Há indícios que apontam para a possibilidade de um teste nuclear norte-coreano em breve, seria o sétimo desde a sua primeira detonação em 2006 e o primeiro desde 2017. Como é que um dos países mais pobres do mundo se tornou uma potência nuclear? THREAD
A ambição norte-coreana de ter as suas próprias armas nucleares é antiga. Entre o final dos anos 50 e os anos 60, Kim Il Sung tentou - sem sucesso - que URSS e China partilhassem a sua tecnologia nuclear com Pyongyang.
Dois acordos científicos de cooperação com a URSS traduzem-se na construção de um reactor experimental em Yongbyon. Enquanto isso, a Coreia do Sul começa a albergar armas nucleares americanas e inicia esforços infrutíferos para ter a sua própria arma nuclear.
Isto deveria ser uma resposta ao @disputatore mas como tem interesse público (pelo menos para as pessoas que não são omniscientes), fica aqui uma contribuição relevante vinda de pessoas com experiência no tema:
Thread da profª Mary Elise Sarotte sobre a sua obra Not One Inch: America, Russia, and the Making of Post-Cold War Stalemate, acerca das negociações em torno da reunificação alemã e o papel da NATO na arquitectura de segurança europeia:
Thread do prof Paul Poast que apresenta uma série de pontos de vista distintos (incluindo o do livro da profª M.E. Sarotte) e aborda as diferenças de interpretação entre os EUA e URSS/Rússia:
Evito comentar artigos de opinião na imprensa portuguesa porque são apenas isso - artigos de opinião. Quando tratam de um tema sobre o qual eu tenho alguns conhecimentos, abro uma excepção:
A coluna de @carmoafonso afirma que racionalizámos o papel das armas nucleares e a diabolização do outro. Discordo: são instrumentos políticos para a afirmação de potências.
Por isso a decisão sobre a sua utilização pertence a chefes de estado/governo, não aos militares.
Não é a primeira vez que esta foto, com uma mensagem semelhante, gera movimento no twitter português.
A verdade é que Portugal pós-25/4 não pretendia sair da NATO - pelo contrário, a NATO e os EUA em particular tiveram problemas com a presença de Portugal na Aliança.
Após o 25 de Abril, o governo português manteve que Portugal iria continuar a cumprir as suas obrigações internacionais, incluindo os seus compromissos na Aliança Atlântica. Havia, contudo um problema: a presença de membros do PCP nos governos provisórios.
Um governo de um país da NATO com membros comunistas (próximos de Moscovo) punha em causa a coesão e segurança da Aliança, temendo-se um efeito de contágio aos outros países do sul da Europa (nomeadamente Itália, e o possível entendimento entre o PCI e Aldo Moro).
Regular reminder: Russia is not fighting fascism in Ukraine - Russia is a state where elements of fascism and violent ethnic nationalism are prevalent, and it supports fascists in Europe & North America too:
I've known for a long-time that fascists & nazis are easy to find in Russia, as well as plenty of examples of vile racism, xenophobia, anti-semitism, you name it.
I did not know the head of Roscosmos was one of them - and he previously served as Russia's ambassador to NATO.
...and here's a German far-right MP meeting the self-proclaimed minister of foreign affairs of the Russian-controlled puppet state of Donetsk. It's not the first he gets to express his fondness for Russian rule.