A linhagem da dengue mais disseminada no mundo – chamada de genótipo cosmopolita do sorotipo 2 – foi identificada pela primeira vez no Brasil, na cidade de Aparecida de Goiânia (GO). A cepa está presente na Ásia, no Oriente Médio e na África.
A informação foi divulgada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), parceira institucional do Instituto Todos pela Saúde (ITpS).
A identificação da linhagem foi feita pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Goiás (Lacen-GO) em fevereiro, a partir de uma amostra de um caso de dengue coletada no fim de novembro de 2021.
A chegada da cepa preocupa porque nós não temos imunidade, já que a linhagem nunca circulou no país. A suspeita é de que ela tenha entrado no Brasil por meio de viagens intercontinentais partindo da Ásia.
Trata-se do segundo registro oficial do genótipo cosmopolita do sorotipo 2 nas Américas. Em 2019, o Peru enfrentou um surto da doença causada pela cepa. #Ciência#dengue#fiocruz
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A OMS registrou em 20 países, até terça-feira (dia 10), 348 casos prováveis da hepatite aguda grave ainda sem causa definida que está atingindo principalmente crianças de até 10 anos. Há outros 70 casos em investigação, pendentes de classificação, em outros 13 países.
No Brasil, 16 casos são investigados.
Os sistemas de saúde dos países e a OMS ainda não sabem a origem dos casos de hepatite aguda grave.
O Instituto Todos pela Saúde (ITpS) analisou dados de 195.123 testes realizados por Dasa, DB Molecular e HLAGyn, entre 1/2/22 e 30/4/22, para diagnóstico de infecções causadas por SARS-CoV-2, Influenza A/B ou Vírus Sincicial Respiratório (VSR).
Os testes moleculares (RT-PCR e Flowchip) detectam partes específicas de genomas virais. Eles provêm principalmente das regiões Sudeste e Centro-Oeste (~95%). Nas últimas três semanas, os dados gerais mostram proporções maiores de testes com resultado positivo (em vermelho).
Na última semana (23 a 30/4), entre os testes positivos, 94,7% revelaram infecções por SARS-CoV-2 (covid-19) e 4,6% apontaram o VSR (Vírus Sincicial Respiratório). Entre os 1.665 testes positivos naquela semana, apenas 8 (0,5%) indicaram infecções por Influenza.
O Brasil registrou oito mortes e 47.281 casos prováveis de chikungunya, uma alta de 40% em relação ao mesmo período de 2021. Os dados são do Ministério da Saúde e foram divulgados no boletim epidemiológico 16, que reúne informações de 2 de janeiro a 23 de abril de 2022. 🧶👉
No país foram registrados 22,2 casos por 100 mil habitantes. A maior taxa foi observada na região Nordeste (65,9 casos por 100 mil), seguida pelo Centro-Oeste (15,6) e Norte (8,4).
Em relação às mortes, seis foram no Ceará, uma no Maranhão e outra no Mato Grosso do Sul. Há 12 óbitos em investigação, no Ceará (2), na Bahia (2), em São Paulo (2), na Paraíba (1), em Pernambuco (1), em Minas Gerais (1), em Mato Grosso do Sul (1), em Mato Grosso (1) e Goiás (1).
Entre 1/12/21 e 22/1/22, os laboratórios DB Molecular, Dasa e CDL realizaram 89.050 testes de covid-19. Entre 15 e 22/1, 6.199 amostras foram positivas, sendo 6.117 (98,7%) casos prováveis da Ômicron, detectados em 299 municípios de 22 UFs.
Dados de RT-PCR (Thermo Fisher) apontam que atualmente no Brasil quase todos os casos de covid-19 são causados pela sublinhagem BA.1 da Ômicron. A introdução da sublinhagem BA.2 é provável, o que levará à redução da frequência de casos com perfil SGTF (curva verde abaixo, BA.1).
Até o fim da semana 2 (15/1), nenhum caso da sublinhagem BA.2 havia sido detectado nos estados brasileiros. Essa forma da variante Ômicron é mais transmissível que a BA.1 e segue se disseminando no mundo, já sendo observada em ao menos 57 países.
A variante Ômicron do SARS-CoV-2 é altamente transmissível e fez aumentar novamente os números de casos positivos e de mortos no Brasil, assim como em outros países.
As vacinas que foram desenvolvidas nos últimos dois anos reduzem muito a chance de ocorrência de casos graves e de mortes, mas não impedem a infecção. E precisamos lembrar que as crianças mais novas estão começando a ser vacinadas agora.
Monitoramento de Ômicron
Com dados dos laboratórios DB Molecular e Dasa, 32.946 amostras foram testadas para covid-19 de 1/12/21 a 1/1/22. Na última semana do período, 337 amostras foram positivas, sendo 312 casos prováveis de Ômicron (92,6%), detectados em 80 municípios (9 UFs).
Os dados que apresentamos aqui foram obtidos por meio de um teste RT-PCR Especial (Thermo Fisher), disponível principalmente na rede privada. Apesar dos vieses inerentes à amostragem, a Ômicron pode ter alcançado prevalência acima de 60% já na última semana de 2021.
Em comparação com nosso último relatório, observa-se um aumento no número de casos prováveis, bem como de estados e municípios com detecção da variante Ômicron.