Homens brancos do 1% mais rico têm mais renda que todas as mulheres negras do país. Quer entender onde a branquitude entra nisso? Segue o #fio:
"O pensamento da política econômica é branca e é masculina...É dever do Estado pensar em políticas que atendam todas as demandas sem discriminação de raça, classe e gênero." @waleska_miguel
O racismo é um sistema complexo de dominação que, por um lado, confere aos brancos a posição de privilégio das estruturas políticas, econômicas, sociais e jurídicas, e por outro, aos negros os lugares de menor estima social.
Não há um problema do negro a ser enfrentado, e sim, das relações raciais geradoras dessas desigualdades.
É fundamental que um projeto que atue no campo das relações raciais no Brasil encare a problemática da branquitude em suas dimensões simbólicas e materiais de dominação.
O Observatório da Branquitude produz e dissemina conhecimento, de maneira contínua e sistemática, para popularizar o debate sobre branquitude e suas consequências para as desigualdades raciais.
Das 304 universidades públicas do Brasil, 295 têm reitores brancos. Esse é um problema causado pela branquitude. Segue o #fio para entender:
"Isso não é por acaso, é uma marca do racismo estrutural. Não podemos naturalizar isso. O fato de hoje eu estar como reitora da Uezo não pode ser colocado como “um esforço meu” no sentido de insinuar que quem não conseguiu é porque não se esforçou."
Luanda Moraes
A sobrerrepresentação, ou seja, a representação excessiva de pessoas brancas em espaços de poder exemplifica e gera desigualdades raciais. Racializar a discussão sobre poder no Brasil é um caminho importante para decifrarmos a permanência da branquitude nesses espaços.