e com a campanha pró-título de eleitor no Brasil não está sendo diferente. Nesta sexta-feira (08) projeções foram realizadas em prédios de seis capitais.
As intervenções usaram a tag #TiraOTítuloArmy com trechos de canções da banda. A ação foi organizada pelo grupo Army Help The Planet, que reúne voluntários em causas sociais e ambientais.
Não é a primeira grande ação do grupo, que anteriormente já angariou donativos para ONGs no Pantanal e insumos médicos para hospitais do Amazonas.
Após retirada de assinaturas dos senadores Oriovisto Guimarães e Styvenson Valentim, ambos do Podemos, agora foi o senador Weverton do PDT que retirou sua assinatura do requerimento para instalação da #CPIdoMEC.
Oriovisto (Podemos-PR) argumentou no Twitter que a CPI poderia virar palanque eleitoral. (Observação da adm: ele ocultou respostas da postagem com críticas ao seu posicionamento). O senador Styvensom (Podemos-RN) usou o mesmo argumento de seu correligionário.
O senador Weverton (PDT-MA) retirou seu apoio, segundo a assessoria do parlamentar ele não teria subscrito o documento e a assinatura não teria sido lançada no sistema. A assessoria ainda nega que a retirada do apoio tenha relação com pressões do governo federal.
Criado no Rio de Janeiro com custo de R$ 1,7 milhão aos cofres públicos o gabinete criado para Jair Bolsonaro (PL) está sem uso desde o início do mandato. O valor para pagar servidores que fazem expediente no local saiu do caixa da União.
Quatro funcionários trabalham no escritório, que fica no Centro. No gabinete ainda há salas utilizadas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, quando este viaja ao RJ. Na quinta-feira (7) a reportagem do Extra foi ao local e não encontrou servidores.
A reportagem contatou a capitã da Marinha Andrea de Almeida Porto, assessora especial da Presidência no Rio, que alegou "coincidência" sobre a ausência de servidores e afirmou que eles estão todos os dias no gabinete.
Até o momento o governo federal lançou uma série de medidas com impactos de aproximadamente RS 160 milhões na economia. As medidas miram a tentativa de aumentar a popularidade de Jair Bolsonaro(PL) que estava em queda nos últimos meses.
O péssimo desempenho em pesquisas com baixa intenção de voto, levou o Planalto a mirar no eleitorado de menor poder aquisitivo. Saque do FGTS para trabalhadores com carteira assinada, créditos para mulheres, vale-gás, redução da conta de luz foram medidas eleitoreiras.
A estratégia não é nova e já foi realizada em governos anteriores, tanto que a queda média da pobreza em anos eleitorais pé de 12,82%. Vale lembrar que após o pleito a pobreza sobe, única exceção foi 2007 onde a pobreza seguiu caindo mesmo após o pleito.
Os senadores Oriovisto Guimarães e Styvenson Valentim, ambos do Podemos, retiraram suas assinaturas do requerimento de abertura da #CPIdoMEC. Oriovisto afirmou que a CPI poderia ser usada de palanque eleitoral, já Styvenson ainda não havia se pronunciado.
Ciro Nogueira, da Casa Civil, está incumbido de operação para evitar a CPI e chamou as denúncias de "disse-me-disse". Vale lembrar que não se tratam de boatos: há áudios, depoimentos de prefeitos licitações com sobrepreço, kits robóticas em escola sem água encanada, entre outros.
Uma operação para evitar que investigações ocorram no âmbito de uma CPI, mostram apenas a preocupação do Planalto com as denúncias.