Nesta quinta-feira (23), a Câmara dos Deputados promove audiência pública para discutir sobre os impactos da tese do marco temporal na vida dos povos indígenas. Realizamos algumas reportagens que revelam as consequências da tese para estes povos. #MarcoTemporalNão
#MarcoTemporalNão Em 2021, a líder Guarani Kaiowá, Kunã Aranduhá, fez um protesto em frente ao STF com outras lideranças indígenas. “Se isso [Marco Temporal] passa, eles conseguem explorar o que resta, invadindo mais uma vez o nosso território”. agen.pub/marcotemporal
Em entrevista exclusiva, Wairimu Nderitu, da ONU, destacou a tese do “Marco Temporal” e os projetos visando à regularização da mineração em TIs como preocupações especiais, já que podem levar ao “despejo” das populações indígenas. #MarcoTemporalNãoagen.pub/nderitu
#MarcoTemporalNão A Pública ligou os pontos e descobriu que advogado que representa ruralistas no julgamento do processo sobre terras indígenas no STF também é advogado do ministro Gilmar Mendes.
🔗agen.pub/mudrovitsch
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Indígenas do Vale do Javari se reuniram ontem (23) na frente da coordenação regional da Funai de Atalaia do Norte (AM) com faixas e cartazes para pedir proteção à região e Justiça para os assassinatos de Bruno Pereira, Dom Phillips e Maxciel Pereira. 🔗agen.pub/protestofunai
O ato reuniu cerca de 200 indígenas, que também criticaram o governo federal e o presidente do órgão em Brasília, Marcelo Xavier. Cartazes pediram “fora Xavier”.
O cacique kanamari Eduardo Dyanim falou ao microfone: “Aqui na região do Itaquaí, no [rio] Curuçá, queremos a presença do Estado, da Polícia Federal, do Exército, do Ibama pra fazer a proteção do nosso território. Porque se um indígena morrer, a gente vai reagir também”.
🚨A rede social trumpista Gettr está, desde o ano passado, patrocinando eventos políticos que apoiam a campanha de reeleição de Jair Bolsonaro (PL), organizados pelo Instituto Conservador Liberal (ICL). Postagens oficiais da rede promovem motociatas. 🔗agen.pub/gettr
Comandada pelo ex-assessor de Donald Trump, Jason Miller, a rede social está patrocinando eventos planejados pelo ICL, think tank do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e do advogado e ex-assessor do Ministério da Educação, Sérgio Sant’Ana.
A plataforma forneceu apoio em pelo menos 4 encontros promovidos pela entidade entre setembro e junho: 2 conferências importadas dos EUA, os CPACs – autointitulado o “maior evento conservador do país” – e 2 congressos conservadores regionais, chamados de Brasil Profundo.
📢Cansado do silêncio da PF, um familiar do indigenista Maxciel Pereira, ex-servidor da Funai assassinado a tiros aos 35 anos na cidade de Tabatinga (AM) em 2019, resolveu ir a campo tentar colher informações sobre os mandantes e executores do crime. 🧶agen.pub/investigacaoma…
“Não teve perícia nem nada. Nós recebemos o corpo do Maxciel do jeito que chegou da rua. Nós tivemos que limpar. Já pensou a família ter que fazer isso? Era pra ir pro IML, fazer exame de balística, fazer exame criminal pra poder criar uma peça incriminatória”, contou o parente.
Com a repercussão internacional do assassinato de Bruno e Dom, os familiares de Max esperam, enfim, uma solução para o inquérito do ente querido, que já dura quase três anos.
🚨Equipes da Agência Pública, lideradas pelos repórteres @cirobarros1 e @rubensvalente, estão na Amazônia, no Vale do Javari, para investigar e tentar esclarecer as circunstâncias do desaparecimento de Dom Phillips e Bruno Pereira. 🧶 agen.pub/valedojavari
A primeira descoberta envolve Amarildo da Costa Oliveira, apelidado de “Pelado”, suspeito de desaparecimento do jornalista e do indigenista. Documento obtido pela Pública revela que ele relatou a peritos da Polícia Civil ter sofrido tortura em sua prisão. agen.pub/pelado
Em um laudo que consta do auto de prisão de Amarildo, obtido pela reportagem (o processo está sob sigilo), respondendo a quesitos, os peritos médicos da Comarca de Atalaia do Norte da Polícia Civil do Amazonas relatam o ocorrido.
🚨Justiça obrigou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), a reconhecer paternidade de filha com doença rara, fruto de relacionamento extraconjugal que teve em 2002. Mãe recorreu ao Estado para bancar remédio essencial para tratamento de convulsões. agen.pub/filhalira
A Agência Pública teve acesso à decisão judicial de primeira instância, publicada em dezembro de 2010, que o obrigou a assumir a paternidade , após teste de DNA, quando a menina já tinha 7 anos de idade.
Em 2008, a mãe entrou com uma “Ação de Investigação de Paternidade Cumulada com Alimentos” contra o então deputado estadual. Segundo documento, ela teria relatado que não conseguiu ter acesso a Arthur Lira para contar da gestação.
Levantamento inédito da Pública mostra que o Vale do Javari — onde desapareceram o repórter Dom Philipps e o indigenista Bruno Pereira — é também onde está a maior multa por pesca ilegal de pirarucu realizada pelo Ibama no Amazonas. agen.pub/pirarucujavari
Dez milhões de reais. Esse foi o valor de apenas uma multa aplicada em 2019 pelo Ibama sobre o transporte ilegal de carne do peixe pirarucu na região do Vale do Javari, no oeste do Amazonas.
Segundo o @JornalOGlobo, Bruno Pereira vinha sofrendo tentativas de intimidação por pescadores ilegais de pirarucu e tracajás da região, entre elas, um bilhete enviado à Univaja, para a qual o indigenista trabalha, com ameaças a ele e Beto Marubo, coordenador da entidade.