"Yma o Hyd", canção nacionalista galesa, embalou o estádio em Cardiff. A força da torcida ajudou Gales a voltar a uma Copa após 64 anos.
Escrita em 1983, a canção, que significa "ainda aqui" em português, foi um resgate da língua e da cultura galesa. Agora, também do futebol.
Dafydd Iwan compôs "Yma o Hyd" em 1983, desilidido com o futuro da cultura galesa após um referendo indicar que 80% do país era contra a criação de um parlamento próprio.
"Apesar de tudo, nós ainda estamos aqui", diz a letra.
Mas assim como na Escócia, o governo de Margaret Thatcher teve impactos muito negativos no País de Gales.
Buscando autonomia, os galeses começaram a se reencontrar com sua cultura. "Yma o Hyd" se tornou um hino. Hoje, não há quem não a conheça.
As jogadoras mexicanas Stephany Mayor e Bianca Sierra, que chegaram a sofrer lesbofobia juntas na seleção num passado recente, começaram o mês do orgulho LGBTQIA+ com uma grande notícia:
Elas, que atuam no Tigres, foram para Las Vegas e se casaram, segundo anunciaram nas redes.
Mayor e Sierra se conheceram em 2009, na seleção sub-20 do México. 4 anos depois, se reencontraram na seleção profissional e começaram a namorar.
Em 2014, tornaram o relacionamento público, tornando-se as primeiras atletas abertamente homossexuais do México.
Veio a Copa de 2015
O treinador da seleção era Leonardo Cuéllar, que foi "o cara" do futebol feminino do México por quase duas décadas. Foi ele, é claro, que descobriu o futebol das duas e enxergou potencial selecionável em ambas.
Mas, ao saber do relacionamento entre Mayor e Sierra, não gostou.
Hungria e Inglaterra se enfrentam daqui a pouco em Budapeste, pela Nations League. É uma revanche de partida do ano passado, pelas Eliminatórias da Copa, quando houve atos racistas da torcida húngara.
Supostamente, é uma partida "de portões fechados". Mas só supostamente.
A UEFA puniu a Hungria com três partidas de portões fechados pelos atos racistas durante a Euro, o que convenhamos, é muito pouco por tudo o que vimos:
Mas como assim o jogo é "supostamente" de portões fechados?
A Puskas Arena ainda deve receber cerca de 30 mil pessoas, com sua capacidade sendo de 67 mil. Isso porque foi permitido que crianças de até 14 anos fossem à partida gratuitamente.
A rivalidade entre Barcelona e Real Madrid cresceu durante a ditadura franquista.
O Barcelona se tornou símbolo do orgulho catalhão, da resistência à proibição até do idioma local. O Real, da capital, simbolizava a unidade espanhola.
Johan Cruyff é personagem dessa história.
Quando brigou com o técnico do Ajax, Cruyff foi alvo de clubes grandes de toda a Europa.
O Barcelona o levou por 920 mil libras, na época a contratação mais cara da história.
Cruyff escolheu os catalães sobre o Real Madrid porque "não poderia jogar no clube apoiado por Franco".
Quando contratou Cruyff em 1973, o Barcelona não vencia o título nacional havia mais de uma década.
O craque holandês logo mudou os rumos. Levou os catalães a uma brilhante campanha em 1973/74. Mas não poderia participar de uma partida fundamental, no Santiago Bernabéu.
O sorteio de sexta da autobiografia do grande Johan Cruyff, publicada no Brasil pela @EdGrandeArea, será aberto para TODOS os assinantes do Copa. Sim, em TODAS as categorias de apoio.
Todo mês, sorteamos livros para quem assina por R$ 30 ou mais nosso financiamento coletivo em apoia.se/copaalemdacopa
Mas, no caso desse livraço, por ser um sorteio EXTRA no mês de abril, será aberto mesmo pra quem assina com R$ 5 ou R$ 15! Não dá pra perder!
Em apoia.se/copaalemdacopa, você fica sabendo de todas as categorias de assinatura e quais são seus benefícios. Além de sorteio de livro mensal, tem também acesso a material exclusivo sobre futebol, política e história produzido pelo Copa!
As famosas fotos de Johan Cruyff fumando no vestiário no intervalo da final da Copa do Mundo de 1974 não são verdadeiras.
Trata-se de imagens do ator Reinold Scholten van Aschat, que interpretou Cruyff numa série de televisão chamada "Johan: de logisch is anders".
Cruyff, é claro, era um fumante inveterado. Tanto que faleceu vítima de câncer de pulmão em 2016.
Existem várias outras fotos de Cruyff fumando, o que ajudou a conferir um status de verdade às imagens da série de televisão, que logo se tornaram padrão ao ilustrar o craque.
Nós, inclusive, erramos e caímos no truque de achar que as fotos são reais no nosso fio de mais cedo, sobre a não ida de Johan Cruyff à Copa de 1978. Pedimos desculpas por isso e agradecemos ao @espremealaranja, que nos alertou.